O governo de Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta uma realidade difícil ao ter que cortar despesas estruturais, estratégia que tem sido evitada até agora. A tentativa inicial focou em aumentar a arrecadação, mas, apesar do sucesso em atrair receitas, as despesas obrigatórias cresceram a uma taxa ainda maior, comprometendo a saúde das contas públicas. A necessidade de limitar gastos foi evidente após reuniões sem decisões concretas. Se não forem implementadas mudanças, Lula enfrentará aumento da inflação e da dívida pública, o que poderá impactar negativamente sua popularidade e o funcionamento da máquina pública.