O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF pode ser impactado pelo voto divergente do ministro Luiz Fux. Fux, que divergiu de seus colegas ao questionar o foro privilegiado de ex-presidentes, pode abrir espaço para que a defesa de Bolsonaro solicite que o caso seja analisado por todos os ministros ou formule recursos mais consistentes. Embora sua posição não altere diretamente o resultado, ela pode ser usada politicamente para alegar falhas no processo. Divergências isoladas como a de Fux podem, portanto, fornecer fundamentos para contestar a validade do julgamento e estender as discussões jurídicas.

O deputado Nikolas Ferreira, do PL-MG, comparou a situação de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal a 'Pelé sendo julgado por cinco argentinos'. Em sua crítica, ele destacou que quatro dos ministros da 1ª Turma foram indicados pelo PT, incluindo Cristiano Zanin, ex-advogado de Lula, e Flávio Dino, ex-ministro de Justiça. Nikolas argumentou que Alexandre de Moraes, relator do caso e mencionado como 'parte interessada', também deveria ser reavaliado, devido aos conflitos de interesse. O julgamento de Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe, pode resultar em penas severas se ele for condenado.

O primeiro dia do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus por suposta tentativa de golpe de Estado focou na intervenção do governo dos EUA, com recados diretos a Trump e a ausência de Bolsonaro devido a problemas de saúde. O ministro Alexandre de Moraes destacou que o STF não se submeterá a interferências externas e criticou a organização criminosa envolvida. A discussão sobre a validade da delação do tenente-coronel Mauro Cid, peça central do processo, também se destacou, com controvérsias sobre a veracidade de seus depoimentos. As defesas pediram absolvições.

O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro ocorrerá entre os dias 2 e 12 de setembro, com transmissão ao vivo pela BBC News Brasil e canais do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro é um dos oito réus acusados de tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A sessão contará com a participação de cinco ministros do STF que ouvirão as acusações da Procuradoria-Geral da República, seguidas pelas defesas. Se condenado, Bolsonaro pode enfrentar até 40 anos de prisão. Ele aguarda o julgamento em prisão domiciliar imposta por Alexandre de Moraes devido a descumprimentos anteriores.

A revista britânica 'The Economist' apresenta Jair Bolsonaro em sua capa, destacando seu julgamento como uma 'lição de democracia' para a América Latina, marcado para 2 de setembro. A reportagem enfatiza que o Brasil exemplifica a recuperação de democracias em um contexto global de corrupção e autoritarismo. Bolsonaro é comparado ao 'Trump dos trópicos', e a revista critica a interferência feita por Trump em apoio ao ex-presidente brasileiro. A edição sugere que, apesar do fracasso do golpe, os políticos brasileiros desejam seguir as regras políticas e promover reformas em vez de desestabilizar o sistema.

Sean 'Diddy' Combs foi considerado culpado em duas das cinco acusações apresentadas em seu julgamento, que ocorreu nesta quarta-feira (2). O júri decidiu que ele é culpado por transporte para prostituição, enquanto o rapper foi considerado inocente nas outras acusações, que incluem conspiração para extorsão e tráfico sexual. As acusações de transporte para prostituição têm como vítimas duas mulheres. O caso agora aguarda a decisão do juiz Arun Subramanian sobre a pena, que pode chegar a 10 anos de prisão para as acusações pelas quais Combs foi considerado culpado.

Durante o julgamento que envolve acusações graves contra Sean 'Diddy' Combs, sua defesa encerrou apresentando a relação entre Diddy e Cassie Ventura como uma 'grande história de amor moderna'. O advogado Marc Agnifilo argumentou que, apesar de complicações, o relacionamento se baseava no amor e na escolha mútua de ficarem juntos. Enquanto reconheceu a violência em seu passado, assegurou que Cassie participou voluntariamente de encontros sexuais. Diddy, que se declarou inocente e enfrenta a possibilidade de prisão perpétua, será julgado em breve após a apresentação de 34 testemunhas no tribunal federal de Manhattan.

Durante o julgamento de Sean 'Diddy' Combs, a maquiadora Mylah Morales relatou uma situação alarmante que presenciou entre Diddy e Cassie Ventura após uma festa em Los Angeles, durante o Grammy de 2010. Ela descreveu ouvir gritos e berros vindo do quarto onde o rapper estava com Cassie. Mylah ficou em pânico ao ver que Cassie saiu desolada, com um olho inchado e um lábio cortado. Após o incidente, que gerou furor, Mylah buscou ajuda médica para Cassie, que se recusou a ir ao pronto-socorro, temendo as consequências de alertar a polícia.

O julgamento de Sean 'Diddy' Combs, uma figura proeminente na música, está ocorrendo em Manhattan, onde enfrenta acusações graves que abarcam duas décadas, entre 2004 e 2024. As acusações incluem abuso físico, emocional e sexual, com casos de coerção durante festas conhecidas como 'freak offs'. O primeiro dia do julgamento apresentou depoimentos impactantes, incluindo da ex-namorada Cassie Ventura, que revelou um relacionamento abusivo e controlado. Testemunhas corroboraram as acusações, relatando episódios de violência, incluindo um incidente em que Diddy teria agredido Cassie com uma frigideira, reforçando o padrão de comportamento abusivo.

Durante o julgamento de Sean “Diddy” Combs, a cantora Dawn Richard relatou ter sido testemunha de agressões físicas contra Cassie Ventura, ex-namorada do rapper. Em seu depoimento, Dawn descreveu um incidente em 2009, quando Diddy ficou furioso e atirou uma frigideira em direção a Cassie, que se esquivou, mas acabou se encolhendo no chão. Dawn testemunhou: 'Ele começou a socá-la e chutá-la... no corpo e na cabeça'. Embora tenha sentido medo de intervir, ela não chamou a polícia, expressando que nunca havia visto uma situação tão assustadora antes. Diddy nega as acusações de abuso.

Cassie Ventura revelou que seu ex-companheiro, Sean 'Diddy' Combs, desconfiava de um caso dela com o ator Michael B. Jordan durante suas filmagens na África do Sul em 2015. Durante o julgamento de Diddy, acusado de tráfico sexual, foi questionada sobre seu relacionamento com Jordan, ao qual confirmou a suspeita do rapper. Cassie e Diddy estavam separados na época, e ela terminou com ele após descobrir que o rapper estava saindo com outra pessoa. A artista ainda denunciou agressões e outros abusos, enquanto Diddy tenta descredibilizar seu depoimento no tribunal.

Cassie Ventura, grávida de oito meses, interrompeu seu depoimento durante o julgamento de Sean 'Diddy' Combs por tráfico sexual. A defesa de Diddy apresentou mensagens íntimas trocadas entre Cassie e o rapper, o que causou grande desconforto. A advogada de defesa questionou por que Cassie havia permanecido no relacionamento de 11 anos, levando-a a ler mensagens que incluíam conteúdo sexual explícito. Cassie ficou visivelmente abalada e pediu uma pausa. Embora os advogados tentassem deslegitimar suas declarações, Cassie descreveu um relacionamento marcado por abuso e trauma, afetando sua saúde mental e emocional.

Cassie Ventura afirmou durante o julgamento contra Sean 'Diddy' Combs que o rapper pagou 20 milhões de dólares como parte de um acordo, que foi fechado em 2023 horas após ela entrar com uma ação por agressão e estupro. Cassie alegou ter sido submetida a abusos físicos e psicológicos, incluindo maratonas sexuais forçadas e consumo de drogas para suportar o sofrimento. Durante o depoimento, a cantora, emocionada, contou que buscou terapia em 2023 devido ao trauma e pensamentos suicidas. Diddy enfrenta outras acusações de tráfico sexual e agressão, sempre negando as alegações.

Um vídeo completo da agressão de Sean 'Diddy' Combs contra Cassie Ventura, ocorrida em 2016, foi apresentado no julgamento do rapper. A gravação, capturada por câmeras de segurança do Hotel InterContinental, mostrava Diddy envolto em uma toalha, enquanto Cassie, vestida, tentava se afastar. Ele foi visto arrastando-a pelo corredor e, posteriormente, em diálogos suspeitos com o segurança Israel Florez, que testemunhou no tribunal. Florez, atualmente policial, afirmou que encontrou Cassie 'assustada'. As imagens revelaram os danos ao hotel e o contexto da relação conturbada entre ex-casal.

No início do julgamento do rapper Sean “Diddy” Combs, Daniel Phillip, dançarino de um clube de strippers, revelou ter sido pago para ter relações sexuais com Cassie Ventura. Durante seu depoimento, ele afirmou que Diddy supervisionava suas interações, instruindo-os a usar óleo de bebê e a registrar os encontros em vídeo. Phillip também mencionou um incidente peculiar em que Cassie pediu que ele urinasse nela enquanto Diddy estava envolvido em atos sexuais. O julgamento, que começou em 12 de maio, inclui denúncias de abuso sexual e tráfico sexual contra Combs, que nega todas as acusações.

O ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), agendou para esta sexta-feira, 9, o início do julgamento sobre a decisão da Câmara dos Deputados que suspendeu a ação penal contra o deputado Alexandre Ramagem. O julgamento será virtual, começando às 11h, e os ministros terão até terça-feira, 13, para registrar seus votos. A sessão extraordinária foi marcada a pedido do ministro Alexandre de Moraes, destacando a “excepcional urgência” do caso. Ramagem é o único parlamentar réu relacionado à tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Os ministros Luiz Fux e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, afastaram rumores sobre desentendimentos entre eles durante o julgamento de uma denúncia da PGR relacionada a uma tentativa de golpe. Fux rechaçou veementemente a ideia de que esteja em uma posição de oposição a Moraes, afirmando que tais alegações são infundadas e distorcidas. Moraes, por sua vez, minimizou os comentários da mídia, sugerindo que o verdadeiro trabalho do STF é debatido de maneira séria e construtiva, desconsiderando tentativas de intriga. O julgamento convence cada vez mais a opinião pública sobre as divergências precisas entre as partes.

O rapper Sean 'Diddy' Combs iniciou seu julgamento nos EUA, enfrentando sérias acusações que incluem tráfico sexual, extorsão e transporte para prostituição. Se condenado, ele pode ser sentenciado até prisão perpétua. Além das acusações criminais, há diversas ações civis em seu nome por agressões e intimidações. Diddy, que se declara inocente, acredita que seus acusadores têm motivações financeiras. A Promotoria quer que um acordo de culpabilidade seja aceito, mas ele o rejeitou. Os argumentos iniciais do caso começarão em 12 de maio, e a sua liberdade sob fiança já foi negada em várias oportunidades.

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, decidiu manter as medidas cautelares impostas ao ex-assessor de Bolsonaro, Filipe Martins, durante seu julgamento nos dias 22 e 23 de abril de 2025. Martins poderá ser multado ou preso se for filmado por terceiros neste período. As regras proíbem qualquer registro visual do julgamento ou do seu deslocamento a Brasília, que deve ser restrito a aeroporto, hotel e sessão de julgamento. A defesa de Filipe Martins ainda avalia se ele comparecerá ao tribunal, uma vez que já foi multado anteriormente por infrações similares relacionadas a gravações.

O juiz federal Arun Subramanian rejeitou o pedido de Sean 'Diddy' Combs para adiar seu julgamento por tráfico sexual que estava agendado para o dia 5 de maio. Comobs, que alega inocência em relação às novas acusações, de tráfico e transporte para prostituição, afirmou ter a assistência de quatro escritórios de advocacia. O juiz respondeu que o rapper tem tempo suficiente para se preparar para o caso, que deve durar entre oito e dez semanas. Desde 2023, Combs enfrenta várias acusações de abuso, sendo a mais notável a feita por sua ex-parceira, Cassie.

O ministro Luiz Fux, do STF, liberou para julgamento o caso de Débora Rodrigues, que pichou uma estátua em frente à Corte. A análise será retomada de forma virtual no dia 25 de abril, com prazo para conclusão até 6 de maio. Alexandre de Moraes já votou pela condenação de Débora a 14 anos de prisão e R$ 50 mil de multa por atos relacionados ao 8 de janeiro. Fux, que inicialmente pediu vista, sinalizou que a pena poderia ser revista após críticas à sua severidade. O caso gera discussões sobre a dosimetria das penas e a independência dos ministros.

No terceiro dia de seu julgamento em Paris, o ator Gérard Depardieu declarou que não considera uma agressão sexual tocar a mão nas nádegas de alguém. Ele se defendeu contra as acusações de duas mulheres, que afirmam ter sido agredidas por ele em um set de filmagem em 2021. Depardieu, de 76 anos, negou qualquer delito, alegando que o ato não constitui agressão. As vítimas relataram que se sentiram chocadas e petrificadas. A defesa do ator chamou as acusações de falsas e o julgamento apresenta à luz questões sobre o tratamento das mulheres na indústria do cinema.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), refutou a noção de que o tribunal estaria condenando 'velhinhas com a Bíblia na mão' no julgamento dos golpistas de 8 de janeiro. Moraes, durante análise de questões preliminares, respondeu a críticas em relação à atuação do STF, afirmando que a narrativa criada é completamente falsa. Ele apresentou dados sobre condenações anteriores, evidenciando que não se trata de uma perseguição, mas sim de um processo legal baseado em atos efetivos, comentando que os julgamentos sempre estão permitindo um exame técnico rigoroso.

O julgamento de Jair Bolsonaro e mais sete pessoas pelo STF, referente à tentativa de golpe em 2022, terá início nesta terça-feira. O tribunal implementou medidas especiais, como transmissões ao vivo pela TV Justiça e reforço na segurança. O presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, planejou sessões adicionais para garantir transparência e segurança. Serão realizadas três sessões semanais, algo incomum para o colegiado. Além disso, a segurança será intensificada, com acesso restrito ao edifício e a reserva de equipamentos. Em 2023, Bolsonaro foi condenado e se tornou inelegível até 2030, situação que gerou precedente.

O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete acusados ocorrerá em 25 e 26 de março de 2025, coincidentemente no Dia da Constituição do Brasil. Especialistas acreditam que a proximidade das datas tem um simbolismo relevante, dada a conexão com a tentativa de golpe de Estado de 1964. O advogado Alessandro Soares destaca que a relevância deste julgamento fundamenta a rapidez do processo, sem irregularidades aparentes. Cristiano Zanin, presidente da 1ª Turma do STF, já agendou sessões extras para examinar a denúncia, que pode levar a penas que vão até 43 anos de prisão.

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, rejeitou os pedidos de afastamento dos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin no julgamento sobre a denúncia contra Jair Bolsonaro. A defesa alegou que Moraes estava implicado na suposta trama golpista e que Dino havia apresentado queixa-crime contra Bolsonaro enquanto era ministro da Justiça. Barroso declarou que as alegações não constituíam impedimentos legais, ressaltando que, por regra interna, a denúncia será julgada pela 1ª Turma, podendo resultar em ação penal contra Bolsonaro e outros acusados neste semestre.

Rihanna demonstrou alívio ao saber que A$AP Rocky foi inocentado de acusações de agressão com arma de fogo, que poderiam resultar em mais de 24 anos de prisão. O veredito foi anunciado na terça-feira, 18, em Los Angeles, após o rapper enfrentar um julgamento por um suposto tiroteio contra seu amigo A$AP Relli em 2021. Durante a leitura da decisão, A$AP Rocky se emocionou e abraçou Rihanna, que estava acompanhada de seus filhos. Com sua absolvição, o rapper pode continuar com sua agenda profissional, incluindo participação no festival Rolling Loud e no Met Gala.

O STF suspendeu o julgamento sobre a regulação das redes sociais, iniciando a leitura do voto do ministro Dias Toffoli, que defende a atualização do Marco Civil da Internet. A análise inclui a constitucionalidade do artigo 19, que exige ordem judicial para a exclusão de conteúdos. Toffoli enfatizou que, embora os usuários sejam responsáveis pelos conteúdos, as plataformas devem assumir parte dessa responsabilidade. O presidente do STF, Roberto Barroso, solicitou a conclusão dos votos ainda em 2024. O julgamento abordará também a remoção de conteúdos e as responsabilidades das redes sociais em casos de postagens nocivas.

O recente documentário 'O Caso dos Irmãos Menendez' explora os fatores controversos que cercaram o segundo julgamento de Lyle e Erik Menendez, condenados pelo assassinato dos pais, Jose e Kitty Menendez. Apesar de um primeiro julgamento, sem veredito, o segundo foi breve e marcado pela exclusão de elementos cruciais da defesa, incluindo depoimentos sobre abuso. O juiz Stanley Weisberg limitou a lista de testemunhas e ignorou propostas que poderiam ter favorecido os réus. Os irmãos, antes com possibilidade de lidar com homicídio culposo, se viram apenas sob a acusação de assassinato doloso, complicando sua defesa e futuro.

O julgamento de Paulo Cupertino, iniciado na tarde de 10 de outubro de 2024, foi anulado pela Justiça de São Paulo após o réu destituir seu advogado, alegando se sentir 'indefeso'. O juiz Antonio Carlos Pontes de Souza confirmou a anulação e indicou que um novo júri será marcado para rever o caso, que envolve os assassinatos de Rafael Miguel e seus pais, ocorridos em 2019. A nova audiência exigirá que todos os depoimentos sejam repetidos e novos jurados sejam selecionados, após a saída do advogado Alexander Neves Lopes, por desentendimentos durante o processo.