Na quinta-feira (11), o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) comentou a declaração do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, sobre a possibilidade de Luiz Fux ser candidato ao Senado após seu tempo no STF. Farias categoriza a fala como “grave” e expressa seu descontentamento, afirmando que a abordagem de Fux teve um tom político que não deve ser ignorado. Durante a coletiva de imprensa, ele também destacou as contradições no voto do ministro e mencionou a operação punhal verde e amarelo, ressaltando a importância de se discutir essas questões enquanto o julgamento de Bolsonaro avança.

O Partido dos Trabalhadores (PT) manifestou sua crítica às ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra a Venezuela, em meio a recentes movimentações militares na região. Em nota, o senador Humberto Costa reafirmou a posição do partido em favor do diálogo pacífico, rejeitando intervenções estrangeiras nos assuntos sul-americanos. A nota destaca a defesa da soberania e autodeterminação dos povos da América do Sul, enquanto os Estados Unidos aumentaram a recompensa pela captura de Nicolás Maduro. Por sua vez, a Venezuela mobiliza suas forças de segurança em resposta às pressões norte-americanas.

Edinho Silva, novo presidente do PT, reconhece dificuldades do partido em dialogar com a nova classe trabalhadora, composta por profissionais como motoristas de aplicativos e entregadores. Em entrevista à BBC News Brasil, ele atribui essa situação à origem do PT, focado em trabalhadores formalizados. O partido, que busca reconquistar apoio da classe média nas periferias, teve avanços modestos nas eleições de 2024, mas enfrenta perdas na aceitação geral. Edinho defende uma modernização nas propostas, ressaltando a importância do diálogo com trabalhadores informais e apontando para os desafios atuais da política brasileira.

Edinho Silva foi eleito presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) e comandará a legenda até 2029. Sua vitória, anunciada em 7 de julho, consolidou o poder da corrente majoritária Construindo um Novo Brasil, principalmente enquanto o partido se prepara para as eleições de 2026. Edinho derrotou três adversários na corrida pela presidência. Em seu primeiro discurso, destacou a importância da união para reeleger Lula e garantir a democracia contra tendências autoritárias. O novo líder também enfatizou um compromisso com a inclusão de todas as correntes do partido e gestão próxima da base, mobilizando mais de 400 mil filiados.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) decidiu, nesta segunda-feira (7), reverter uma liminar que impedia a realização da eleição do PT em Minas Gerais. Essa liminar tinha sido solicitada pela deputada Dandara Tonantzin, cuja candidatura foi indeferida devido a dívidas eleitorais não quitadas. O desembargador Roberval Casemiro Belinati destacou que o erro ocorreu por falta de saldo e não por falhas bancárias. Com essa decisão, permanece sem efeito a autorização anterior que permitia a inclusão da deputada nas cédulas, e o diretório estadual adiou as eleições em resposta à decisão.

O presidente do PT, Humberto Costa, declarou que a judicialização da eleição interna do partido em Minas Gerais é um erro político. Sua afirmação ocorreu após uma decisão judicial que manteve a candidatura da deputada Dandara Tonantzin para a presidência do diretório estadual, que havia sido contestada devido à inadimplência em contribuições partidárias. O partido já recorreu da decisão inicial e afirma que decisões internas não devem ser levadas ao Judiciário. O Diretório Nacional do PT adiou as votações em Minas e convocou uma reunião para decidir sobre o tema.

O Partido dos Trabalhadores (PT) realizará suas primeiras eleições diretas em doze anos no dia 6 de julho de 2025, com Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara e apoiado pelo presidente Lula, como favorito. Ele terá como missão principal organizar a campanha pela reeleição de Lula e definir estratégias do partido no Congresso. Rui Falcão é seu principal adversário e, se eleito, pretende fortalecer o debate interno sobre o futuro do PT. Com disputas acirradas, os outros candidatos incluem Romênio Pereira e Valter Pomar, enquanto a votação utilizará cédulas de papel em vez de urnas eletrônicas.

O deputado federal Rui Falcão, do PT-SP, reconheceu que errou ao votar a favor da derrubada do aumento do IOF, imposto que teve sua elevação proposta pelo governo Lula. Falcão, que é candidato à presidência do PT nas próximas eleições, foi o único parlamentar do partido a apoiar a medida, que terminou com 383 votos a favor e 98 contrários. A proposta tinha como intuito promover maior justiça tributária, e o deputado já solicitou a correção de seu voto nos registros. Apesar do apoio inicial, a bancada do PT rejeitou subsequentemente a medida no Senado.

O PT lançou a campanha “Estou com Janja” em defesa da primeira-dama Janja Lula da Silva, após polêmica ligada a uma declaração sobre o TikTok durante uma visita à China. A iniciativa buscou aliviar críticas, mas teve baixo engajamento nas redes sociais, com menos de 100 postagens no Instagram e fora dos tópicos em alta no X, acumulando menos de 30 mil visualizações. Janja se defendeu, afirmando que não teme se posicionar publicamente, enquanto o presidente Lula a apoiou, explicando que a conversa começou com ele. Oposição aproveitou a situação para criticar.

O senador Fabiano Contarato, do PT-ES, assinou a CPMI do INSS, gerando descontentamento no governo e entre seus colegas de partido. Contarato argumenta que a investigação é necessária para a população vulnerável e visa responsabilizar quem cometeu crimes, sem se limitar a um governo específico. A movimentação provoca discordâncias dentro do PT, enquanto o Planalto critica a falta de articulação e consenso prévio. Com isso, o ambiente político se torna instável e polarizado, levando a uma pressão individualizada entre os parlamentares quanto à adesão à comissão de inquérito, criando um clima de confusão total.

Em entrevista ao programa 'Forças do Brasil', Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara e candidato à presidência do PT, ressaltou a importância de uma ampla frente democrática contra a extrema direita no Brasil. Ele advertiu que o fascismo representa a principal ameaça nas eleições de 2026 e afirmou que o PT deve se preparar para a sucessão de Lula. Edinho defendeu a necessidade de unir diferentes espectros políticos para vencer as forças autoritárias. A eleição será marcada por polarização, e cabe ao PT liderar essa luta e garantir a continuidade do governo Lula, sem abandonar seus princípios.

Rui Falcão, deputado federal, anunciou sua candidatura à presidência do PT, desafiando Edinho Silva, que está mais alinhado ao centro. Falcão, ex-presidente da legenda, busca unificar correntes à esquerda e critica a moderacão de Edinho, que considera vergonhosa em relação às bandeiras históricas do partido. Falcão descreve a atual luta como um enfrentamento não só ao fascismo, mas também ao neoliberalismo, e denuncia a despolarização da política. Ele também defende questões como o controle da mídia e direitos trabalhistas, posicionando sua campanha como uma resistência ao desvio do PT do que considera seus valores fundamentais.

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, expressou preocupação com o avanço do projeto de lei 2.858 de 2022, que propõe anistia aos presos do 8 de Janeiro. Em uma declaração na quarta-feira, ele revelou estar mapeando os votos favoráveis e identificou que a situação pode gerar conflitos nas próximas semanas. Lindbergh comentou sobre a estratégia de votação, destacando que os deputados votam de acordo com suas bases eleitorais. O presidente da Câmara, Hugo Motta, planeja discutir a proposta em reunião com líderes partidários para avaliar a urgência do tema.

O líder do PT, Lindbergh Farias, celebrou a decisão de Eduardo Bolsonaro de permanecer nos Estados Unidos e se licenciar do mandato de deputado federal. Ele acredita que essa situação impede que Eduardo assuma a presidência da Comissão de Relações Exteriores, onde poderia defender teses que vão contra os interesses nacionais. A comissão ainda não foi instalada, e Farias alertou que Eduardo está atuando em solo americano contra o Supremo Tribunal Federal. Com seu afastamento, a indicação para o cargo deve passar para o líder da oposição, Luciano Zucco, na reunião programada para o dia 19 de março.

Na festa de aniversário de Marta Suplicy, realizada na noite de 14 de março em São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve momentos reservados com aliados e amigos. Acompanhado pela primeira-dama Janja, Lula se reuniu com Marta, seu marido Márcio Toledo e outros membros do PT, onde expressou sua gratidão pelo trabalho de Marta no partido. Em conversas sobre a sucessão do comando do PT, Lula afirmou que buscará unificar as correntes internas em um único candidato. Após as reuniões privadas, o presidente se juntou aos convidados no salão, aproveitando a festa.

Na noite de vendredi, 14 de março, o presidente Lula se encontrou com o ex-ministro José Dirceu em uma festa de aniversário na residência de Marta Suplicy, em São Paulo. Durante a celebração, Lula comentou que Dirceu estava 'com cara de candidato' para as eleições de 2026, indicando seu desejo de retornar à Câmara dos Deputados, uma aspiração que Dirceu considera uma 'questão de justiça histórica' após ter sido cassado em 2005. O encontro também contou com a presença de diversas lideranças do PT e aliados do governo, fortalecendo laços políticos entre os participantes.

José Dirceu, ex-ministro e deputado brasileiro, celebrou seu aniversário de 79 anos em um jantar em Brasília no dia 11 de março de 2025. O evento contou com a presença de 13 ministros de Estado, congressistas e diversas figuras influentes do PT, além de oposicionistas. Reconhecido como 'comandante' pelos convidados, Dirceu manifestou seu desejo de voltar ao Congresso nas eleições de 2026. A festividade ocorreu no restaurante Contexto, à beira do lago Paranoá, onde cada participante arcou com suas despesas. Outras celebrações estão programadas para sua data de aniversário, que é no dia 16 de março.

A chegada de Gleisi Hoffmann à Secretaria de Relações Institucionais, segundo o jornal Estadão, pode dificultar o trabalho do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A nomeação destaca a tendência do governo de Lula em restringir a atuação de Haddad, que antes era visto como crucial para a credibilidade econômica. Com críticas à proposta fiscal e desafios internos significativos, Hoffmann parece trabalhar para minar os esforços de contenção de gastos em favor de propostas populistas. Para muitos, isso pode ser um obstáculo à reeleição de Lula em 2026, fazendo com que a relação entre os dois se complique ainda mais.

O senador Humberto Costa assumirá a presidência interina do PT, conforme decisão da corrente Construindo um Novo Brasil. A deputada Gleisi Hoffmann deixará o cargo para ser ministra das Relações Institucionais, conforme os estatutos do partido que proíbem a acumulação de cargos. O mandato de Costa será temporário, até julho, quando o PT realizará eleições para a nova presidência. Gleisi, em sua despedida, expressou sua gratidão pelo tempo que esteve à frente do partido e ressaltou a importância das alianças políticas, reconhecendo o papel de Lula na valorização feminina na política.

Lenir de Assis, vereadora de Londrina (PR), assumirá a vaga na Câmara dos Deputados deixada por Gleisi Hoffmann, que foi indicada para a Secretaria de Relações Institucionais. Com 55 anos e uma sólida formação acadêmica em ciências sociais, mestrado e doutorado em sociologia pela Universidade Estadual de Londrina, Lenir obteve 4.737 votos nas eleições de 2024. Ela é a segunda suplente da federação PT/PC do B/PV no Paraná, tendo recebido anteriormente 17.103 votos em 2022. Gleisi Hoffmann, presidenta do PT, exerceu um papel fundamental em momentos-chave da política brasileira.

Durante a celebração dos 45 anos do PT no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que voltar ao governo para ser um fracasso seria uma loucura, destacando sua aprovação de 80%. Ele prometeu um crescimento econômico significativo e mencionou um crescimento do PIB de 3,2% em 2023, superando expectativas do mercado e indicando que o Brasil está em recuperação econômica. Lula também falou sobre suas políticas de inclusão social, a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro e a importância da defesa da democracia, além de criticar antecipações de anistia.

Durante a comemoração dos 45 anos do PT no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu publicamente José Dirceu, Delúbio Soares e João Vaccari, que foram condenados em casos relacionados ao mensalão e à Lava-Jato. Ele destacou as injustiças que seus aliados enfrentaram e fez uma alusão à sua própria prisão, que durou 580 dias. Lula afirmou que seus companheiros são vítimas de mentiras que visam destruí-los. A celebração foi aberta ao público e ocorreu sem a venda de ingressos, diferentemente do evento realizado no ano anterior.

Durante o aniversário do Partido dos Trabalhadores, no Rio de Janeiro, o presidente Lula defendeu sua esposa, Janja Lula da Silva, contra ataques da oposição, afirmando que ela se tornou o alvo de críticas por parte deles. Lula comentou que Janja é constantemente atacada para atingi-lo. Ele destacou a importância da interação política que tem com ela, relembrando também sua falecida esposa, Marisa Letícia, como uma coadjuvante essencial na fundação do partido. Em meio a polêmicas sobre a transparência das atividades de Janja, Lula a incentivou a continuar se expressando e a não se importar com os opositores.

O PT decidiu, em reunião na segunda-feira (17), revogar uma regra que limitava a reeleição de parlamentares. Anteriormente, o estatuto da sigla, em vigor desde 2017, restringia vereadores e deputados a três mandatos consecutivos, enquanto senadores estavam limitados a dois. A nova medida, inicialmente válida apenas para as eleições de 2026, visa adaptar-se à realidade política atual e facilitar a formação de candidaturas competitivas. O movimento foi apoiado pela corrente majoritária do PT, em meio a resistências de correntes minoritárias que defendiam a renovação política dentro do partido e contestavam a reunião realizada.

O novo líder do PT no Senado, Rogério Carvalho, criticou a tentativa de reabilitar Jair Bolsonaro para que ele possa se candidatar novamente em 2026, considerando essa manobra 'casuísta' e um sinal de que a população deve reagir. A proposta, promovida por parlamentares da extrema-direita, busca reduzir o prazo de inelegibilidade de oito anos para dois, o que Carvalho vê como injusto e contrário ao princípio de que a lei deve ser igual para todos. Infelizmente, essa movimentação ocorre em paralelo à estagnação da proposta de anistia aos golpistas de 8 de janeiro, que é também de interesse bolsonarista.

Na sexta-feira, 31 de janeiro de 2025, Lindbergh Farias foi eleito por aclamação como o novo líder da bancada do PT na Câmara, substituindo Odair Cunha. O evento, realizado em Brasília, contou com a participação surpresa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cuja presença não estava na agenda oficial. Lindbergh assumirá em 1º de fevereiro, após a eleição da Mesa Diretora. Ele destacou a importância de aumentar a popularidade da gestão petista, que atualmente enfrenta desaprovação de 51% da população, propondo isenção de Imposto de Renda e outras pautas relevantes para o país.

Luiz Inácio Lula da Silva, durante uma reunião com seus ministros na segunda-feira, revelou sua intenção de buscar a reeleição em 2026, embora tenha deixado a porta aberta para apoiar um sucessor. Essa declaração gerou preocupação entre aliados e a cúpula do PT, pois muitos acreditam que não existe um candidato preparado para substituí-lo. Além disso, alertam que a falta de tempo para construir um novo nome pode prejudicar a coligação, pois somente Lula possui potencial para atrair partidos centristas para a aliança liderada pelo PT, que é crucial para o sucesso nas eleições.

O pacote fiscal do governo brasileiro gerou divisões internas significativas no PT e desgastou sua relação com o PSOL. Votações recentes revelaram tensões, especialmente com o ex-presidente Rui Falcão votando contra propostas que mudam o abono salarial e o salário mínimo. O PSOL se opôs firmemente ao pacote, criticando-o por reforçar agendas austeras e ameaçar direitos trabalhistas. Apesar de algumas mudanças nos textos, a maioria da bancada petista apoiou o governo, enquanto dissidentes como Falcão expressaram preocupações sobre os impactos negativos das medidas, indicando um cenário conturbado nas relações políticas.

O deputado estadual Emídio de Souza, do PT, manifestou desaprovação após o partido assinar um manifesto contra o pacote de cortes proposto pelo governo Lula. Em um comunicado interno, ele, próximo a Lula, questionou a postura do partido, enfatizando que, como governantes, não deveriam figurar como críticos numa questão tão delicada. Emídio destacou a importância de debater internamente e evitar um clima de confronto. Ele lembrou que a história do PT é marcada pela defesa de direitos sociais e expressou a necessidade de uma discussão mais profunda sobre o papel do partido na atual conjuntura política.

O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou a necessidade de reflexão dentro do PT, especialmente nas áreas mais afetadas pela pobreza, como São Paulo. Ele ressalta que é imprescindível entender a nova dinâmica política e o sentimento popular, considerando que parte dos beneficiários de programas sociais não está mais apoiando o partido. Santana enfatizou a importância de renovar os quadros do PT para se adaptar às diferentes realidades dos estados. Ele também falou sobre a necessidade de responsabilidade fiscal para garantir que o país esteja em equilíbrio e que a educação continue sendo uma prioridade governamental.