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Tudo sobre Antropologia

Cientista coleciona cérebros antigos em busca de respostas sobre doenças neurodegenerativas

A cientista Alexandra Morton-Hayward, da Universidade de Oxford, investiga mais de 600 cérebros antigos preservados que podem ajudar a entender doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson. Seu trabalho revela mistérios significativos sobre como alguns cérebros sobrevivem por milênios, um fenômeno que intriga especialistas. Apesar de sofrer de cefaleia em salvas, uma condição extremamente dolorosa, ela continua a pesquisa sobre como o acúmulo de ferro e outros fatores influenciam a preservação cerebral. Seus achados podendo transformar o entendimento das doenças mentais e sua relação com as condições de vida e sofrimento ao longo da história humana.

Surpreendente dieta dos neandertais inclui larvas como iguaria

Recentemente, um estudo revelou que o cardápio dos Neandertais era mais variado do que se imaginava, incluindo larvas de moscas como alimento básico. A pesquisa, liderada pela professora Melanie Beasley da Universidade Purdue, sugere que as larvas poderiam explicar os altos níveis de nitrogênio encontrados em ossos neandertais, que antes eram atribuídos apenas ao consumo excessivo de carne. Este novo entendimento desafia visões ocidentais sobre a dieta, destacando que povos indígenas modernos ainda consideram carne putrefata e larvas como iguarias. A pesquisa abre oportunidades para investigar mais sobre as práticas alimentares ancestrais e suas implicações.

Ferramentas de madeira com mais de 300 mil anos são descobertas na China

Uma recente escavação na China revelou ferramentas de madeira com mais de 300 mil anos, desafiando a visão tradicional sobre os humanos arcaicos. Os artefatos, encontrados no sítio de Gantangqing, indicam que a madeira pode ter sido tão vital quanto a pedra para esses ancestrais. Analisados por pesquisadores de diversas instituições, os itens mostram modificações intencionais, sugerindo que esses humanos antigos não eram apenas caçadores, mas também praticavam a coleta e manipulação de vegetais. Essa descoberta pode alterar nosso entendimento sobre o estilo de vida desses hominínios e sua interação com o ambiente ao redor.

Descoberta surpreendente: ferramentas de osso de 1,5 milhão de anos revelam tecnologia ancestral

Pesquisadores anunciaram uma descoberta revolucionária na Arqueologia, revelando a criação de ferramentas de osso por ancestrais humanos há 1,5 milhão de anos. Durante escavações no desfiladeiro de Olduvai, na Tanzânia, foram encontrados 27 artefatos com afiamentos similares a facas, feitos de ossos de mamíferos pesados, como elefantes e hipopótamos. Antes dessa descoberta, as ferramentas de osso mais antigas conhecidas tinham apenas meio milhão de anos. Os pesquisadores destacam que essa inovação tecnológica pode ter ampliado as capacidades cognitivas dos hominídeos, ao introduzir novas matérias-primas em sua produção de ferramentas.

Descoberta de vestígios de veículos de 22 mil anos surpreende cientistas

Pesquisadores identificaram marcas e pegadas de um veículo chamado travois, utilizado há 22 mil anos por povos pré-históricos no Parque Nacional White Sands, Novo México. Este veículo, simples e composto por postes que sustentam uma carga, desempenhou um papel crucial na vida desses antigos habitantes. Os estudos, publicados na revista Quaternary Science Advances, revelam registros de arrasto e pegadas humanas, sugerindo que esses povos usavam travois para transportar bens. A pesquisa incluiu experiências para validar suas teorias, e as evidências podem oferecer uma nova compreensão sobre os modos de vida e deslocamentos dos primeiros migrantes nas Américas.

Estudo revela cruzamento entre humanos e neandertais há 47 mil anos

Dois novos estudos revelaram que humanos modernos e neandertais cruzaram-se por aproximadamente sete mil anos, entre 50,5 mil e 47 mil anos atrás. Esses cruzamentos deixaram vestígios no DNA de muitos indivíduos atuais, que carregam entre 1% e 3% de ancestralidade neandertal. Pesquisadores analisaram o DNA de 275 humanos modernos e 59 pré-históricos, descobrindo que encontros entre as espécies ocorreram continuamente ao longo do tempo. Os resultados enfatizam a complexidade das interações entre humanos e neandertais, além de destacar que características presentes em humanos modernos são influenciadas pelo legado genético deixado pelos neandertais.

Lucy: A descoberta que mudou a história da evolução humana

Em 24 de novembro de 1974, a descoberta de Lucy, um esqueleto de 3,2 milhões de anos, revolucionou a nossa compreensão sobre a evolução humana. Antes disso, acreditava-se que nossos ancestrais evoluíam linearmente, mas a pesquisa comandada pelo paleoantropólogo Donald Johanson mostrou que Lucy andava ereta, desafiando a ideia de que o bipedalismo estava ligado ao aumento do tamanho do cérebro. Classificada como Australopithecus afarensis, sua descoberta revelou a complexidade da evolução humana, comparando este processo a uma árvore ramificada, cheia de interações entre diversas espécies e desafios ancestrais, solidificando seu legado na antropologia.

DNA das vítimas de Pompeia revela relações inesperadas

Uma pesquisa recente sobre o DNA de vítimas da erupção do Monte Vesúvio em Pompeia desafiou suposições anteriores sobre suas relações. Analisando cinco indivíduos, cientistas descobriram que uma criança segurada por um homem não era mãe e filho, como se pensava, mas sim um adulto não relacionado. Além disso, um casal que foi identificado como do sexo feminino, ao morrer abraçado, também revelou ser do sexo masculino. O estudo, publicado na revista Current Biology, destaca a diversidade genética dos mortos, revelando que descendiam em grande parte de imigrantes do Mediterrâneo oriental, confirmando a natureza multiétnica do Império Romano.

Descoberta revolucionária: hobbits humanos podem ter ancestrais ainda menores

O Homo floresiensis, conhecido como 'hobbit', é a menor espécie humana já identificada e pode ter evoluído de ancestrais ainda menores. Um fragmento de úmero adulto, encontrado na ilha de Flores, Indonésia, é o menor osso do braço conhecido de hominídeos, ampliando a compreensão sobre esses humanos que coexistiram com o Homo sapiens até há 50 mil anos. A descoberta, feita no sítio arqueológico Mata Menge, sugere que o 'hobbit' descendia de uma população de Homo erectus que se isolou na ilha, resultando em um drástico diminuição do tamanho corporal ao longo do tempo.

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