curta.news

Notícias em 1 parágrafo!

Estudo revela cruzamento entre humanos e neandertais há 47 mil anos

Dois novos estudos revelaram que humanos modernos e neandertais cruzaram-se por aproximadamente sete mil anos, entre 50,5 mil e 47 mil anos atrás. Esses cruzamentos deixaram vestígios no DNA de muitos indivíduos atuais, que carregam entre 1% e 3% de ancestralidade neandertal. Pesquisadores analisaram o DNA de 275 humanos modernos e 59 pré-históricos, descobrindo que encontros entre as espécies ocorreram continuamente ao longo do tempo. Os resultados enfatizam a complexidade das interações entre humanos e neandertais, além de destacar que características presentes em humanos modernos são influenciadas pelo legado genético deixado pelos neandertais.

Novo modelo científico revela os mistérios das experiências de quase morte

Pesquisadores da Universidade de Liège e outros centros desenvolveram um modelo que explica as experiências de quase morte (NDEs), como visões e sensações relatadas em situações extremas. Chamado Neptune, o estudo, publicado na revista Nature Reviews Neurology, esclarece que eventos neurofisiológicos e psicológicos se interligam durante essas experiências, muitas vezes associadas à falta de oxigênio no cérebro. Os neurotransmissores liberados em situações de perigo iminente podem criar sensações intensas de paz ou despersonalização, levantando questões sobre consciência e evolução, além de auxiliar no entendimento do que ocorre à beira da morte.

Descobrindo as origens da linguagem humana

Um estudo recente, coordenado pelo linguista Shigeru Miyagawa, revela que o Homo sapiens já possuía a capacidade linguística há cerca de 135 mil anos, marcando um ponto crucial para comportamentos humanos modernos, como a decoração corporal. Publicado na revista Frontiers in Psychology, o estudo sugere que essa habilidade facilitou o pensamento abstrato e a comunicação complexa, permitindo a disseminação de práticas culturais sofisticadas. Miyagawa propõe que a linguagem se desenvolveu da combinação de sistemas comunicativos simples existentes na natureza, como os cantos de pássaros, e defende a ideia de uma origem comum para as línguas atuais.

Estudo revela que mamíferos se adaptaram à vida terrestre antes da extinção dos dinossauros

Um estudo liderado pela Universidade de Bristol revelou que os mamíferos já estavam se adaptando à vida terrestre milhões de anos antes do impacto de um asteroide que extinguiu os dinossauros não aviários. A pesquisa, publicada no periódico Palaeontology, analisou fragmentos ósseos de mamíferos marsupiais e placentários encontrados na América do Norte. Esses ossos, que mostram evidências sobre a locomoção dos mamíferos, indicam uma adaptação à vida no solo, relacionada às mudanças de habitat causadas pela evolução das plantas no final do Cretáceo. As descobertas oferecem novos insights sobre a evolução mamífera anterior ao evento cataclísmico.

Descoberta incrível: Dinossauro com duas garras choca cientistas

Uma nova espécie de dinossauro, Duonychus tsogtbaatari, foi descoberta no Deserto de Gobi, na Mongólia, surpreendendo os paleontólogos por apresentar duas garras, diferentemente dos terizinossauros, que normalmente possuem três. Esse dinossauro, que se destacou dentro do grupo dos Therizinosaurs, tinha um peso médio de cerca de 260kg e suas garras longas e curvadas eram aptas a agarrar vegetação. Com um tamanho de 30 centímetros, as garras eram maiores do que o osso subjacente, possivelmente sendo também usadas para defesa e exibição, mostrando uma nova evolução nesse grupo de dinossauros herbívoros.

Cientistas descobrem vespa antiga peculiar em âmbar de 99 milhões de anos

Cientistas descobriram uma vespa antiga com características surpreendentes, preservada em âmbar de 99 milhões de anos, que pode ter coexistido com dinossauros. O inseto, com uma estrutura corporal que lembra uma planta carnívora, possui remos flácidos no abdômen, projetados para prender suas presas de forma única. Pesquisadores acreditam que a vespa, chamada Sirenobethylus charybdis, usava essa adaptação para segurar insetos enquanto depositava ovos neles, uma tática comum em vespas parasitas. A descoberta, publicada na BMC Biology, destaca a complexidade da evolução dos insetos e suas interações com o ambiente pré-histórico.

A descoberta do estranho dinossauro Duonychus na Mongólia

Fósseis encontrados na Mongólia durante a construção de um oleoduto revelaram um dinossauro peculiar chamado Duonychus tsogtbaatari. Com aproximadamente três metros de comprimento e pesando cerca de 260 kg, esse animal viveu há 90 a 95 milhões de anos, durante o Período Cretáceo. O Duonychus tinha garras curtas de dois dedos, em vez dos habituais três, destacando-se entre os terizinossauros, que eram bípede e herbívoros. Os pesquisadores sugerem que suas garras afiadas, cobertas por queratina, podem ter servido para se alimentar, defesa e até reconhecimento de espécie, oferecendo uma nova perspectiva sobre a evolução desses dinossauros.

Descoberta surpreendente: ferramentas de osso de 1,5 milhão de anos revelam tecnologia ancestral

Pesquisadores anunciaram uma descoberta revolucionária na Arqueologia, revelando a criação de ferramentas de osso por ancestrais humanos há 1,5 milhão de anos. Durante escavações no desfiladeiro de Olduvai, na Tanzânia, foram encontrados 27 artefatos com afiamentos similares a facas, feitos de ossos de mamíferos pesados, como elefantes e hipopótamos. Antes dessa descoberta, as ferramentas de osso mais antigas conhecidas tinham apenas meio milhão de anos. Os pesquisadores destacam que essa inovação tecnológica pode ter ampliado as capacidades cognitivas dos hominídeos, ao introduzir novas matérias-primas em sua produção de ferramentas.