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Tudo sobre Ecologia

Papa Francisco clama por conversão ecológica na Campanha da Fraternidade 2025

O Papa Francisco enviou uma mensagem aos bispos do Brasil para a Campanha da Fraternidade de 2025, destacando a necessidade urgente de uma conversão ecológica. O tema deste ano, 'Fraternidade e Ecologia Integral', está alinhado com os 800 anos do Cântico das Criaturas de São Francisco e a publicação de sua carta Laudato Si. Ele enfatiza a responsabilidade de todos em cuidar da Terra, indicando que a atual crise ambiental exige mudanças imediatas nas convicções e práticas da humanidade, além de convidar todos a um processo de conversão que considere a urgência desta problemática.

Descoberta surpreendente: a centopeia cega que reina na escuridão da caverna

A centopeia Cryptops speleorex, conhecida como 'rei da caverna', foi descoberta em 2020 na Caverna Movile, na Romênia, um ecossistema único sem luz solar por 5 milhões de anos. Esse invertebrado, que chega a 2 polegadas de comprimento, se destaca como a maior espécie do ambiente. Completamente cega, a centopeia utiliza antenas sensíveis para localizar suas presas, enquanto suas pinças venenosas a tornam eficaz na captura. Alimenta-se de bactérias através da quimiossíntese, obtendo energia de gases tóxicos presentes em seu habitat, onde a concentração de oxigênio é baixa, adaptando-se assim a um ambiente hostil.

O que toupeiras e polvos podem nos ensinar sobre a solidão

A solidão nos animais, como toupeiras-cegas e polvos, questiona a ideia de que a vida solitária é inferior à social. As toupeiras-cegas vivem em territórios subterrâneos, evitando competições por recursos. Embora interajam raramente fora da reprodução, elas se comunicam através de vibrações. Apesar de muitas espécies serem sociais, 22% dos mamíferos são solitários, o que aponta para vantagens em evitar estresse e competição por parceiros. Estudos mostram que alguns animais solitários, como os jabutis, podem aprender com outros, sugerindo que a solidão no reino animal é complexa e pode ter benefícios inesperados na vida social.

Impacto do asteroide Bennu pode devastar a Terra em 2182

Um estudo recente simula o impacto do asteroide Bennu na Terra, mostrando que uma colisão em 2182 poderia ter efeitos desastrosos. O impacto injetaria entre 100 e 400 milhões de toneladas de poeira na atmosfera, causando um inverno global e reduzindo a luz solar e a temperatura média em até 4 graus Celsius. Além disso, a fotossíntese das plantas poderia diminuir em até 30%, e a camada de ozônio seria severamente afetada. O evento também geraria terremotos, incêndios e ondas de choque, resultando em um grande colapso dos ecossistemas e graves ameaças à vida no planeta.

Descoberta inusitada: vómito fossilizado de 66 milhões de anos é encontrado na Dinamarca

Um museu na Dinamarca anunciou a descoberta de um vômito fossilizado de 66 milhões de anos, encontrado por um amador durante uma caminhada nos penhascos de Stevn, próximo a Copenhague. Esse achado é crucial para compreender os ecossistemas antigos, pois revela informações sobre a dieta de predadores do Cretáceo. Especialistas confirmaram que o vômito contém partes de pelo menos duas espécies diferentes de lírios-do-mar, consumidos por um peixe. O paleontólogo Jesper Milàn destacou a importância dessa descoberta para entender as relações entre predadores e suas presas na era dos dinossauros.

Musaranhos encolhem cérebro no inverno para sobreviver

Pesquisadores descobriram que os musaranhos eurasianos, um pequeno mamífero, conseguem encolher seu cérebro em até 30% durante o inverno. Esse comportamento peculiar pode ser uma adaptação para sobreviver em períodos de escassez de alimento, permitindo que os animais economizem energia. Um estudo divulgado na revista Current Biology revelou que, além do cérebro, outros órgãos também diminuem de tamanho, como pulmões e coração. Na primavera, eles recuperam o tamanho original. O fenômeno, chamado de 'Delhnel', foi observado pela primeira vez em musaranhos, embora outras subfamílias também possam apresentar essa característica.

Morcegos revelam discussões sociais complexas em nova pesquisa

Uma pesquisa da Universidade de Tel Aviv revelou que morcegos-frugívoros egípcios discutem entre si de maneira específica e significativa. Utilizando um algoritmo de aprendizagem de máquina, investigadores analisaram gritos de 22 morcegos durante 75 dias e identificaram quatro categorias de vocalização: discussões sobre comida, conflitos de posição durante o sono, rejeição de avanços indesejados de acasalamento e disputas de espaço. Essa pesquisa não só desmistifica a comunicação desses mamíferos como também sugere que eles ajustam seu tom de voz de acordo com a interação, semelhante aos humanos em suas conversas sociais.

Formigas e sua memória social: Uma defesa notável contra doenças

Um novo estudo revela que formigas cultivadoras de fungos, como a Atta sexdens, possuem um sofisticado mecanismo de memória social que as permite reagir rapidamente e coletivamente a infecções. Quando uma doença ataca, as formigas limpam sua lavoura e se protegem de patógenos anteriores por até dois meses. Pesquisadores brasileiros e americanos realizaram experimentos que mostram a eficácia do sistema imunológico social das formigas. Quando expostas repetidamente ao mesmo patógeno, elas recrutam mais operárias para combater a infecção. Este fenômeno pode ser comparado à defesa das células do sistema imunológico humano.

A incrível camuflagem da coruja-das-torres à noite

Um estudo recente sugere que a plumagem quase branca da coruja-das-torres, ou suindara (Tyto alba), foi otimizada pela seleção natural, melhorando sua camuflagem nas noites de luar. Os pesquisadores analisaram como a luz da lua e as penas do animal interagem, ajudando a ave a se esconder de suas presas principais, roedores. Diferente do que se acreditava, a cor do pelo não foi escolhida para destacar a ave no céu noturno, mas para torná-la menos visível aos pequenos mamíferos. Essa adaptação possibilita que as corujas sejam predadoras eficazes, usando um método de voo que as esconde dos roedores.

Mariposas usam som de plantas para decidir onde depositar ovos

Um novo estudo revela que mariposas podem ouvir os sons das plantas sob estresse, utilizando esses cliques ultrassônicos para decidir onde depositar seus ovos. Quando algumas plantas passam por desidratação, emitem ruídos que, embora inaudíveis para os humanos, são captados por insetos. As mariposas fêmeas preferem colocar ovos em plantas que não emitem esses sons de agonia, indicando que elas interpretam os cliques como sinais da saúde da planta. Essa descoberta sugere uma complexa interação ecológica entre plantas e insetos, revelando como os organismos utilizam informações sonoras para tomar decisões vitais.

Mariposas usam sons de plantas para decidir onde colocar ovos

Um estudo recente revela que mariposas são capazes de ouvir os sons ultrassônicos emitidos por plantas sob estresse, como desidratação. Essas melodias, similares a cliques, influenciam a escolha das mariposas sobre onde depositar seus ovos, direcionando-as a plantas saudáveis e hidratadas. As fêmeas preferem as plantas que não emitem sons de desidratação, reconhecendo esses sons como indicadores do estado da planta. Esta pesquisa, realizada com a espécie Spodoptera littoralis, sugere que a capacidade de ouvir pode ser uma adaptação significativa no ciclo de vida desses insetos, oferecendo uma nova compreensão sobre interações ecológicas.

Imagens revelam segredos inéditos sobre ursos-de-óculos na natureza

Cientistas acompanharam ursos-de-óculos na América Andina por quatro meses usando câmeras acopladas, revelando comportamentos alimentares e sexuais inéditos. As imagens mostraram o urso chamado Chris consumindo uma variedade de alimentos, incluindo uma planta urtiga e um filhote de urso, sugerindo um possível infanticídio. Além disso, capturaram momentos de acasalamento e socialização com uma fêmea. Esse estudo é fundamental para compreender melhor a espécie, que é vulnerável à extinção, contribuindo para iniciativas de conservação e conscientização local por meio de exibições de vídeo em festivais e escolas para proteger seu habitat.

Estudo revela como dinossauros dominaram a Terra através da alimentação

Um novo estudo oferece insights sobre a ascensão dos dinossauros durante o Período Triássico, analisando fósseis de fezes e vômitos fossilizados, conhecidos como bromalitos. Esses restos revelam informações sobre dietas variadas, como insetos e plantas, que permitiram aos dinossauros superar concorrentes como crocodilos e herbívoros gigantes. A pesquisa, focada em fósseis na Polônia, mostra que dinossauros inicialmente eram oportunistas antes de se tornarem predadores e herbívoros especializados. A investigação examinou mais de 100 quilos de fezes fossilizadas, permitindo descobrir cadeias alimentares e os papéis ecológicos desses animais extintos no ecossistema.

Descubra os segredos dos tardígrados, os sobreviventes microscópicos

Os tardígrados, ou ursos d'água, são criaturas microscópicas fascinantes que possuem uma resiliência impressionante. Capazes de sobreviver a temperaturas extremas, falta de água e até mesmo ao vácuo do espaço, esses animais possuem um mecanismo de defesa que os permite entrar em um estado de animação suspensa. Recentemente, cientistas revelaram que os tardígrados se locomovem utilizando seis das suas oito patas, um método que lembra os artrópodes. Além disso, algumas espécies brilham no escuro como uma defesa contra a radiação. No entanto, o aquecimento global representa uma ameaça significativa para sua sobrevivência.

Fungo estilo 'The Last of Us' coloniza tarântula em vídeo impactante

Um biólogo chamado Chris Ketola capturou imagens impressionantes de um fungo do gênero Cordyceps colonizando uma tarântula na Amazônia peruana. Embora o Cordyceps não afete humanos, ele possui a capacidade de controlar o sistema nervoso de certos insetos, forçando-os a se mover para locais mais elevados, onde o fungo pode se espalhar facilmente. No vídeo, a tarântula, do tamanho de um smartphone, mostra filamentos brancos característicos da infecção. Após a morte, o fungo emergiu e liberou esporos, reiniciando seu ciclo de vida. A espécie é rara entre as mais de 750 conhecidas.

Candiru: O assustador peixe que ataca na Amazônia

O candiru, um peixe pequeno que varia entre três e doze centímetros, é considerado um 'vilão' nas águas amazônicas. Comumente encontrado em rios de água branca como o Amazonas e o Solimões, esse peixe hematófago se alimenta de sangue e pode invadir as partes íntimas de suas vítimas. Ele se aproveita de guelras abertas de outros peixes e, eventualmente, de humanos, atacando através da uretra ou outras vias. Apesar de ser um mistério para muitos, a pesquisa mostra que existem diversas espécies de candiru, algumas também necrófagas. O candiru é um verdadeiro terror para banhistas.

Pesquisador alerta para possível necessidade de mudança de cidades no RS devido às enchentes

O ecólogo Marcelo Dutra da Silva alerta para a possibilidade de cidades do Rio Grande do Sul precisarem mudar de lugar devido às enchentes que assolam a região desde o início de maio. Ele destaca a importância da resiliência dos municípios gaúchos diante de eventos climáticos extremos e já havia feito um alerta sobre o despreparo para as mudanças climáticas em 2022. Segundo ele, a remoção de moradores de áreas vulneráveis poderia ser viável com um planejamento adequado. A necessidade de revisão dos planos diretores das cidades gaúchas é ressaltada como medida preventiva.

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