A Samsung Electro-Mechanics (SEMCO) e a AMD firmaram uma parceria estratégica voltada para a produção de substratos de alto desempenho, essenciais para CPUs e GPUs de servidores. Essa colaboração visa superar os desafios de integrar múltiplos chips semicondutores em substratos maiores e mais complexos, garantindo maior eficiência energética. Os novos substratos, que são significativamente mais robustos que os tradicionais, suportarão aplicações de computação intensiva, como inteligência artificial. Este investimento da Samsung, que está expandindo suas capacidades de fabricação, representa um avanço importante para ambos os mercados de servidores e soluções de IA.

Os professores das universidades federais decidiram encerrar a greve em vigor desde abril. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior informou que a paralisação deve terminar por completo até 3 de julho. A decisão foi tomada após 33 votos a favor do fim da greve contra 22 contrários. O governo de Lula ofertou um reajuste em duas parcelas, mas sem atender à reivindicação de aumento neste ano. Medidas não remuneratórias também foram apresentadas, incluindo a revogação da ampliação da carga horária dos docentes. Outras categorias aceitaram as propostas do governo, encerrando um período conturbado e incerto.

O Ministério da Educação (MEC) apresentou novas propostas não remuneratórias para servidores da educação em reunião da Mesa Setorial Permanente de Negociação. As propostas incluem a revogação de uma portaria, a criação de um grupo de trabalho, recomposição do conselho que estabelece diretrizes para reconhecimento de saberes e competências, e a criação do TAE substituto. O diálogo foi destacado como essencial pelo Secretário-Executivo substituto do MEC, enfatizando a importância do acordo com todas as entidades para encaminhar a greve de forma inédita e destacando os ganhos reais importantes previstos na proposta apresentada pelo governo.

A deputada estadual Chiara Biondini (PL-MG) sofreu represália por votar contra o governo de Minas na votação do reajuste do funcionalismo, o que resultou na exoneração de três servidores ligados a ela na Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública. Mesmo após tentativas do líder do governo de persuadi-la, Chiara manteve sua decisão, afirmando que sempre estará ao lado da segurança pública. A represália, segundo fontes, teve início após uma discussão entre Chiara e o líder do governo na ALMG, João Magalhães, que tentou, sem sucesso, fazê-la mudar de ideia.

A organização Taes em Luta, representando servidores técnico-administrativos da educação, divulgou uma nota de repúdio contra as declarações da ministra Esther Dweck, do Ministério da Gestão e Inovação, em uma entrevista coletiva. Os servidores pedem recomposição salarial entre 22,71% e 34,32%, reestruturação das carreiras e revogação de normas que prejudicam a educação federal. A proposta do governo não atende às reivindicações dos servidores. A postura da ministra tem sido criticada pelos sindicatos como autoritária, demonstrando desprezo e desconhecimento sobre a carreira e as atividades dos Técnicos Administrativos em Educação.

Os servidores da Segurança Pública de Minas Gerais realizaram uma manifestação cobrando do governador Romeu Zema o reajuste salarial que está defasado há mais de sete anos. O sindicato dos agentes de segurança penitenciária acusa Zema de mentir ao afirmar que mantém diálogo com os servidores e representantes das categorias ligadas à segurança, pedindo a recomposição salarial. O governo anunciou um reajuste de 3,62% para todos os funcionários públicos, algo criticado como malvado e maquiavélico pelo sindicato. A situação fiscal delicada é alegada como justificativa, mas os servidores contestam a proposta, argumentando que não interfere na lei de responsabilidade fiscal.

O governo decidiu reajustar em 52% o auxílio-alimentação dos servidores públicos federais, em acordo com a categoria. O benefício passará de R$ 658 para R$ 1 mil a partir de 1º de junho. Além disso, o auxílio-saúde e o auxílio-creche também serão reajustados. Os valores dos reajustes visam proporcionar um ganho de renda média de mais de 4,5% para os 200 mil trabalhadores federais que ganham até R$ 9 mil. A decisão acontece em meio a uma greve de professores e funcionários de universidades federais, que o governo busca evitar se alastrar pelo funcionalismo.