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Estudo revela cruzamento entre humanos e neandertais há 47 mil anos

Dois novos estudos revelaram que humanos modernos e neandertais cruzaram-se por aproximadamente sete mil anos, entre 50,5 mil e 47 mil anos atrás. Esses cruzamentos deixaram vestígios no DNA de muitos indivíduos atuais, que carregam entre 1% e 3% de ancestralidade neandertal. Pesquisadores analisaram o DNA de 275 humanos modernos e 59 pré-históricos, descobrindo que encontros entre as espécies ocorreram continuamente ao longo do tempo. Os resultados enfatizam a complexidade das interações entre humanos e neandertais, além de destacar que características presentes em humanos modernos são influenciadas pelo legado genético deixado pelos neandertais.

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Cientistas revelam fóssil de baleia que lembra Pokémon e desvenda evolução marinha

Recentemente, paleontólogos identificaram uma nova espécie de ancestral das baleias, o Janjucetus dullardi, encontrada em uma praia na Austrália. Este fóssil, datado de 25 milhões de anos, revela detalhes fascinantes sobre a evolução dos cetáceos. Com um focinho que lembra um tubarão, dentes afiados e olhos grandes, este predador de 3 metros parece uma mistura de baleia, foca e Pokémon. A descoberta, realizada por um caçador de fósseis amador, contribui para a compreensão de como estes antigos cetáceos se adaptaram ao meio ambiente, oferecendo importantes insights sobre a vida marinha e mudanças climáticas.

Como a escassez de presas levou à extinção dos tigres-dentes-de-sabre

Estudos recentes indicam que a extinção dos tigres-dentes-de-sabre foi impulsionada pela escassez de presas. Pesquisadores da Unicamp, em colaboração com a Fapesp, analisaram bancos de dados de fósseis e variações climáticas nos últimos 20 milhões de anos. Descobriu-se que a perda da diversidade de presas precedeu a extinção dos felídeos, associada à diminuição dos antilocaprídeos, uma família de herbívoros. O declínio dessas espécies coincidiu com o aumento da diversidade de predadores, mostrando como a interação entre predadores e presas moldou a evolução e influenciou padrões de extinção ao longo da história.

Estudos revelam como interação entre predadores e presas levou à extinção dos tigres-dentes-de-sabre

Estudos recentes da Unicamp revelam que as interações entre predadores e presas desempenharam um papel crucial na extinção dos tigres-dentes-de-sabre. Analisando dados climáticos e fósseis de há 20 milhões de anos, pesquisadores descobriram que a diminuição da diversidade de presas foi determinante para o desaparecimento desses felídeos. Embora muitos acreditassem que a extinção da megafauna no Pleistoceno fosse a causa principal, o estudo mostra que esse processo começou muito antes. O aumento da diversidade de predadores também impactou negativamente os antilocaprídeos, que atualmente são representados apenas pelo antílope-americano.

Descoberta do Homem Dragão revela parente dos humanos modernos

Pesquisadores descobriram que um crânio encontrado na China em 1933, apelidado de 'Homem Dragão', pertence a um parente dos humanos modernos. O crânio foi ocultado até 2018, quando foi doado à Universidade GEO de Hebei. Análises indicaram que o indivíduo pode ter vivido há cerca de 146 mil anos, apresentando traços físicos distintos, como bochechas achatadas e boca larga. O estudo revelou que o cérebro do 'Homem Dragão' era 7% maior que o de um humano contemporâneo. A pesquisa culminou na confirmação que o crânio pertence a um denisovano, aprimorando a compreensão da evolução humana.

Fósseis revelam segredos sobre o voo das primeiras aves

Um fóssil notável de Archaeopteryx, datado de 150 milhões de anos, está revelando novos insights sobre a evolução do voo nas aves primordiais. Descoberto na Alemanha e atualmente no Museu Field de História Natural em Chicago, o fóssil foi analisado com tomografia computadorizada e luz ultravioleta, revelando detalhes como penas e texturas de pele. Embora o Archaeopteryx possuísse adaptações para voo, a ausência de um osso esterno sugere que ele voava de forma relativamente limitada, provavelmente usando suas habilidades para correr e alcançar árvores, semelhante a uma galinha moderna.

Novo modelo científico revela os mistérios das experiências de quase morte

Pesquisadores da Universidade de Liège e outros centros desenvolveram um modelo que explica as experiências de quase morte (NDEs), como visões e sensações relatadas em situações extremas. Chamado Neptune, o estudo, publicado na revista Nature Reviews Neurology, esclarece que eventos neurofisiológicos e psicológicos se interligam durante essas experiências, muitas vezes associadas à falta de oxigênio no cérebro. Os neurotransmissores liberados em situações de perigo iminente podem criar sensações intensas de paz ou despersonalização, levantando questões sobre consciência e evolução, além de auxiliar no entendimento do que ocorre à beira da morte.

Descobrindo as origens da linguagem humana

Um estudo recente, coordenado pelo linguista Shigeru Miyagawa, revela que o Homo sapiens já possuía a capacidade linguística há cerca de 135 mil anos, marcando um ponto crucial para comportamentos humanos modernos, como a decoração corporal. Publicado na revista Frontiers in Psychology, o estudo sugere que essa habilidade facilitou o pensamento abstrato e a comunicação complexa, permitindo a disseminação de práticas culturais sofisticadas. Miyagawa propõe que a linguagem se desenvolveu da combinação de sistemas comunicativos simples existentes na natureza, como os cantos de pássaros, e defende a ideia de uma origem comum para as línguas atuais.