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Tudo sobre IBGE

Mulheres do DF têm filhos mais tarde que média nacional, revela censo

O Censo 2022 revelou que o Distrito Federal tem a idade média de fecundidade mais alta do Brasil, com 29,3 anos, superando a média nacional de 28,1 anos. Esse dado, divulgado pelo IBGE, reflete uma tendência do atraso na maternidade entre as mulheres da região. A análise mostra que, entre 2010 e 2022, houve um deslocamento significativo dos nascimentos de mães mais jovens para aquelas em faixas etárias mais avançadas. Essa mudança é influenciada por fatores como aumento da escolaridade, maior participação no mercado de trabalho e acesso a métodos contraceptivos, evidenciando um contexto de transformação social.

Casamentos homoafetivos batem recorde em 2023 no Brasil

Os casamentos homoafetivos atingiram um novo recorde em 2023, com 11.198 registros, conforme dados do IBGE. Este é o maior número desde 2013, quando o CNJ confirmou o direito ao casamento civil para a população LGBTQIA+. O aumento de 1,6% foi impulsionado principalmente pelas uniões entre mulheres, que cresceram 5,9%. Por outro lado, os casamentos entre homens caíram 4,9%. Apesar do crescimento, essas uniões representam apenas 1,9% do total de casamentos civis no Brasil, com casais homossexuais se unindo em média a idades superiores aos casais heterossexuais.

Brasil registra menor número de nascimentos desde 1976

Em 2023, o Brasil apresentou 2,5 milhões de nascimentos, a menor quantidade desde 1976, refletindo uma queda de 0,8% em comparação a 2022. A quantidade de mães com mais de 30 anos subiu para 39%, enquanto as nascimentos de mães adolescentes diminuíram para 11,8%. O Centro-Oeste se destacou, sendo a única região a registrar um aumento nos nascimentos e casamentos. O Distrito Federal lidera a lista dos estados com 49,4% de mães nessa faixa etária. A redução nos nascimentos é atribuída ao adiamento do desejo de ter filhos pelas mulheres brasileiras.

Funcionários do IBGE criticam mapa-múndi invertido em nota de repúdio

Funcionários do IBGE expressaram preocupação com a nova versão do mapa-múndi 'invertido', lançada pelo presidente Márcio Pochmann, temendo danos à reputação do instituto. O sindicato ASSIBGE/SN repudiou a iniciativa, alegando que compromete a credibilidade e viola princípios da administração pública. A divulgação gerou uma onda de críticas nas redes sociais, refletindo tensões entre os servidores e a gestão atual, acusada de autoritarismo. Em nota, o IBGE defendeu o mapa como uma proposta válida de representação, destacando que não há uma única maneira correta de visualizar a cartografia mundial.

Ranking de graduação: cursos de gestão e administração no topo no Brasil

De acordo com dados do Censo 2022 do IBGE, os cursos de gestão e administração lideram com mais de quatro milhões de graduados no Brasil. Em segundo lugar, estão os cursos de formação de professores, com 3.108.277 formados, e na terceira posição estão os cursos de Direito, com 2.467.521 graduados. A taxa de pessoas com ensino superior quase triplicou nos últimos 22 anos, passando de 6,8% para 18,4%. Apesar do avanço na educação, desigualdades regionais e de raça ainda persistem. O Distrito Federal possui a maior taxa de universitários, enquanto o Maranhão registra a menor taxa.

IBGE se defende contra críticas e acusações de desinformação

O IBGE, sob a presidência de Marcio Pochmann, emitiu uma nota em 15 de janeiro de 2025, respondendo a críticas de funcionários e sindicatos que o acusam de autoritarismo e falta de diálogo. O instituto afirmou estar sendo alvo de 'mentiras' pela oposição, enquanto planeja ações judiciais contra desinformação. O AssIBGE denunciou tentativas de mudanças no estatuto e se opôs ao retorno do trabalho presencial. Ao mesmo tempo, Pochmann defende as mudanças, alegando promover o maior diálogo na história do órgão. A crise interna tem repercutido politicamente no debate sobre dados do desemprego.

Um em cada cinco brasileiros mora de aluguel, revela censo do IBGE

O Censo de 2022, divulgado pelo IBGE, revela que 21% dos brasileiros moram em imóveis alugados. Apesar do aumento na proporção de alugueis ao longo das décadas, a maioria da população reside em propriedades próprias, totalizando 63% de domicílios quitados e 9% financiados. A faixa etária de 25 a 29 anos representa a maior parte dos inquilinos, enquanto a maioria dos financiadores tem entre 35 e 39 anos. São Paulo lidera com 11 milhões de moradores em aluguel, seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro. A pesquisa traz dados significativos sobre a habitação no Brasil.

Brasil reduz pobreza em 8,7 milhões e atinge menor nível histórico

Em um ano, o Brasil conseguiu tirar 8,7 milhões de pessoas da pobreza, segundo dados divulgados pelo IBGE. A população abaixo da linha de pobreza caiu de 67,7 milhões para 59 milhões, alcançando o menor nível desde 2012. O número de brasileiros em situação de extrema pobreza também diminuiu, indo de 12,6 milhões para 9,5 milhões. Os programas sociais, juntamente com o aumento de 7,1% na renda do trabalho, contribuíram para esses avanços. O índice de desigualdade, medido pelo coeficiente de Gini, permaneceu estável, evidenciando a efetividade das políticas implementadas.

Expectativa de vida do brasileiro supera índice pré-pandemia

A expectativa de vida do brasileiro alcançou 76,4 anos em 2023, conforme dados do IBGE divulgados nesta sexta-feira. Este índice representa uma recuperação, superando o patamar anterior à pandemia de Covid-19, que era de 76,2 anos. Durante a crise, a expectativa caiu para 74,8 anos em 2020 e 72,8 anos em 2021, mas retomou um crescimento gradual após o pico da pandemia, sendo que em 2022 havia chegado a 75,5 anos. A calculadora implantada pelo g1 ajuda a prever a expectativa de vida baseada na idade, embora não considere variáveis como classe social e acesso a saúde.

DF é destaque com as três maiores favelas do Brasil em área territorial

De acordo com os dados do Censo 2022 divulgados pelo IBGE, o Distrito Federal abriga as três maiores favelas em termos de área no Brasil: 26 de Setembro, Sol Nascente e Morro da Cruz. Aproximadamente 6,3% da população da capital, o que equivale a cerca de 198.779 pessoas, reside em favelas. O Sol Nascente é também a segunda maior favela do país em número de moradores, com cerca de 70 mil habitantes. Essa situação reflete a complexidade entre a área territorial das favelas e a quantidade de residentes nelas, com dados diversos revelando discrepâncias significativas.

São Paulo: único estado com mais de uma cidade acima de um milhão de habitantes

São Paulo se destaca no Brasil como o único estado com mais de uma cidade superando a marca de 1 milhão de habitantes, conforme dados do IBGE. A capital paulista, com 11.895.578 habitantes, é acompanhada por Guarulhos e Campinas, que têm populações de 1.345.364 e 1.185.977, respectivamente. Juntas, elas representam cerca de 31,4% da população total de São Paulo, que é de aproximadamente 46 milhões. Além dessas, existem sete municípios com população acima de 500 mil. O município menos populoso do estado, Borá, abriga apenas 928 pessoas, destacando a diversidade demográfica de São Paulo.

Crescimento populacional no Brasil: estimativa de 212,6 milhões em 2024

Segundo a atualização do IBGE, a estimativa da população brasileira para 2024 atinge 212,6 milhões de pessoas. Desse total, mais de 30% residem em 48 cidades que possuem mais de 500 mil habitantes, enquanto 27,3% vivem em 339 municípios com entre 100 mil e 500 mil moradores. Além disso, cerca de 20% da população está concentrada em 15 grandes cidades, das quais 13 são capitais estaduais. O restante da população está distribuído por cidades menores, com apenas 2% vivendo em localidades que possuem até 5 mil habitantes, segundo os dados divulgados nesta quinta-feira.

Descubra quais são os três estados menos populosos do Brasil

De acordo com dados divulgados pelo IBGE, Roraima, Acre e Amapá se destacam como os três estados menos populosos do Brasil. A população total do país foi estimada em 212.583.750 habitantes em 1º de julho de 2024. O estado de Roraima lidera a lista, com apenas 716.793 habitantes, seguido pelo Amapá, com 802.837, e pelo Acre, com 880.631. Na região Norte, o Pará é o estado mais populoso, totalizando cerca de 8.664.306 habitantes, enquanto o Sudeste abriga as capitais mais cheias do país, como São Paulo e Rio de Janeiro.

Minas Gerais antecipa redução populacional em 2039, segundo IBGE

Minas Gerais enfrentará uma redução populacional a partir de 2039, antecipando-se à média nacional, que começa em 2042. O estudo do IBGE evidencia essa tendência em função do envelhecimento da população e da queda nas taxas de fecundidade. Com a previsão de atingir 21 milhões de habitantes em 2039, a população deverá declinar para 19,3 milhões em anos posteriores. O cenário será progressivo e exige planejamento governamental, dado o aumento da expectativa de vida, com mais demandantes de serviços médicos. A taxa de fecundidade, que atualmente é de 1,57, pode cair para 1,44 até 2041.

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