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IBGE se defende contra críticas e acusações de desinformação

O IBGE, sob a presidência de Marcio Pochmann, emitiu uma nota em 15 de janeiro de 2025, respondendo a críticas de funcionários e sindicatos que o acusam de autoritarismo e falta de diálogo. O instituto afirmou estar sendo alvo de 'mentiras' pela oposição, enquanto planeja ações judiciais contra desinformação. O AssIBGE denunciou tentativas de mudanças no estatuto e se opôs ao retorno do trabalho presencial. Ao mesmo tempo, Pochmann defende as mudanças, alegando promover o maior diálogo na história do órgão. A crise interna tem repercutido politicamente no debate sobre dados do desemprego.

Casamentos homoafetivos batem recorde em 2023 no Brasil

Os casamentos homoafetivos atingiram um novo recorde em 2023, com 11.198 registros, conforme dados do IBGE. Este é o maior número desde 2013, quando o CNJ confirmou o direito ao casamento civil para a população LGBTQIA+. O aumento de 1,6% foi impulsionado principalmente pelas uniões entre mulheres, que cresceram 5,9%. Por outro lado, os casamentos entre homens caíram 4,9%. Apesar do crescimento, essas uniões representam apenas 1,9% do total de casamentos civis no Brasil, com casais homossexuais se unindo em média a idades superiores aos casais heterossexuais.

Brasil registra menor número de nascimentos desde 1976

Em 2023, o Brasil apresentou 2,5 milhões de nascimentos, a menor quantidade desde 1976, refletindo uma queda de 0,8% em comparação a 2022. A quantidade de mães com mais de 30 anos subiu para 39%, enquanto as nascimentos de mães adolescentes diminuíram para 11,8%. O Centro-Oeste se destacou, sendo a única região a registrar um aumento nos nascimentos e casamentos. O Distrito Federal lidera a lista dos estados com 49,4% de mães nessa faixa etária. A redução nos nascimentos é atribuída ao adiamento do desejo de ter filhos pelas mulheres brasileiras.

Funcionários do IBGE criticam mapa-múndi invertido em nota de repúdio

Funcionários do IBGE expressaram preocupação com a nova versão do mapa-múndi 'invertido', lançada pelo presidente Márcio Pochmann, temendo danos à reputação do instituto. O sindicato ASSIBGE/SN repudiou a iniciativa, alegando que compromete a credibilidade e viola princípios da administração pública. A divulgação gerou uma onda de críticas nas redes sociais, refletindo tensões entre os servidores e a gestão atual, acusada de autoritarismo. Em nota, o IBGE defendeu o mapa como uma proposta válida de representação, destacando que não há uma única maneira correta de visualizar a cartografia mundial.

Ranking de graduação: cursos de gestão e administração no topo no Brasil

De acordo com dados do Censo 2022 do IBGE, os cursos de gestão e administração lideram com mais de quatro milhões de graduados no Brasil. Em segundo lugar, estão os cursos de formação de professores, com 3.108.277 formados, e na terceira posição estão os cursos de Direito, com 2.467.521 graduados. A taxa de pessoas com ensino superior quase triplicou nos últimos 22 anos, passando de 6,8% para 18,4%. Apesar do avanço na educação, desigualdades regionais e de raça ainda persistem. O Distrito Federal possui a maior taxa de universitários, enquanto o Maranhão registra a menor taxa.

Um em cada cinco brasileiros mora de aluguel, revela censo do IBGE

O Censo de 2022, divulgado pelo IBGE, revela que 21% dos brasileiros moram em imóveis alugados. Apesar do aumento na proporção de alugueis ao longo das décadas, a maioria da população reside em propriedades próprias, totalizando 63% de domicílios quitados e 9% financiados. A faixa etária de 25 a 29 anos representa a maior parte dos inquilinos, enquanto a maioria dos financiadores tem entre 35 e 39 anos. São Paulo lidera com 11 milhões de moradores em aluguel, seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro. A pesquisa traz dados significativos sobre a habitação no Brasil.

Brasil reduz pobreza em 8,7 milhões e atinge menor nível histórico

Em um ano, o Brasil conseguiu tirar 8,7 milhões de pessoas da pobreza, segundo dados divulgados pelo IBGE. A população abaixo da linha de pobreza caiu de 67,7 milhões para 59 milhões, alcançando o menor nível desde 2012. O número de brasileiros em situação de extrema pobreza também diminuiu, indo de 12,6 milhões para 9,5 milhões. Os programas sociais, juntamente com o aumento de 7,1% na renda do trabalho, contribuíram para esses avanços. O índice de desigualdade, medido pelo coeficiente de Gini, permaneceu estável, evidenciando a efetividade das políticas implementadas.

Expectativa de vida do brasileiro supera índice pré-pandemia

A expectativa de vida do brasileiro alcançou 76,4 anos em 2023, conforme dados do IBGE divulgados nesta sexta-feira. Este índice representa uma recuperação, superando o patamar anterior à pandemia de Covid-19, que era de 76,2 anos. Durante a crise, a expectativa caiu para 74,8 anos em 2020 e 72,8 anos em 2021, mas retomou um crescimento gradual após o pico da pandemia, sendo que em 2022 havia chegado a 75,5 anos. A calculadora implantada pelo g1 ajuda a prever a expectativa de vida baseada na idade, embora não considere variáveis como classe social e acesso a saúde.