curta.news

Notícias em 1 parágrafo!

Tudo sobre Judiciário

Ex-servidor do TSE revela viés nas investigações de Moraes contra a direita

Eduardo Tagliaferro, ex-perito do TSE, alegou que houve um viés ideológico nas investigações conduzidas por Alexandre de Moraes no STF, afirmando que a direita foi mais investigada do que a esquerda. Em entrevista, citou que recebeu poucas demandas de apuração sobre pessoas ligadas à esquerda e que seus relatórios demonstram essa disparidade. Tagliaferro também negou ser responsável por vazamentos de mensagens que mencionam Moraes. Segundo ele, cumpria ordens sem alternativas e tinha medo de retaliações. Curiosamente, a troca de mensagens sugere manipulação de documentos e abuso de autoridade nas investigações relacionadas ao governo Bolsonaro.

Judiciário brasileiro: A blindagem a Alexandre de Moraes e o poder da elite jurídica

Após a denúncia do esquema de gabinete paralelo criado por Alexandre de Moraes, importantes figuras do Judiciário, como ministros do STF e o procurador-geral da República, demonstraram apoio sem ressalvas ao ministro. Essa reação gerou exasperação na população, especialmente entre os críticos de Moraes. A blindagem corporativista da elite jurídica brasileira foi destacada por análises, revelando sua herança histórica e a relação de compadrio existente. Especialistas alertam para o forte controle que a casta jurídica exerce sobre a política, caracterizando um cenário onde a responsabilidade pela condução política se desloca para o sistema judiciário.

A blindagem de Moraes: um reflexo da elite jurídica no Brasil

O apoio incondicional ao ministro Alexandre de Moraes, feito por figuras de destaque do STF e do governo, gera controvérsia no cenário político brasileiro. Em meio a críticas sobre o comportamento de Moraes, que é acusado de abusos de poder, o silêncio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, levanta dúvidas. Acadêmicos discutem a natureza do apoio, que reflete um corporativismo histórico entre a elite jurídica. O temor de que, ao enfraquecer Moraes, todos os membros da elite judicial se tornem vulneráveis alimenta essa blindagem, desafiando as linhas entre política e judiciário na atualidade.

CNJ abre processo disciplinar contra juízes da Lava Jato por suposta violação de deveres funcionais

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu abrir um processo disciplinar contra quatro juízes que atuaram nas investigações da Operação Lava Jato: os juízes federais Gabriela Hardt e Danilo Pereira e os desembargadores Thompson Flores e Loraci de Lima. Eles serão investigados por suposta violação de deveres funcionais, incluindo a validação de um acordo que visava criar uma fundação privada com recursos da Lava Jato. Se considerados culpados, podem receber sanções disciplinares como advertência, censura, remoção compulsória, disponibilidade e aposentadoria compulsória, e até mesmo a perda do cargo.

Justiça derruba liminar do Novo e retoma leilão para compra de arroz pelo governo

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) derrubou uma liminar do partido Novo que suspendia o leilão do governo para a compra de arroz importado por conta da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul. Com o certame mantido, a ação dos políticos locais visava adiar a análise do mérito. O edital da Conab prevê a compra de até 300 mil toneladas de arroz a preço tabelado para evitar a escalada de preços após as enchentes. A CNA acionou o STF contra a importação, alegando violação da Constituição e intervenção na economia.

Governo tentará barrar votação de PEC que turbina salários de juízes e promotores

O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues, declarou que o governo vai tentar barrar a votação da PEC que prevê aumento salarial de 5% a cada cinco anos para membros do Judiciário e do Ministério Público. Segundo Randolfe, a proposta não é adequada dada a atual situação de reivindicações de reajustes por outras categorias. A PEC, que resgata um benefício extinto em 2006 e foi retomado para o Judiciário em 2022, tem gerado críticas e preocupações quanto ao impacto fiscal e aos supersalários no funcionalismo público.

Arthur Lira sinaliza que não deve instalar CPI do Judiciário e foca no foro privilegiado

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sinalizou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não pretende instalar a CPI do Judiciário. Em vez disso, a Câmara vai focar em um grupo de trabalho sobre o foro privilegiado e as prerrogativas dos parlamentares, tema que tem gerado divisão entre a Câmara e o STF. Enquanto a Câmara analisa propostas para restringir ou até acabar com o foro privilegiado, o STF considera ampliar o alcance do mesmo. A instalação da CPI do Judiciário foi discutida durante uma visita de Moraes a Lira, que anunciou priorizar pautas da oposição após demissão de um primo da superintendência do Incra em Alagoas pelo governo Lula.

Quer mais notícias? Cadastre-se para acessar conteúdo personalizado e exclusivo!

Quer mais notícias?

Notícias em 1 parágrafo, personalizadas e exclusivas!