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Mulheres do DF têm filhos mais tarde que média nacional, revela censo

O Censo 2022 revelou que o Distrito Federal tem a idade média de fecundidade mais alta do Brasil, com 29,3 anos, superando a média nacional de 28,1 anos. Esse dado, divulgado pelo IBGE, reflete uma tendência do atraso na maternidade entre as mulheres da região. A análise mostra que, entre 2010 e 2022, houve um deslocamento significativo dos nascimentos de mães mais jovens para aquelas em faixas etárias mais avançadas. Essa mudança é influenciada por fatores como aumento da escolaridade, maior participação no mercado de trabalho e acesso a métodos contraceptivos, evidenciando um contexto de transformação social.

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Silva é o sobrenome mais comum do Brasil, diz IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou a lista dos sobrenomes mais utilizados no Brasil. Silva, com 34 milhões de registros, lidera a lista, correspondendo a 16,76% da população. O sobrenome Santos ocupa o segundo lugar, com 21,4 milhões, que representando 10,4%. A pesquisa revelou que os Silvas são mais predominantes nos estados de Alagoas e Pernambuco. Em Alagoas, 35,75% da população carrega esse sobrenome e, em Pernambuco, a taxa é de 34,23%. Belém de Maria, também em Pernambuco, é o município com a maior proporção de Silvas, atingindo 63,90% dos habitantes.

Nova Lima lidera o ranking de renda mensal no Brasil com quase R$ 7 mil

De acordo com o Censo Demográfico 2022 do IBGE, Nova Lima, em Minas Gerais, é a cidade brasileira com o maior rendimento médio mensal, alcançando R$ 6.929, valor equivalente a 3,8 salários mínimos. Com uma população de 111.697 habitantes, o município possui 74.582 trabalhadores em empregos formais, refletindo a qualidade do mercado de trabalho local. Além disso, Nova Lima apresentou o mais alto rendimento domiciliar per capita, fixado em R$ 1.638 em 2022. Enquanto isso, a média nacional de salários ficou em R$ 2.851, manifestando disparidades significativas nos rendimentos pelo país.

Casamentos homoafetivos batem recorde em 2023 no Brasil

Os casamentos homoafetivos atingiram um novo recorde em 2023, com 11.198 registros, conforme dados do IBGE. Este é o maior número desde 2013, quando o CNJ confirmou o direito ao casamento civil para a população LGBTQIA+. O aumento de 1,6% foi impulsionado principalmente pelas uniões entre mulheres, que cresceram 5,9%. Por outro lado, os casamentos entre homens caíram 4,9%. Apesar do crescimento, essas uniões representam apenas 1,9% do total de casamentos civis no Brasil, com casais homossexuais se unindo em média a idades superiores aos casais heterossexuais.

Brasil registra menor número de nascimentos desde 1976

Em 2023, o Brasil apresentou 2,5 milhões de nascimentos, a menor quantidade desde 1976, refletindo uma queda de 0,8% em comparação a 2022. A quantidade de mães com mais de 30 anos subiu para 39%, enquanto as nascimentos de mães adolescentes diminuíram para 11,8%. O Centro-Oeste se destacou, sendo a única região a registrar um aumento nos nascimentos e casamentos. O Distrito Federal lidera a lista dos estados com 49,4% de mães nessa faixa etária. A redução nos nascimentos é atribuída ao adiamento do desejo de ter filhos pelas mulheres brasileiras.

Funcionários do IBGE criticam mapa-múndi invertido em nota de repúdio

Funcionários do IBGE expressaram preocupação com a nova versão do mapa-múndi 'invertido', lançada pelo presidente Márcio Pochmann, temendo danos à reputação do instituto. O sindicato ASSIBGE/SN repudiou a iniciativa, alegando que compromete a credibilidade e viola princípios da administração pública. A divulgação gerou uma onda de críticas nas redes sociais, refletindo tensões entre os servidores e a gestão atual, acusada de autoritarismo. Em nota, o IBGE defendeu o mapa como uma proposta válida de representação, destacando que não há uma única maneira correta de visualizar a cartografia mundial.

Ranking de graduação: cursos de gestão e administração no topo no Brasil

De acordo com dados do Censo 2022 do IBGE, os cursos de gestão e administração lideram com mais de quatro milhões de graduados no Brasil. Em segundo lugar, estão os cursos de formação de professores, com 3.108.277 formados, e na terceira posição estão os cursos de Direito, com 2.467.521 graduados. A taxa de pessoas com ensino superior quase triplicou nos últimos 22 anos, passando de 6,8% para 18,4%. Apesar do avanço na educação, desigualdades regionais e de raça ainda persistem. O Distrito Federal possui a maior taxa de universitários, enquanto o Maranhão registra a menor taxa.

IBGE se defende contra críticas e acusações de desinformação

O IBGE, sob a presidência de Marcio Pochmann, emitiu uma nota em 15 de janeiro de 2025, respondendo a críticas de funcionários e sindicatos que o acusam de autoritarismo e falta de diálogo. O instituto afirmou estar sendo alvo de 'mentiras' pela oposição, enquanto planeja ações judiciais contra desinformação. O AssIBGE denunciou tentativas de mudanças no estatuto e se opôs ao retorno do trabalho presencial. Ao mesmo tempo, Pochmann defende as mudanças, alegando promover o maior diálogo na história do órgão. A crise interna tem repercutido politicamente no debate sobre dados do desemprego.