O deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP) apresentou um Projeto de Lei (PL 885 de 2025) para criminalizar ataques a religiosos nas redes sociais após críticas direcionadas ao sacerdote Frei Gilson. A proposta prevê reclusão de seis meses a dois anos, além de multa, para quem incitar ódio ou intolerância. Se os ataques forem realizados por grupos organizados ou dificultarem a identificação dos autores, as penas podem aumentar. Penalidades mais severas, que podem chegar a oito anos de prisão, estão previstas para casos que resultem em dano psicológico grave ou induzimento ao suicídio.

Um formando da UFRGS, Vinicius Krug de Souza, foi impedido de participar da colação de grau por tentar entrar na cerimônia com uma suástica pintada no rosto. Após ser advertido pela universidade, o aluno removeu a pintura e participaria com outros símbolos. A administração da UFRGS reforçou que iria registrar um boletim de ocorrência na Polícia Federal e está analisando possíveis medidas administrativas. A situação gerou indignação, e a União Nacional dos Estudantes (UNE) pediu a anulação da formatura, afirmando que a apologia ao nazismo é crime, o que não seria aceito na instituição.

Pâmela Suellen Silva, viúva de Marcelo Arruda, falou sobre a recente condenação de Jorge Guaranho, ex-policial penal que assassinou seu marido em uma festa de aniversário, motivado por disputas políticas. Durante o julgamento, Pâmela expressou seu alívio ao afirmar que o sentimento não é de vingança, mas de justiça, destacando a necessidade de proteger seus dois filhos após a perda. Desde a tragédia, sua rotina se tornou uma luta constante. Ela também comentou que abandonou sua militância política, priorizando o bem-estar familiar e reconhecendo o ambiente de intolerância política no país, que afeta sua vida.

Paloma Oliveira, de 24 anos, viveu um momento constrangedor durante uma discussão com a atriz Cássia Kis em um supermercado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Tudo começou quando Paloma usava a parte de cima de um biquíni, o que irritou a atriz, que a xingou e reclamou da vestimenta. A situação ganhou notoriedade nas redes sociais, com Paloma inicialmente gravando o confronto, mas apagando o vídeo após receber ataques online. A jovem expressou sua mágoa por uma figura pública, considerada moderna e liberal, mostrar intolerância em público.

A crescente influência de traficantes evangélicos no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, tem despertado preocupações sobre intolerância religiosa. Grupos como o Terceiro Comando Puro, que se autodenominam 'soldados de Jesus', controlam comunidades e impõem uma única fé, marginalizando religiões afrobrasileiras e católicas. Relatos indicam a destruição de terreiros e a proibição de manifestações religiosas diversas, enquanto símbolos como a Estrela de Davi aparecem nos produtos do tráfico. Essa ação tem se espalhado pelo Brasil, resultando em ataques coordenados por outros grupos em várias metrópoles, e reflete uma problemática mais complexa e abrangente.

O chefão do tráfico conhecido como Peixão supostamente ordenou o fechamento de três igrejas católicas no Rio de Janeiro. Bandidos armados foram até as paróquias comunicar a decisão do traficante, suspendendo temporariamente as atividades. Após repercussão, a Secretaria de Segurança negou a ação dos traficantes, afirmando que as igrejas estavam abertas e com segurança reforçada. O traficante, anteriormente criado por uma mãe umbandista, agora é evangélico e tem promovido atos de intolerância religiosa. A suspeita é de que ele comande a distribuição de drogas na região. A Polícia Civil investiga o caso.

Nos últimos dias, casos de violência relacionados a brigas de trânsito se tornaram mais frequentes, expondo um nível alarmante de intolerância e adoecimento social. A agressão é motivada por ameaças, vias de fato e, em situações mais graves, lesão corporal e homicídio. O trânsito, já afetado pela violência causada pela imprudência dos motoristas, se torna um espaço para personagens que buscam justiça com as próprias mãos. Mas o que leva a esses atos violentos? Por que eles têm se tornado mais comuns? Uma psicóloga analisa esses eventos e aponta a importância do cuidado com a saúde mental dos condutores.

Anitta desabafou nas redes sociais após receber comentários de ódio por anunciar sua nova música com elementos do Candomblé, o que resultou na perda de 200 mil seguidores. Ela pregou o respeito por todas as religiões e expressou preocupação com a crescente intolerância. A cantora decidiu manter os comentários negativos em suas redes para evidenciar o preconceito. Entre os críticos, houve confusão do Candomblé com uma religião contrária a Deus. Anitta destacou a importância de aceitação e respeito, enfatizando que todas as religiões levam ao mesmo caminho se seguidas pelas razões corretas.