A Prefeitura de Canoas divulgou a lista final com a classificação do programa Auxílio Canoense Reconstrução, onde os 5 mil melhores classificados serão beneficiados com R$ 2 mil, pagos em cinco parcelas. A permanência no programa está condicionada à realização de um dia de trabalho na Frente Emergencial de Limpeza do município, com o pagamento da parcela feito na data da prestação das atividades, através de PIX.

O vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, região próspera com bons índices econômicos e sociais, enfrenta um choque de empobrecimento devido às sucessivas enchentes. As inundações destruíram propriedades e empresas, causando uma desvalorização imobiliária e a perda de bens acumulados ao longo de gerações. Moradores temem a fuga de empresas para regiões mais seguras, o que poderia levar ao empobrecimento local. A reconstrução da região e as medidas tomadas pelas autoridades serão cruciais para determinar o futuro do Vale do Taquari.

O Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, ficará meses sem operar devido aos graves danos causados pela enchente que o inundou no começo de maio. A concessionária Fraport, responsável pela administração do aeroporto, prevê a retomada das operações apenas para o final deste ano, com um investimento de cerca de R$ 300 milhões para reconstrução. A Fraport já iniciou a limpeza da pista e outras áreas do aeroporto, além de elaborar um plano de trabalho para a retomada das operações, com previsão de reabertura na segunda quinzena de dezembro.

A prefeitura de Canoas anunciou que o bairro Mathias Velho, um dos mais atingidos pela enchente, está completamente seco pela primeira vez desde o começo do desastre. A retirada da água foi possível após a instalação de quatro bombas flutuantes da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. A notícia traz alívio para os moradores da região que enfrentaram momentos difíceis devido às inundações causadas pelas chuvas. Agora, a comunidade pode finalmente começar o processo de reconstrução e recuperação após a tragédia.

O governo federal anunciou que 34.196 famílias afetadas pelas cheias no Rio Grande do Sul irão receber o Auxílio Reconstrução no valor de R$ 5,1 mil até esta quinta-feira (30). A maior parte dos beneficiados é de Canoas, na Região Metropolitana, e o total de R$ 174,3 milhões será liberado para essa parcela. Desde segunda-feira (27), 44.592 famílias podem confirmar os dados cadastrados pelas prefeituras para acessar o benefício, com a necessidade de acessar o portal do Auxílio Reconstrução com uma conta GOV.BR para realizar a confirmação e ter acesso ao pagamento.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, estimou que a reconstrução das áreas atingidas pelas enchentes pode levar de seis meses a um ano. Utilizando drones e imagens de satélite, as autoridades estão mapeando as áreas afetadas, o que inclui 469 municípios, 224 dos quais já foram mapeados. As equipes estão cruzando informações das bases de dados oficiais com dados do IBGE e programas estaduais, para identificar os estragos e ajudar na reconstrução. O governo federal também entrará com ajuda para reconstruir casas e infraestrutura afetada. Universidades locais também estão colaborando nas análises e na reconstrução.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, informou que o prejuízo causado pelas enchentes na rede elétrica do Rio Grande do Sul ultrapassa R$ 1 bilhão devido a avarias em equipamentos e infraestruturas. Mais de 40 ativos foram danificados, incluindo linhas de baixa, média e alta tensão. Dois subestações foram destruídas e um grupo especializado está sendo enviado para ajudar na reconstrução. Além disso, grupos de eletricistas de outros Estados estão auxiliando nas operações de recuperação. A situação requer um esforço conjunto para reconstruir as linhas subterrâneas e garantir o restabelecimento do sistema de energia.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), defendeu a discussão sobre um possível adiamento das eleições municipais de 2024 no Estado devido ao período de reconstrução dos municípios gaúchos. Segundo ele, as trocas nas prefeituras e o debate eleitoral podem atrapalhar o processo em momentos incipientes. Porém, o Tribunal Superior Eleitoral ainda não pautou o debate sobre a prorrogação do pleito. A mudança da data de uma eleição requer a aprovação de uma emenda à Constituição e, em 2020, a eleição municipal foi adiada devido à pandemia de covid-19.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, descreveu o desastre causado pelas chuvas como algo que 'explodiu de uma hora para a outra'. As regiões foram inundadas, hospitais e empresas tiveram problemas, e a comunicação se tornou um desafio. Com pelo menos 155 mortos, 94 desaparecidos e mais de 600 mil desabrigados, o governador afirmou a necessidade de clareza na comunicação e destacou o componente político da crise. Medidas de reconstrução estão sendo tomadas, como a criação de uma Secretaria de Reconstrução e a construção de diques para evitar novas tragédias.

A escolha de Paulo Pimenta, ex-chefe da Secom (Secretaria de Comunicação Social), para o cargo de ministro da Reconstrução do Rio Grande do Sul resultará em um conflito entre o governo do Estado, chefiado por Eduardo Leite (PSDB), e o novo órgão. A nomeação representa uma politização da situação no Estado e uma intervenção do governo federal no Rio Grande do Sul, segundo o deputado Aécio Neves. Ele critica a atitude de Lula em abdicar do papel de estadista ao nomear Pimenta, prejudicando o processo de salvar vidas e reconstruir o Estado. Tudo poderia ter sido construído com generosidade, harmonia e desprendimento.

A previsão do tempo da MetSul indica uma trégua da chuva na maioria das cidades gaúchas neste fim de semana e na segunda-feira, permitindo que as pessoas retornem para suas casas e estabelecimentos comerciais para iniciar os esforços de limpeza e reconstrução. O tempo firme traz alívio para as áreas que sofreram com as enchentes, possibilitando a recuperação dos danos causados pelas águas. O sol aparece com nuvens na maioria das regiões do Rio Grande do Sul, com previsão de chuva isolada em alguns pontos. A partir de terça-feira, novos eventos de instabilidade estão previstos.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, fez um apelo ao Ministério da Fazenda e ao presidente Lula por ajuda financeira devido à perda de arrecadação causada pelas chuvas. Ele destacou a necessidade de um auxílio semelhante ao concedido durante a pandemia para compensar as perdas arrecadatórias. Leite elogiou a suspensão do pagamento da dívida do Estado, mas ressaltou a importância de quitar os débitos. Além disso, foram anunciadas medidas de reconstrução, como a compra de moradias no padrão Minha Casa, Minha Vida para as famílias afetadas.

As escolas públicas recém-inauguradas em Muçum (RS) foram novamente devastadas pelas enchentes, que ocorreram pouco tempo após a reinauguração. Tanto a EMEI Família Feliz quanto a EMEF Castelo Branco foram rapidamente tomadas pela lama das enchentes históricas. A comunidade escolar, mais uma vez, se uniu para tentar salvar o máximo possível antes da água subir, mas os danos foram severos e a reconstrução será desafiadora, especialmente para a EMEI Família Feliz. A situação de calamidade afeta não só a estrutura material, mas também o emocional dos envolvidos, trazendo incertezas sobre o futuro das escolas e dos alunos.

Luiz Carlos dos Santos, de 65 anos, morador de Faria Lemos, no interior de Bento Gonçalves, vivenciou a terceira enchente em oito meses, causada pelas fortes chuvas na Serra Gaúcha. A casa do aposentado ficou tomada de lama, com marcas acima dos 2 metros no andar de cima e o térreo transformado em um lamaçal. Ele compara a situação à tragédia de Brumadinho, destacando a falta de assistência e o impacto das barragens na região. Enquanto planeja reconstruir sua casa, Luiz Carlos lamenta a perda e a falta de apoio das autoridades, enfrentando a incerteza da reconstrução.

O presidente Lula anunciou a suspensão da dívida do Rio Grande do Sul com a União por três anos devido às fortes chuvas e enchentes que causaram tragédias no estado. Com a medida, o RS deixará de pagar R$ 11 bilhões, que serão destinados exclusivamente à reconstrução. Além disso, a proposta prevê que o dinheiro economizado seja usado em obras, infraestrutura, mão de obra temporária, remoção de famílias de áreas de risco e outras ações de mitigação dos danos. O anúncio foi feito durante reunião com lideranças políticas e representantes do estado e do STF.

O presidente Lula, em mensagem de Dia das Mães, homenageou todas as mães brasileiras e expressou solidariedade às mães do Rio Grande do Sul afetadas por uma das maiores tragédias ambientais do Brasil, com 143 mortes devido às enchentes. Eles destacou a importância de reconstruir o que foi destruído e honrar a memória das vítimas através da união, solidariedade e amor ao próximo. Além disso, o governo federal abriu crédito extraordinário de R$ 12,2 bilhões para o estado, visando medidas de apoio e recuperação.

O Governador do Estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou que cada família atingida pelas chuvas receberá R$ 2 mil através do Pix 'SOS Rio Grande do Sul'. As famílias serão escolhidas com base em critérios a serem definidos pelo Comitê Gestor dos valores doados pelo Pix. Parte do dinheiro será utilizado para a compra de 30 mil mantas, visando ajudar os afetados pelas chuvas a enfrentar o frio intenso. A ação solidária tem como objetivo auxiliar na reconstrução do Rio Grande do Sul.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou a importância de considerar o 'novo normal' do clima na reconstrução da infraestrutura do Rio Grande do Sul após as enchentes. Segundo ela, será necessário reavaliar a capacidade de suporte a eventos extremos, reconstruindo equipamentos públicos, como pontes, e avaliando a realocação de bairros e comunidades. Marina ressaltou a urgência de ações de adaptação e mitigação para enfrentar os impactos das mudanças climáticas, incluindo a necessidade de reduzir o desmatamento e as emissões de carbono. A ministra também destacou a importância de um planejamento urbano para lidar com eventos climáticos extremos.

A Prefeitura de Porto Alegre concluiu a obra de construção de um acesso alternativo à cidade em meio às fortes chuvas, derrubando uma passarela de pedestres da rodoviária. O caminho feito de pedras permitirá a passagem de caminhões e veículos de ajuda humanitária, com a promessa de reconstrução de uma nova passarela futuramente. Enquanto as equipes da prefeitura removem os escombros, a meteorologia prevê chuvas fortes ao longo do fim de semana, com alerta de perigo potencial para a região. Uma massa de ar seco e frio só deve trazer melhora na terça-feira (14).

Após as chuvas no estado do Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite detalhou que serão necessários quase R$ 19 bilhões para reconstruir a região, sendo a maior parte destinada à infraestrutura, com destaque para a reconstrução de pontes. O estado já registra mais de 100 mortos, 374 feridos e 136 desaparecidos, com quase 1,5 milhão de pessoas afetadas em 428 municípios. Além disso, novas chuvas são previstas para os próximos dias, aumentando os desafios enfrentados pela região.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou que serão necessários R$ 19 bilhões para reconstruir as perdas causadas pelas chuvas que atingem o estado. O governo federal reconheceu estado de calamidade pública, facilitando a liberação de verbas. O número de mortos subiu para 107, com mais de 164 mil desalojados. Novos temporais são esperados. Leite também alterou normas ambientais em seu mandato. As medidas visam amenizar os impactos das enchentes. As autoridades liberaram saques e pagamentos antecipados para auxiliar os afetados.

Após as enchentes no Rio Grande do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu verbas para a reconstrução das rodovias afetadas, destacando a importância da prevenção. Em meio a uma situação financeira difícil do estado, o governo federal promete auxílio e redução da burocracia. Lula pediu atuação preventiva das autoridades para reduzir impactos climáticos extremos. A comitiva sobrevoou a região metropolitana de Porto Alegre para avaliar danos. O governador e prefeito destacaram a urgência da reconstrução e resgate das vítimas, visando a retomada de atividades industriais e econômicas no estado.