Lula, aos 79 anos, defendeu sua capacidade de governar e argumentou que experiência e competência são mais importantes do que a juventude para uma boa governança. Ele ressaltou que a saúde física e o compromisso do líder são essenciais, não a idade. Em entrevista à CNN Internacional, o presidente afirmou que não se considera candidato à reeleição em 2026, mencionando que discorrerá sobre o assunto posteriormente. Ele deseja entregar o país com uma economia equilibrada e mais oportunidades, evitando que sua candidatura dependa da extrema-direita. Lula espera que novos líderes surjam no cenário político.

Sebastião Melo, atual prefeito de Porto Alegre, é o líder destacado na corrida pela reeleição. De acordo com pesquisa do Paraná Pesquisas, divulgada no dia 15 de outubro, Melo possui 56,8% das intenções de voto, contra 33,6% da candidata Maria do Rosário, do PT. Quando a pesquisa foi realizada sem a apresentação dos nomes, Melo manteve uma vantagem de 45,9% contra 26,2%. Com uma margem de erro de 3,7 pontos percentuais, essa pesquisa é o primeiro levantamento para o segundo turno, evidenciando a força de Melo na disputa eleitoral atual.

Uma pesquisa da Genial/Quaest revelou que 55% dos brasileiros não apoiam a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026, enquanto 42% acreditam que ele merece um novo mandato. O levantamento também apontou que no Sudeste, a maioria dos entrevistados (63%) não quer Lula como presidente novamente. A pesquisa, realizada com 2.045 entrevistados, mostrou que 23% dos eleitores do petista em 2022 e 63% dos que votaram em branco ou nulo não querem sua reeleição. Mesmo assim, Lula venceria em uma disputa contra o governador Tarcísio de Freitas.

No referendo realizado no Equador, cerca de 13,6 milhões de eleitores participaram e a maioria aprovou as medidas do pacote anticrime proposto pelo presidente Daniel Noboa, visando a reeleição. As nove perguntas sobre segurança foram aprovadas com índices entre 60% e 80%, incluindo questões sobre porte de armas, extradição de criminosos e apreensão de bens dos traficantes. Embora tenha sido um dia marcado por um assassinato, a população mostrou apoio às medidas propostas. Agora, o governo revisará os textos que alterarão a Constituição e o Código Penal, buscando resultados rápidos para as eleições futuras.