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Notícias em 1 parágrafo!

Imagens revelam segredos inéditos sobre ursos-de-óculos na natureza

Cientistas acompanharam ursos-de-óculos na América Andina por quatro meses usando câmeras acopladas, revelando comportamentos alimentares e sexuais inéditos. As imagens mostraram o urso chamado Chris consumindo uma variedade de alimentos, incluindo uma planta urtiga e um filhote de urso, sugerindo um possível infanticídio. Além disso, capturaram momentos de acasalamento e socialização com uma fêmea. Esse estudo é fundamental para compreender melhor a espécie, que é vulnerável à extinção, contribuindo para iniciativas de conservação e conscientização local por meio de exibições de vídeo em festivais e escolas para proteger seu habitat.

Papa Francisco clama por conversão ecológica na Campanha da Fraternidade 2025

O Papa Francisco enviou uma mensagem aos bispos do Brasil para a Campanha da Fraternidade de 2025, destacando a necessidade urgente de uma conversão ecológica. O tema deste ano, 'Fraternidade e Ecologia Integral', está alinhado com os 800 anos do Cântico das Criaturas de São Francisco e a publicação de sua carta Laudato Si. Ele enfatiza a responsabilidade de todos em cuidar da Terra, indicando que a atual crise ambiental exige mudanças imediatas nas convicções e práticas da humanidade, além de convidar todos a um processo de conversão que considere a urgência desta problemática.

Descoberta surpreendente: a centopeia cega que reina na escuridão da caverna

A centopeia Cryptops speleorex, conhecida como 'rei da caverna', foi descoberta em 2020 na Caverna Movile, na Romênia, um ecossistema único sem luz solar por 5 milhões de anos. Esse invertebrado, que chega a 2 polegadas de comprimento, se destaca como a maior espécie do ambiente. Completamente cega, a centopeia utiliza antenas sensíveis para localizar suas presas, enquanto suas pinças venenosas a tornam eficaz na captura. Alimenta-se de bactérias através da quimiossíntese, obtendo energia de gases tóxicos presentes em seu habitat, onde a concentração de oxigênio é baixa, adaptando-se assim a um ambiente hostil.

O que toupeiras e polvos podem nos ensinar sobre a solidão

A solidão nos animais, como toupeiras-cegas e polvos, questiona a ideia de que a vida solitária é inferior à social. As toupeiras-cegas vivem em territórios subterrâneos, evitando competições por recursos. Embora interajam raramente fora da reprodução, elas se comunicam através de vibrações. Apesar de muitas espécies serem sociais, 22% dos mamíferos são solitários, o que aponta para vantagens em evitar estresse e competição por parceiros. Estudos mostram que alguns animais solitários, como os jabutis, podem aprender com outros, sugerindo que a solidão no reino animal é complexa e pode ter benefícios inesperados na vida social.

Impacto do asteroide Bennu pode devastar a Terra em 2182

Um estudo recente simula o impacto do asteroide Bennu na Terra, mostrando que uma colisão em 2182 poderia ter efeitos desastrosos. O impacto injetaria entre 100 e 400 milhões de toneladas de poeira na atmosfera, causando um inverno global e reduzindo a luz solar e a temperatura média em até 4 graus Celsius. Além disso, a fotossíntese das plantas poderia diminuir em até 30%, e a camada de ozônio seria severamente afetada. O evento também geraria terremotos, incêndios e ondas de choque, resultando em um grande colapso dos ecossistemas e graves ameaças à vida no planeta.

Descoberta inusitada: vómito fossilizado de 66 milhões de anos é encontrado na Dinamarca

Um museu na Dinamarca anunciou a descoberta de um vômito fossilizado de 66 milhões de anos, encontrado por um amador durante uma caminhada nos penhascos de Stevn, próximo a Copenhague. Esse achado é crucial para compreender os ecossistemas antigos, pois revela informações sobre a dieta de predadores do Cretáceo. Especialistas confirmaram que o vômito contém partes de pelo menos duas espécies diferentes de lírios-do-mar, consumidos por um peixe. O paleontólogo Jesper Milàn destacou a importância dessa descoberta para entender as relações entre predadores e suas presas na era dos dinossauros.

Musaranhos encolhem cérebro no inverno para sobreviver

Pesquisadores descobriram que os musaranhos eurasianos, um pequeno mamífero, conseguem encolher seu cérebro em até 30% durante o inverno. Esse comportamento peculiar pode ser uma adaptação para sobreviver em períodos de escassez de alimento, permitindo que os animais economizem energia. Um estudo divulgado na revista Current Biology revelou que, além do cérebro, outros órgãos também diminuem de tamanho, como pulmões e coração. Na primavera, eles recuperam o tamanho original. O fenômeno, chamado de 'Delhnel', foi observado pela primeira vez em musaranhos, embora outras subfamílias também possam apresentar essa característica.

Morcegos revelam discussões sociais complexas em nova pesquisa

Uma pesquisa da Universidade de Tel Aviv revelou que morcegos-frugívoros egípcios discutem entre si de maneira específica e significativa. Utilizando um algoritmo de aprendizagem de máquina, investigadores analisaram gritos de 22 morcegos durante 75 dias e identificaram quatro categorias de vocalização: discussões sobre comida, conflitos de posição durante o sono, rejeição de avanços indesejados de acasalamento e disputas de espaço. Essa pesquisa não só desmistifica a comunicação desses mamíferos como também sugere que eles ajustam seu tom de voz de acordo com a interação, semelhante aos humanos em suas conversas sociais.