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PT e aliados de Bolsonaro se unem contra PL da Anistia

A rejeição ao Projeto de Lei da Anistia proposto por Paulinho da Força uniu os partidos do ex-presidente Jair Bolsonaro e a bancada do PT na Câmara dos Deputados. Ambos os grupos se opõem à redução de penas para os envolvidos nos eventos de 8 de Janeiro, com os bolsonaristas favoráveis a uma anistia ampla e os petistas contra qualquer benesse a Bolsonaro. Essa discordância entre os parlamentares impede o avanço da proposta, e a pressão para que o presidente da Câmara, Hugo Motta, encontre um consenso escalona. A rejeição popular à anistia é significativa.

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Lindbergh Farias declara derrota da anistia a Bolsonaro

Na quarta-feira, Lindbergh Farias, líder do PT na Câmara, declarou que a manifestação em apoio à anistia de Jair Bolsonaro e aliados, realizada no dia 7 de outubro de 2025, foi um completo fracasso. Com apenas 2.080 manifestantes, segundo deputados do PL, a caminhada foi considerada por ele como uma demonstração de fraqueza. Em vídeo, Farias afirmou que o tema da anistia está 'enterrado' e que a vontade do povo brasileiro é clara: a maioria se opõe à anistia para os condenados. Levantamentos recentes indicam que 47% dos brasileiros são contra esse perdão.

Manifestação em Brasília pede anistia para presos do 8 de Janeiro

No dia 7 de outubro de 2025, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro realizaram uma manifestação em Brasília, reivindicando anistia para aqueles presos pelos eventos de 8 de janeiro de 2023. O ato, promovido pelo pastor Silas Malafaia, teve início em frente à Catedral Metropolitana e seguiu para a Praça dos Três Poderes. Aproximadamente 2.080 participantes, incluindo familiares e políticos, marcharam com faixas afirmando 'Anistia Já'. A manifestação coincide com discussões no Congresso sobre um Projeto de Lei que pode favorecer essa anistia, embora com um foco na redução das penas, ao invés de uma anistia ampla.

Aumento da rejeição à anistia: 64% dos brasileiros se opõem à proposta do Congresso

Uma pesquisa do PoderData, realizada entre 27 e 29 de setembro de 2025, revelou que 64% dos brasileiros são contra a anistia para os detidos do 8 de Janeiro, um aumento de 13 pontos percentuais em seis meses. Apoiada pela oposição, a Câmara dos Deputados já aprovou a urgência da votação do Projeto de Lei 2.162 de 2023, que propõe a anistia. Politicamente, a proposta visa beneficiar presos, incluindo Jair Bolsonaro, cujas penas seriam reduzidas. O governo e o STF criticam a anistia, levantando preocupações sobre a retomada de atos golpistas no país.

Paulinho da Força promete um PL da Anistia curto e focado na redução de penas

O deputado Paulinho da Força, relator do Projeto de Lei da Anistia, declarou que o texto conterá apenas quatro páginas e não será similar ao longo voto do ministro do STF, Luiz Fux. Em entrevista, Paulinho afirmou que o foco da proposta é a redução das penas de envolvidos nos eventos de 8 de Janeiro, em vez de uma anistia abrangente. Ele ainda destacou que precisa ouvir a opinião de três partidos e conversará com o ex-ministro José Dirceu sobre o tema. Para Paulinho, o objetivo é promover justiça, mas as reuniões com os partidos envolvem prazos apertados.

Flávio Bolsonaro critica proposta de revisão de penas após reunião com Paulinho da Força

O senador Flávio Bolsonaro, após reunião com o deputado Paulinho da Força, expressou sua insatisfação com a proposta de revisão de penas para condenados por atos antidemocráticos, afirmando que essa dosimetria não atende à oposição. Ele declarou que não foi convencido pelo relator e que continuará a lutar por uma anistia ampla que beneficie o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo STF. Flávio ressaltou a importância de diálogo na política, mas também o papel do voto para decidir o melhor caminho. Paulinho da Força tem buscado apoio para um texto que atenda à maioria.

Anistia em baixa: Câmara enfrenta impasse enquanto Senado propõe alternativa

A proposta de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro está sem consenso na Câmara dos Deputados, o que pode atrasar sua votação. No Senado, Davi Alcolumbre articula uma alternativa que substitui a anistia por um projeto de redução de penas para os menos protagonistas. Este novo texto, discutido com ministros do STF, visa suavizar penas e manter condenações pertinentes, buscando aceitação pública. Paulinho da Força tenta equilibrar a situação na Câmara, onde a proposta atual enfrenta forte rejeição, refletindo a tensão entre pressões bolsonaristas e esforços de limitações judiciais.

Barroso reflete sobre seu legado no STF e a possibilidade de aposentadoria antecipada

Luís Roberto Barroso, ao deixar a presidência do STF, reflete sobre seus anos de gestão, mencionando decisões importantes como a descriminalização da maconha e a responsabilização de big techs. Ele critica a pressão dos EUA sobre ministros do STF e considera a anistia uma questão a ser discutida pelo Congresso. Apesar de cogitar uma aposentadoria antecipada, Barroso planeja um retiro espiritual para tomar essa decisão. Defende também que a PEC da Blindagem seria um retrocesso. Barroso espera que a polarização política diminua nas próximas eleições e analisa a relação entre a Justiça e a política no Brasil.