Nesta segunda-feira, 24 de março de 2025, ocorre a reeleição de Ednaldo Rodrigues como presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), garantindo seu mandato até 2030. Ele obteve 100% dos votos dos 26 presidentes de federações estaduais e do Distrito Federal, além de completo apoio dos clubes das Séries A e B. Com sua chapa única, denominada 'Por um Futebol Mais Inclusivo e Sem Discriminação de Qualquer Natureza', Ednaldo solidifica sua liderança no futebol brasileiro. Sua trajetória inclui a transição de interino, efetivado em 2022, e consolidou apoio significativo antes da eleição, menor concorrência.

André do Prado, do PL, foi reeleito presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em um processo que contou com 88 votos a favor. Ele recebeu apoio amplo nas votações, exceto do PSOL, que apresentou uma candidatura própria com a deputada Paula da Bancada Feminista. Durante seu discurso de reeleição, Prado expressou sua gratidão e destacou a importância do papel da Alesp na democracia. Além disso, fez um anúncio pessoal, revelando que será pai. Sua reeleição foi facilitada por uma mudança na Constituição Estadual que permite a reeleição da mesa diretora.

O PT decidiu, em reunião na segunda-feira (17), revogar uma regra que limitava a reeleição de parlamentares. Anteriormente, o estatuto da sigla, em vigor desde 2017, restringia vereadores e deputados a três mandatos consecutivos, enquanto senadores estavam limitados a dois. A nova medida, inicialmente válida apenas para as eleições de 2026, visa adaptar-se à realidade política atual e facilitar a formação de candidaturas competitivas. O movimento foi apoiado pela corrente majoritária do PT, em meio a resistências de correntes minoritárias que defendiam a renovação política dentro do partido e contestavam a reunião realizada.

O governo Lula atravessa uma crise significativa, refletida em sua baixa aprovação e decisões instáveis. Durante um anúncio de medidas, a combinação de isenções de impostos e cortes orçamentários resultou em uma disparada do dólar. Lula demonstrou hesitação em tomar decisões e se distanciou da articulação política, exacerbando disputas internas em torno da sucessão de 2026. A influência da primeira-dama, Janja, também se destaca, limitando reuniões políticas na residência. Essa situação projeta um Lula cada vez mais isolado, enfrentando pressão e ceticismo, com um futuro político incerto e descontentamento crescente entre seus aliados.

Uma pesquisa recente do Ipec mostrou que 62% dos brasileiros acreditam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deve tentar a reeleição em 2026, com apenas 35% apoiando sua candidatura a um quarto mandato. O levantamento foi feito entre 6 e 10 de fevereiro de 2025 e revela uma leve piora em relação ao mês anterior, quando 58% dos entrevistados também se opuseram à reeleição de Lula. Motivos citados incluem a insatisfação com seu governo atual e desconfiança pessoal, refletindo a crescente crítica à sua administração.

Na última sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que sua candidatura à reeleição em 2026 não é uma prioridade no momento. Em uma entrevista a uma rádio em Belém, ele destacou a importância de considerar sua saúde e idade ao tomar essa decisão. Lula, que completará 79 anos em 2025, comparou sua situação com a de Joe Biden, ressaltando que é fundamental ser honesto consigo mesmo. A prioridade de Lula, segundo suas palavras, é governar durante 2025. A discussão sobre sua possível candidatura envolverá partidos políticos e a sociedade brasileira.

O ministro Gilmar Mendes, do STF, afastou Adolfo Menezes da presidência da Assembleia Legislativa da Bahia, revertendo uma decisão do TJ-BA que permitia sua reeleição para um terceiro mandato consecutivo. A ação foi proposta pelo deputado Hilton Coelho, que alegou que essa recondução violava as normas estabelecidas pelo STF, que proíbe mais de duas reconduções consecutivas em biênios subsequentes desde 2022. Menezes, um experiente economista de 62 anos, já tinha o apoio da maioria dos deputados, mas sua candidatura despertou controvérsias quanto à legalidade da reeleição reiterada no cargo.

No último sábado, Davi Alcolumbre, novo presidente do Senado, celebrou sua vitória em uma festa glamourosa em Brasília, onde recebeu 73 dos 81 votos possíveis. Com uma forte demonstração de apoio, aliados apostam na possibilidade de sua reeleição em 2026. O evento, que reuniu senadores de diversos espectros, refletiu um clima de otimismo sobre a influência política de Alcolumbre, especialmente em negociações com o governo. A festa contou com a presença de figuras proeminentes, incluindo ministros do governo Lula e prefeitos, e apresentou um cardápio variado de pratos típicos brasileiros.

Luiz Inácio Lula da Silva, durante uma reunião com seus ministros na segunda-feira, revelou sua intenção de buscar a reeleição em 2026, embora tenha deixado a porta aberta para apoiar um sucessor. Essa declaração gerou preocupação entre aliados e a cúpula do PT, pois muitos acreditam que não existe um candidato preparado para substituí-lo. Além disso, alertam que a falta de tempo para construir um novo nome pode prejudicar a coligação, pois somente Lula possui potencial para atrair partidos centristas para a aliança liderada pelo PT, que é crucial para o sucesso nas eleições.

A primeira-dama Janja da Silva tenta manter sua influência na comunicação do governo após a troca na Secom. Apesar de mudanças, ela continua próxima do novo chefe Sidônio Palmeira, com quem tem dialogado sobre escolhas de tribunais. Janja, que foi criticada ao atacar Elon Musk, observa atenta os movimentos do Poder Judiciário, onde tem se envolvido na escolha de desembargadores. Embora tenha enfrentado desafios, como sua participação em eventos tratados controversamente, ela tem se dedicado a causas humanitárias e se posicionado em relação à reeleição de Lula, buscando fortalecer sua presença e influência política.

Lula, aos 79 anos, defendeu sua capacidade de governar e argumentou que experiência e competência são mais importantes do que a juventude para uma boa governança. Ele ressaltou que a saúde física e o compromisso do líder são essenciais, não a idade. Em entrevista à CNN Internacional, o presidente afirmou que não se considera candidato à reeleição em 2026, mencionando que discorrerá sobre o assunto posteriormente. Ele deseja entregar o país com uma economia equilibrada e mais oportunidades, evitando que sua candidatura dependa da extrema-direita. Lula espera que novos líderes surjam no cenário político.

Sebastião Melo, atual prefeito de Porto Alegre, é o líder destacado na corrida pela reeleição. De acordo com pesquisa do Paraná Pesquisas, divulgada no dia 15 de outubro, Melo possui 56,8% das intenções de voto, contra 33,6% da candidata Maria do Rosário, do PT. Quando a pesquisa foi realizada sem a apresentação dos nomes, Melo manteve uma vantagem de 45,9% contra 26,2%. Com uma margem de erro de 3,7 pontos percentuais, essa pesquisa é o primeiro levantamento para o segundo turno, evidenciando a força de Melo na disputa eleitoral atual.

Uma pesquisa da Genial/Quaest revelou que 55% dos brasileiros não apoiam a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026, enquanto 42% acreditam que ele merece um novo mandato. O levantamento também apontou que no Sudeste, a maioria dos entrevistados (63%) não quer Lula como presidente novamente. A pesquisa, realizada com 2.045 entrevistados, mostrou que 23% dos eleitores do petista em 2022 e 63% dos que votaram em branco ou nulo não querem sua reeleição. Mesmo assim, Lula venceria em uma disputa contra o governador Tarcísio de Freitas.

No referendo realizado no Equador, cerca de 13,6 milhões de eleitores participaram e a maioria aprovou as medidas do pacote anticrime proposto pelo presidente Daniel Noboa, visando a reeleição. As nove perguntas sobre segurança foram aprovadas com índices entre 60% e 80%, incluindo questões sobre porte de armas, extradição de criminosos e apreensão de bens dos traficantes. Embora tenha sido um dia marcado por um assassinato, a população mostrou apoio às medidas propostas. Agora, o governo revisará os textos que alterarão a Constituição e o Código Penal, buscando resultados rápidos para as eleições futuras.