Neste domingo, 27 de outubro de 2024, Ricardo Silva, do PSD, foi eleito prefeito de Ribeirão Preto (SP) com 50,13% dos votos válidos, superando Marco Aurelio, do NOVO, que obteve 49,87%. A apuração, encerrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às 19:01, revelou que Ricardo recebeu 131,421 votos, enquanto Marco somou 130,734. A participação dos eleitores foi de 62,36%, com 297,836 indo às urnas. O total de votos nulos e brancos chegou a 35,681, e a abstenção foi de 37,64%, com 179,759 eleitores não comparecendo ao pleito.

Leonardo Avalanche, presidente do PRTB, usou nomes influentes como Alexandre de Moraes, Michel Temer e Rodrigo Pacheco para tentar controlar o partido. Em um áudio, ele menciona ter uma relação próxima com esses políticos e afirma ter acesso antecipado a decisões do TSE. Avalanche está sob investigação após acusações de que teria ameaçado filiados para obter votos durante a eleição interna, além de mostrar uma lista de filiações retroativas. Tanto assessores de Temer quanto de Pacheco classificaram suas declarações como 'bravatas', enquanto Moraes optou por não comentar o caso até o momento.

Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do TSE, afirmou que brigas de disseminação de mensagens e denúncias em inquéritos comandados pelo ministro Alexandre de Moraes no STF provinham dele. Embora tenha negado contato direto com Moraes, confirmou que as ordens eram repassadas por Airton Vieira, juiz auxiliar do ministro. Em depoimento, Tagliaferro comentou sua falta de escolha como funcionário e que não tinha opção senão seguir as direções. Ele também esclareceu que sua atuação e relatórios seguraram denúncias do próprio ministro, embora tenha negado ser responsável por vazamentos de informações relevantes sobre investigações.

Na quinta-feira, 22 de agosto de 2024, Celso Luiz de Oliveira, cunhado do ex-chefe do setor de combate à desinformação do TSE, Eduardo Tagliaferro, prestou depoimento à Polícia Federal. Ele informou que o delegado José Luiz Antunes confiscaram o celular de Tagliaferro, preso em flagrante por violência doméstica em maio de 2023. Segundo Oliveira, foi solicitado o telefone com a justificativa de que 'o pessoal do gabinete do ministro [Alexandre de Moraes]' queria o aparelho. Tagliaferro afirmou que acreditava que seu celular estava seguro em posse de Moraes em Brasília, mas foi devolvido danificado.

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, ordenou, na quinta-feira, a apreensão do celular de Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do TSE. A decisão visa investigar um vazamento de informações sigilosas em mensagens trocadas entre um perito e o juiz Airton Vieira. Moraes havia solicitado que Tagliaferro entregasse o celular voluntariamente, mas ele se recusou. Anteriormente, o aparelho foi apreendido em 2023, quando Tagliaferro foi preso por violência doméstica. Relatórios obtidos sob investigação indicam que Moraes fez pedidos extrajudiciais para obter informações para embasar ações contra apoiadores de Bolsonaro, conforme revelado pela Folha de S.Paulo.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, instaurou um inquérito contra Eduardo Tagliaferro, ex-assessor no TSE, devido ao vazamento de mensagens que mencionam o ministro. As comunicações, reveladas pela Folha de S. Paulo, sugerem o uso não oficial da Corte eleitoral para elaborar relatórios, que teriam sido usados em inquéritos das fake news. O inquérito, que tramita em sigilo, investiga potenciais crimes, enquanto Tagliaferro, exonerado após prisão por violência doméstica, nega envolvimento no vazamento, e sua defesa pede adiamento do depoimento até que tenham acesso completo aos autos.

O Brasil registrou até esta quinta-feira (15) um total de 453.302 candidaturas para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador nas eleições de 2024, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esse número representa uma queda de 19% em comparação aos 557.678 candidatos registrados nas eleições municipais de 2020. As reduções foram observadas em todos os cargos, sendo 21% menos candidatos a prefeito, 15% a vice-prefeito e 19% a vereador. A diminuição é a primeira desde 2008 e reflete uma descrença na política e o alto custo das campanhas eleitorais.

De acordo com a reportagem da Folha de São Paulo, o gabinete do ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF) teria utilizado meios não oficiais para solicitar relatórios ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. As mensagens, trocadas entre agosto de 2022 e maio de 2023, indicam que o TSE foi usado como ferramenta investigativa. Essas ações culminaram em decisões do STF no inquérito das fake news. O gabinete de Moraes defendeu que todas as solicitações foram documentadas e regulares, detalhando atividades ilícitas nas redes sociais.

Alexandre de Moraes, ministro do STF, teve seu gabinete citado em uma reportagem da 'Folha de São Paulo' por utilizar meios não oficiais para solicitar investigações ao TSE sobre aliados de Bolsonaro. Mensagens de WhatsApp revelaram que, entre agosto de 2022 e maio de 2023, o gabinete requisitou relatórios que embasaram ações contra bolsonaristas por ataques à lisura da eleição e incitação militar. O TSE, segundo o jornal, atuou como suporte no caso, embora o gabinete negue irregularidades, afirmando que todos os procedimentos foram documentados e oficiais. O tema continua gerando polêmica.