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Notícias em 1 parágrafo!

Lucy: A descoberta que mudou a história da evolução humana

Em 24 de novembro de 1974, a descoberta de Lucy, um esqueleto de 3,2 milhões de anos, revolucionou a nossa compreensão sobre a evolução humana. Antes disso, acreditava-se que nossos ancestrais evoluíam linearmente, mas a pesquisa comandada pelo paleoantropólogo Donald Johanson mostrou que Lucy andava ereta, desafiando a ideia de que o bipedalismo estava ligado ao aumento do tamanho do cérebro. Classificada como Australopithecus afarensis, sua descoberta revelou a complexidade da evolução humana, comparando este processo a uma árvore ramificada, cheia de interações entre diversas espécies e desafios ancestrais, solidificando seu legado na antropologia.

Cientistas desenterram fóssil de pterossauro com envergadura impressionante

Cientistas descobriram um fóssil bem preservado de um pterossauro chamado Skiphosoura bavarica, que viveu há cerca de 147 milhões de anos. Com uma envergadura de dois metros, essa espécie apresenta características únicas, como uma crista óssea e dentes afiados, sugerindo que era um predador de pequenas presas. O fóssil, encontrado em Baviera, Alemanha, preenche lacunas importantes no estudo da evolução dos pterossauros, mostrando como eles se adaptaram ao longo do tempo. Com quase todos os ossos preservados, esta descoberta ajuda os paleontólogos a entender melhor a transição entre diferentes grupos de pterossauros.

Descoberta de fóssil no Brasil revela evolução da inteligência das aves

Um fóssil de pássaro encontrado em Presidente Prudente, interior de São Paulo, revela informações cruciais sobre a evolução da inteligência nas aves modernas. Identificado como Navaornis hestiae, ele data de cerca de 80 milhões de anos, antes da extinção dos dinossauros, e possui um crânio quase intacto. Este achado, resultante de um estudo da Universidade de Cambridge e do Museu de História Natural de Los Angeles, ajuda a preencher lacunas na história evolutiva da anatomia dos pássaros. A presença de um cérebro grande sugere capacidades cognitivas superiores em comparação com aves primitivas, mas ainda menos desenvolvidas que as modernas.

Descoberta no Brasil revela elo perdido da evolução das aves

Um fóssil de ave chamado Navaornis, datado há 80 milhões de anos e descoberto em Presidente Prudente, SP, é considerado um elo perdido na evolução das aves, ligando espécies antigas e modernas. A pesquisa, liderada por Luis Chiappe, revela a excepcional preservação do fóssil, incluindo um molde do cérebro, permitindo aprofundar estudos sobre a evolução aviana. Publicada na revista Nature, essa descoberta destaca a importância da ciência brasileira e posiciona o Brasil como um território significativo em paleontologia. A Navaornis representa um novo capítulo na história das aves, ampliando nossa compreensão sobre a biodiversidade avícola.

Pando: O ser vivo mais velho e maior do mundo revelado por cientistas

Pesquisadores confirmam que Pando, um álamo tremedor (Populus tremuloides) localizado em Utah, é o maior e mais antigo ser vivo do mundo, com idade estimada entre 16 mil e 80 mil anos. Através do sequenciamento genético de centenas de amostras, foi possível identificar quase quatro mil mutações genéticas acumuladas ao longo de sua existência, revelando sua ampla adaptação e resistência a doenças e mudanças ambientais. Com 42,6 hectares, Pando é um organismo clonal que se reproduz por meio de clones idênticos, oferecendo uma oportunidade única para estudos sobre evolução e biologia das plantas.

A surpreendente origem do beijo: um ato de higiene primata

Um estudo recente publicado na revista 'Evolutionary Anthropology' sugere que o beijo, tão comum na sociedade, pode ter suas raízes em hábitos de limpeza entre primatas. O pesquisador Adriano Lameira, da Universidade de Warwick, argumenta que o beijo representa um vestígio evolutivo da higiene que ancestrais primatas praticavam, onde se usavam os lábios para remover parasitas do corpo do parceiro após 'catação'. Embora apreciado como um gesto romântico hoje, o beijo nasceu de uma função utilitária. A pesquisa provoca reflexões sobre a origem do beijo e sua diversidade cultural entre povos ao redor do mundo.

Descoberta histórica: dente de preguiça-gigante apresenta marcas de interação humana em Sergipe

Um dente de preguiça-gigante com 13 mil anos, encontrado em um lago temporário em Sergipe, apresenta marcas de modificação feitas por humanos, evidenciando uma interação pregressa entre esses mamíferos e nossa espécie. A pesquisa publicada na revista Scientific Reports utilizou técnicas avançadas para revelar essas alterações, que incluem cortes e mudanças no formato do dente. Identificado como pertencente à espécie Eremotherium laurillardi, esse dente contribui para nosso entendimento sobre a megafauna brasileira na Era do Gelo e as interações entre humanos e animais da época, embora muitas dúvidas permaneçam.

A dança das placas tectônicas: a história da Terra em 1,8 bilhão de anos

Cientistas da Ocean University na China, liderados por Xianzhi Cao, publicaram uma pesquisa revolucionária na revista Geoscience Frontiers, reconstruindo a movimentação das placas tectônicas da Terra nos últimos 1,8 bilhão de anos. Utilizando dados obtidos de rochas, a equipe criou uma animação hipnotizante que ilustra a 'dança' das massas continentais, desde a formação de supercontinentes como Gondwana e Pangeia até os contornos geográficos modernos. Com esta análise, os pesquisadores esperam entender melhor como essas mudanças tectônicas influenciam a vida e o clima da Terra, além de compreender a evolução dos nutrientes essenciais.