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O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) enfrenta um processo de cassação após o Conselho de Ética aprovar o pedido por 13 votos a 5. A decisão será levada ao plenário da Câmara, que deve se pronunciar em até 90 dias. Braga, que dormiu no chão da sala do Conselho, declarou que iniciará uma greve de fome até que o caso seja decidido. O processo é motivado por uma acusação de quebra de decoro, após uma suposta agressão a um integrante do Movimento Brasil Livre. Glauber alega ter reagido a provocações durante a ocorrência.

O governo brasileiro, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou a nomeação do deputado Pedro Lucas Fernandes como o novo ministro das Comunicações. Lucas, que é líder do União Brasil na Câmara dos Deputados, substitui Juscelino Filho, que pediu demissão após ser acusado de desvio de emendas parlamentares pela Procuradoria-Geral da República. A confirmação ocorreu após uma reunião entre Lula e dirigentes do partido. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, indicou que Lucas assumirá somente após a Páscoa, decidindo questões partidárias e pessoais antes de sua nova função.

Roberto Abdenur, ex-embaixador do Brasil nos EUA, destaca os danos irreversíveis causados pelo tarifaço de Donald Trump, que comprometeu a credibilidade americana como parceiro confiável. Em entrevista, Abdenur alerta que mesmo um possível recuo de Trump não reverterá os prejuízos. Com tarifas elevadas, a guerra comercial com a China traz incertezas e afeta o mercado financeiro americano. Ele ressalta a importância de uma postura cautelosa e moderada do governo Lula diante das medidas de Trump, que têm um impacto significativo na economia interna e nas relações diplomáticas do país, especialmente no setor agrícola.

O ministro Luiz Fux, do STF, liberou para julgamento o caso de Débora Rodrigues, que pichou uma estátua em frente à Corte. A análise será retomada de forma virtual no dia 25 de abril, com prazo para conclusão até 6 de maio. Alexandre de Moraes já votou pela condenação de Débora a 14 anos de prisão e R$ 50 mil de multa por atos relacionados ao 8 de janeiro. Fux, que inicialmente pediu vista, sinalizou que a pena poderia ser revista após críticas à sua severidade. O caso gera discussões sobre a dosimetria das penas e a independência dos ministros.

Nikolas Ferreira, deputado federal, ironizou a greve de fome do colega Glauber Braga, em um contexto de disputa política acirrada. A deputada Sâmia Bonfim havia afirmado que a cassação de Braga era uma manobra para desviar o foco dos golpistas do 8 de Janeiro. Em resposta, Nikolas questionou sarcasticamente se a greve de fome estava “firmes”. O Conselho de Ética da Câmara aprovou, recentemente, o pedido de cassação de Glauber por 13 votos a 5, mas a decisão ainda precisa de votação no plenário, onde são necessários 257 votos para que a cassação ocorra de fato.

O vocalista Nasi, da banda Ira!, se manifestou sobre a recente polêmica envolvendo um boicote bolsonarista aos seus shows, que foram cancelados após a repercussão de seu discurso contra a anistia dos envolvidos nos ataques de 8 de Janeiro. Nasi declarou que a decisão de cancelar os shows na região Sul ocorreu em comum acordo com o contratante e enfatizou a pressão que a banda sofreu por parte de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele criticou a movimentação como uma tentativa de intimidação política, afirmando que o Ira! saiu fortalecido dessa situação.

Uma pesquisa do Datafolha revelou que apenas 41% dos paulistas aprovam a gestão do governador Tarcísio de Freitas, número que representa uma queda em relação aos 44% de abril de 2023. A reprovação, que antes era de 11%, subiu para 22%, enquanto 33% consideram sua administração regular. O levantamento entrevistou 1.500 pessoas em 81 cidades entre 1º e 3 de abril, com uma margem de erro de três pontos percentuais. Em comparação, outros governadores começaram suas gestões com índices de aprovação bastante superiores, indicando um desafio significativo para Tarcísio em seu mandato.