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Aécio Neves, membro da direção nacional do PSDB, expressou seu descontentamento pela saída do governador Eduardo Leite, que se filiou ao PSD. Aécio criticou a nova legenda por participar de governos adversários e destacou que a escolha de Leite contraria a identidade do PSDB, que busca se fortalecer através de uma fusão com o Podemos. Com a saída do ex-tucano, o PSDB fica em situação delicada e corre o risco de não ter nenhum governador, enquanto o PSD consolida sua posição como um partido forte com quatro governadores.

A ministra Gleisi Hoffmann, das Relações Institucionais, convocou apoio de líderes da base governista para impedir a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga supostas fraudes no INSS. O pedido ocorre em um momento em que a responsabilidade pelo crescimento das denúncias de irregularidades aumenta. Hoffmann enfatiza a necessidade de unidade e mobilização frente a essa ameaça, ressaltando a urgência de proteger as ações do governo. A CPMI, se instaurada, poderá trazer um fortalecimento da oposição e impactar a agenda política do governo, exigindo uma reação rápida do entorno governamental.

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, minimizou a intimação do ex-presidente Jair Bolsonaro enquanto este estava na UTI, afirmando que tal ação não interfere em sua recuperação. Apesar de ter apoiado Bolsonaro na eleição de 2022, Mendes adotou uma postura moderada, alinhando-se ao STF, que justificou a intimação pelo fato de Bolsonaro estar ativo nas redes sociais. A atitude gerou descontentamento entre outros bolsonaristas, mas o governador se manteve calmo, ressaltando que a intimação foi válida. Mendes deseja diálogo com o governo federal, sem deixar de apoiar o ex-presidente completamente.

Desde o início do governo Lula, autoridades se reuniram com organizações investigadas por desviar R$ 6,3 bilhões em aposentadorias, totalizando quinze encontros distribuídos entre 2023 e 2025. O INSS e os ministérios da Previdência e do Desenvolvimento Social estiveram envolvidos. Entre as entidades, a Contag destacou-se, participando de treze reuniões. Uma auditoria da CGU revelou que cerca de 97,6% dos beneficiários do INSS sofreram descontos não autorizados em seus pagamentos. A PF iniciou investigações sobre os descontos indevidos, resultando em mandados de prisão e afastamentos de altos funcionários do INSS.

A ala do Centrão expressa preocupações após a nomeação de Alexandre Padilha como novo ministro da Saúde. Apesar de ver a mudança como um “pontapé” da reforma ministerial idealizada por Lula, há receios de que o desgaste entre Padilha e o Congresso se intensifique. Durante sua gestão anterior, como ministro das Relações Institucionais, Padilha enfrentou atritos com parlamentares, e sua nova função destaca ainda mais essa possibilidade devido ao enorme volume de emendas que a pasta exige. Sugestões nos bastidores indicam que uma área com menos orçamento seria mais apropriada para ele.

A computação quântica, destacada pela inovação da Microsoft com o chip Majorana 1, está prestes a revolucionar não só a tecnologia, mas também o campo jurídico. Este novo paradigma, que supera as capacidades da computação clássica, traz desafios éticos e legais que exigem a adaptação dos profissionais do Direito. O conceito de superposição quântica, exemplar do gato de Schrödinger, sugere que certos processos legais podem ter múltiplas interpretações simultâneas. Assim, a proteção de dados e a governança precisam ser revistas, considerando a eficácia dos sistemas de criptografia face às novas tecnologias que podem comprometer a privacidade dos cidadãos.

Silvio Costa Filho permanecerá no Ministério de Portos e Aeroportos, apesar de rumores sobre sua possível indicação para a Secretaria de Relações Institucionais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva busca efetuar uma reforma ministerial até sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025, para agregar novos aliados em um cenário de baixa popularidade. Alexandre Padilha pode assumir o Ministério da Saúde, substituindo Nísia Trindade, enquanto Isnaldo Bulhões do MDB é considerado para o cargo de articulação política. Lula expressou insatisfação com ministros que não estão cientes das metas do governo.