Uma investigação aponta que a seita da família da ex-sinhazinha Djidja pode ter sido responsável pela morte de sua avó, de 82 anos, após um ritual com anabolizantes e drogas. A polícia suspeita que a morte de Djidja, ocorrida durante a madrugada, também tenha relação com o uso de cetamina. A seita 'Pai, Mãe, Vida', criada pela família, é suspeita de usar a droga para alcançar uma falsa plenitude espiritual. A família Cardoso está envolvida em casos de tráfico de drogas e rituais controversos, com investigações em andamento.

A Polícia Civil do Amazonas realizou a prisão do ex-namorado de Djidja Cardoso, Bruno Roberto, e do personal trainer Hatus Silveira, em uma nova fase da Operação Mandrágora, em Manaus. A investigação tem como alvo a seita religiosa 'Pai, Mãe, Vida', que promovia a droga quetamina. Além disso, o irmão e a mãe da ex-sinhazinha Boi Garantido já foram detidos por suspeita de tráfico de drogas e associação ao tráfico. As prisões ocorreram após Djidja ser encontrada morta em sua casa. As autoridades atuam em duas frentes: esclarecer a morte de Djidja e lidar com questões relacionadas às drogas e maus-tratos a animais.

O irmão da ex-sinhazinha do Boi Garantido Djidja Cardoso, Ademar Farias Cardoso Neto, costumava publicar teorias da conspiração nas redes sociais, incluindo temas como reencarnação, origens estelares e eletromagnetismo cósmico, além de referências ao filme 'Matrix'. Descobriu-se que ele liderava uma seita religiosa, se denominando como Jesus e sua mãe como Maria. Após a morte de Djidja, relacionada ao uso de drogas, a prisão da mãe, do irmão e de funcionários do salão de beleza da família foi decretada, evidenciando o envolvimento com tráfico e estupro.

Após a morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, a Polícia Civil do Amazonas deflagrou a Operação Mandrágora para investigar a seita 'Pai, Mãe, Vida', liderada por sua família. Djidja incentivava o uso forçado de ketamina em rituais e estupro de vulnerável. A substância é um anestésico hospitalar utilizada para sedação e tratamento da depressão resistente. A seita atuava em parceria com uma clínica em Manaus, que oferecia a ketamina sem controle. No entanto, o uso da ketamina pode ter efeitos adversos graves, como aumento da pressão arterial, taquicardia, anestesia geral com parada respiratória, náuseas e vômitos.