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Lucy: A descoberta que mudou a história da evolução humana

Em 24 de novembro de 1974, a descoberta de Lucy, um esqueleto de 3,2 milhões de anos, revolucionou a nossa compreensão sobre a evolução humana. Antes disso, acreditava-se que nossos ancestrais evoluíam linearmente, mas a pesquisa comandada pelo paleoantropólogo Donald Johanson mostrou que Lucy andava ereta, desafiando a ideia de que o bipedalismo estava ligado ao aumento do tamanho do cérebro. Classificada como Australopithecus afarensis, sua descoberta revelou a complexidade da evolução humana, comparando este processo a uma árvore ramificada, cheia de interações entre diversas espécies e desafios ancestrais, solidificando seu legado na antropologia.

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Descoberta do Homem Dragão revela parente dos humanos modernos

Pesquisadores descobriram que um crânio encontrado na China em 1933, apelidado de 'Homem Dragão', pertence a um parente dos humanos modernos. O crânio foi ocultado até 2018, quando foi doado à Universidade GEO de Hebei. Análises indicaram que o indivíduo pode ter vivido há cerca de 146 mil anos, apresentando traços físicos distintos, como bochechas achatadas e boca larga. O estudo revelou que o cérebro do 'Homem Dragão' era 7% maior que o de um humano contemporâneo. A pesquisa culminou na confirmação que o crânio pertence a um denisovano, aprimorando a compreensão da evolução humana.

Fósseis revelam segredos sobre o voo das primeiras aves

Um fóssil notável de Archaeopteryx, datado de 150 milhões de anos, está revelando novos insights sobre a evolução do voo nas aves primordiais. Descoberto na Alemanha e atualmente no Museu Field de História Natural em Chicago, o fóssil foi analisado com tomografia computadorizada e luz ultravioleta, revelando detalhes como penas e texturas de pele. Embora o Archaeopteryx possuísse adaptações para voo, a ausência de um osso esterno sugere que ele voava de forma relativamente limitada, provavelmente usando suas habilidades para correr e alcançar árvores, semelhante a uma galinha moderna.

Novo modelo científico revela os mistérios das experiências de quase morte

Pesquisadores da Universidade de Liège e outros centros desenvolveram um modelo que explica as experiências de quase morte (NDEs), como visões e sensações relatadas em situações extremas. Chamado Neptune, o estudo, publicado na revista Nature Reviews Neurology, esclarece que eventos neurofisiológicos e psicológicos se interligam durante essas experiências, muitas vezes associadas à falta de oxigênio no cérebro. Os neurotransmissores liberados em situações de perigo iminente podem criar sensações intensas de paz ou despersonalização, levantando questões sobre consciência e evolução, além de auxiliar no entendimento do que ocorre à beira da morte.

Descobrindo as origens da linguagem humana

Um estudo recente, coordenado pelo linguista Shigeru Miyagawa, revela que o Homo sapiens já possuía a capacidade linguística há cerca de 135 mil anos, marcando um ponto crucial para comportamentos humanos modernos, como a decoração corporal. Publicado na revista Frontiers in Psychology, o estudo sugere que essa habilidade facilitou o pensamento abstrato e a comunicação complexa, permitindo a disseminação de práticas culturais sofisticadas. Miyagawa propõe que a linguagem se desenvolveu da combinação de sistemas comunicativos simples existentes na natureza, como os cantos de pássaros, e defende a ideia de uma origem comum para as línguas atuais.

Estudo revela que mamíferos se adaptaram à vida terrestre antes da extinção dos dinossauros

Um estudo liderado pela Universidade de Bristol revelou que os mamíferos já estavam se adaptando à vida terrestre milhões de anos antes do impacto de um asteroide que extinguiu os dinossauros não aviários. A pesquisa, publicada no periódico Palaeontology, analisou fragmentos ósseos de mamíferos marsupiais e placentários encontrados na América do Norte. Esses ossos, que mostram evidências sobre a locomoção dos mamíferos, indicam uma adaptação à vida no solo, relacionada às mudanças de habitat causadas pela evolução das plantas no final do Cretáceo. As descobertas oferecem novos insights sobre a evolução mamífera anterior ao evento cataclísmico.

Descoberta incrível: Dinossauro com duas garras choca cientistas

Uma nova espécie de dinossauro, Duonychus tsogtbaatari, foi descoberta no Deserto de Gobi, na Mongólia, surpreendendo os paleontólogos por apresentar duas garras, diferentemente dos terizinossauros, que normalmente possuem três. Esse dinossauro, que se destacou dentro do grupo dos Therizinosaurs, tinha um peso médio de cerca de 260kg e suas garras longas e curvadas eram aptas a agarrar vegetação. Com um tamanho de 30 centímetros, as garras eram maiores do que o osso subjacente, possivelmente sendo também usadas para defesa e exibição, mostrando uma nova evolução nesse grupo de dinossauros herbívoros.

Cientistas descobrem vespa antiga peculiar em âmbar de 99 milhões de anos

Cientistas descobriram uma vespa antiga com características surpreendentes, preservada em âmbar de 99 milhões de anos, que pode ter coexistido com dinossauros. O inseto, com uma estrutura corporal que lembra uma planta carnívora, possui remos flácidos no abdômen, projetados para prender suas presas de forma única. Pesquisadores acreditam que a vespa, chamada Sirenobethylus charybdis, usava essa adaptação para segurar insetos enquanto depositava ovos neles, uma tática comum em vespas parasitas. A descoberta, publicada na BMC Biology, destaca a complexidade da evolução dos insetos e suas interações com o ambiente pré-histórico.