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Governo Lula mira cortes nas aposentadorias militares para reduzir deficit

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva está focado em cortar um deficit de R$ 49,7 bilhões nas aposentadorias militares, segundo relatório do TCU. O regime especial dos militares apresenta um deficit elevado, cobrindo apenas 15,4% de suas despesas. Em 2023, o sistema teve despesa de R$ 58,8 bilhões e arrecadação de apenas R$ 9,1 bilhões. O governo busca ajustar suas contas e enfrenta resistência nas Forças Armadas, onde mudanças poderão afetar apenas novos ingressantes, gerando impacto a longo prazo. Reunião decisiva entre Fazenda e Defesa está marcada para os próximos dias.

Prorrogado bloqueio de pagamento do INSS por prova de vida

O Ministério da Previdência Social estendeu por mais seis meses a suspensão do bloqueio de pagamentos do INSS devido à falta da comprovação de vida anual dos beneficiários. Esta decisão foi divulgada através de uma portaria publicada no Diário Oficial da União. Desde janeiro de 2024, a responsabilidade de provar que os beneficiários estão vivos recai sobre o INSS, utilizando um cruzamento de dados entre várias bases de órgãos federais. Assim, os segurados não precisam mais se deslocar para demonstrar sua existência, facilitando o acesso aos pagamentos.

Mudanças nas regras de aposentadoria começam em 2025

A partir de 2025, novas regras de aposentadoria entrarão em vigor no Brasil, estabelecendo idades mínimas de 59 anos para mulheres e 64 anos para homens. A mudança é resultado das diretrizes da Emenda Constitucional 103, que reformulou a previdência. As aposentadorias por tempo de contribuição também sofrerão ajustamentos, exigindo pontuações que somam idade e tempo de contribuição, com condições específicas para professores. Essas mudanças refletem uma transição gradual, onde a exigência de idade mínima aumentará anualmente até atingir 62 anos para mulheres e 65 para homens ao longo do tempo, impactando futuros aposentados.

Nova aposentadoria aos 55 anos traz alívio para trabalhadores em condições perigosas

Em 2024, o governo brasileiro implementou mudanças na aposentadoria especial, beneficiando trabalhadores expostos a condições adversas. Agora, é possível aposentar-se aos 55 anos, buscando compensar injustiças das reformas anteriores. O PL 42, apoiado pelo governo, propõe a redução da idade mínima e aumento do valor dos benefícios, abrangendo profissões como mineradores e profissionais de segurança. Para solicitar este direito, os trabalhadores precisam agendar atendimento no INSS e apresentar documentação específica. As alterações visam garantir proteção previdenciária às categorias mais vulneráveis, refletindo um esforço do legislativo em melhorar as condições de aposentadoria.

Governo propõe cortes de gastos que afetam aposentadorias militares

O governo brasileiro, sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva, apresentou um pacote de cortes de gastos que inclui mudanças nas aposentadorias dos militares. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou medidas destinadas a corrigir desequilíbrios financeiros, visando economizar R$ 70 bilhões em dois anos e R$ 327 bilhões em cinco anos. A previdência militar apresenta um déficit per capita significativo, e as alterações, como a criação de uma idade mínima para a reserva e limites na transferência de pensões, têm como alvo a contenção de privilégios e a promoção da justiça social nas Forças Armadas.

Reforma da previdência militar é criticada por sua ineficácia

O Centro de Liderança Pública (CLP) analisou a proposta de reforma da previdência militar, considerando-a insuficiente em relação ao déficit de R$ 50 bilhões. Apesar de medidas como o aumento da idade mínima para aposentadoria e uma contribuição adicional de 3,5% sobre salários, a economia prevista de R$ 12 milhões em 2025 foi considerada irrelevante. O CLP sugere aumentar a idade mínima para 60 anos, eliminar a integralidade das aposentadorias e ajustar as pensões militares, buscando maior equidade entre os diversos regimes previdenciários do país.

Militarismo e previdência: um déficit alarmante

Em 2023, o impacto dos militares no déficit da Previdência brasileira foi 17 vezes superior ao dos aposentados do INSS, conforme análise do TCU. Enquanto o déficit per capita do INSS foi de R$ 9,4 mil, para servidores civis chegou a R$ 69 mil e para militares, R$ 159 mil. As pensões vitalícias para filhas solteiras e a prática da 'morte fictícia' contribuem para essa disparidade. O governo Lula estuda cortes de gastos nesta área, uma medida que gerou descontentamento nas Forças Armadas, e membros do governo discutem possíveis reformas para lidar com o déficit previdenciário crescente.

Governador Zema convoca reunião no STF sobre reforma da Previdência

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, anunciou sua intenção de levar uma preocupação ao Supremo Tribunal Federal (STF) referente a uma possível mudança na interpretação da reforma da Previdência, a Emenda Constitucional 103/2019. Durante evento em Brasília, Zema destacou que essa alteração pode resultar em impactos financeiros negativos significativos para os estados, estimando perdas que ultrapassam R$ 1 bilhão por ano para Minas Gerais. Ele estará acompanhado por outros governadores durante as discussões com os ministros da Corte, onde a questão será abordada, a fim de evitar prejuízos massivos.