O STF decidiu por 6 a 5 que a sentença do Tribunal do Júri deve resultar na prisão imediata do condenado, independentemente da pena. O relator Luís Roberto Barroso justificou a decisão como uma forma de evitar que jurados e condenados saiam juntos do tribunal. A nova tese afirma que a decisão do júri tem soberania, permitindo a execução imediata da pena imposta. Isso se aplica a todos os crimes julgados pelo júri, incluindo feminicídio, e refuta a ideia de que a presunção de inocência deve ser mantida até o trânsito em julgado. A decisão visa mitigar a impunidade.

Recentemente, a maratonista olímpica ugandesa Rebecca Cheptegei perdeu a vida em um ataque brutal de seu namorado, Dickson Ndiema, que usou gasolina para atear fogo nela. O ataque ocorreu em 1º de setembro, enquanto ela estava fora de casa com suas filhas. Internada com 80% do corpo queimado, Rebecca faleceu quatro dias depois, vítima de falência múltipla dos órgãos. Infelizmente, o namorado também faleceu, dias após o ataque. Este incidente destaca um sério problema de feminicídio no Quênia, onde tragédias semelhantes têm sido frequentes entre atletas femininas nos últimos anos.

A trágica morte da maratonista ugandesa Rebecca Cheptegei, queimada viva por seu companheiro no Quênia, gerou grande indignação no atletismo e nas associações de defesa dos direitos das mulheres na África Oriental. Rebecca, de 33 anos, foi hospitalizada com mais de 80% do corpo queimado após um ataque brutal e faleceu devido a falência de múltiplos órgãos. Seu pai revelou que o crime ocorreu em meio a discussões sobre a propriedade do terreno que ela adquirira. A violência contra mulheres no Quênia tem crescido, com 152 feminicídios registrados em 2023, clamando por mudanças significativas na sociedade.

Tancredo Neves Feliciano de Arruda, suspeito de assassinar a delegada Patrícia Neves Jackes Aires na Bahia, já tinha um histórico de violência. Ele foi preso em maio por agredir Patrícia e enfrenta outras três denúncias de agressão. Apesar de uma medida protetiva, o casal se reconciliou posteriormente. O corpo da delegada foi encontrado dentro do carro do suspeito, e a polícia investiga a dinâmica do crime, analisando imagens de câmeras de segurança. Patrícia, especialista em direito penal, tinha atuado como delegada em Santo Antônio de Jesus e já foi responsável por um núcleo de atendimento à mulher.

Tancredo Neves, suspeito de assassinar a delegada Patrícia Neves Jackes Aires na Bahia, confessou ter utilizado um cinto de segurança para estrangulá-la em uma briga, inventando inicialmente uma história de sequestro. O corpo da delegada, encontrado em um carro em uma área de mata em São Sebastião do Passé, levanta suspeitas de feminicídio. Ele afirmou que a discussão surgiu durante uma viagem e que, em meio a ameaças de Patrícia, a reação foi uma tentativa de defesa que resultou na fatalidade. Neves teve a prisão em flagrante convertida em preventiva após novo depoimento.

Uma delegada da Polícia Civil, Patrícia Neves Jackes Aires, foi encontrada morta dentro de seu carro na Região Metropolitana de Salvador, Bahia, no último domingo (11). O companheiro da delegada, identificado como Tancredo Neves, foi preso como principal suspeito do crime. As investigações estão em andamento, com perícias e análises de imagens de câmeras. O corpo da delegada foi localizado em uma área de mata em São Sebastião do Passé, a 67 quilômetros de Salvador. A Polícia Civil da Bahia expressou sua indignação e comprometimento em busca de justiça para Patrícia.

Na madrugada de domingo (28), um policial militar foi agredido por clientes de uma boate após atirar na ex-esposa, Maria do Carmo Oliveira, de 34 anos, que faleceu no hospital. O incidente ocorreu na Avenida Bernardo Vieira de Melo, em Jaboatão dos Guararapes, onde o policial, Lindinaldo Severino da Silva, de 39 anos, efetuou cinco disparos, quatro dos quais atingiram a mulher. Após o ataque, o PM foi linchado por cerca de cinco homens. Ele foi imobilizado pelos seguranças da boate e, embora tenha sido levado a um hospital sob custódia, a mulher não resistiu aos ferimentos.

A Polícia Civil de Mato Grosso prendeu o ex-marido da produtora rural Raquel Maziero Cattani, suspeito de ser o mandante de seu assassinato. Raquel, filha do deputado estadual Gilberto Cattani, foi encontrada morta a facadas em seu sítio em Nova Mutum. O irmão do suspeito também foi preso, confessando ser o executor do crime. As investigações revelaram que Raquel sofreu 34 golpes de faca e que o executor tentou simular um latrocínio, furtando pertences da vítima. O ex-marido foi identificado por seu comportamento possessivo após o término do relacionamento com a vítima.

Uma adolescente de 15 anos, Maria Vitória dos Santos, foi assassinada em Monteiro, Paraíba, pelo seu namorado de 56 anos, Gilson Cruz de Oliveira, com quem morava há cerca de um ano. Durante a audiência de custódia, Gilson permaneceu em silêncio, sem detalhes sobre o feminicídio. A mãe da vítima revelou que Maria Vitória conheceu o suspeito quando trabalhava na padaria dele aos 13 anos. A jovem relatou anteriormente ameaças e violência doméstica pelo namorado. Gilson foi preso em Caruaru, Pernambuco, após o crime, e pode responder por feminicídio e estupro de vulnerável.

Wederson Aparecido Ananias, de 36 anos, confessou à Polícia Militar do Distrito Federal ter assassinado a facadas Jainia Delfina de Assis, de 42 anos, após uma discussão. O suspeito contou que entrou em fúria depois que a vítima revelou ser portadora de HIV. Ele relatou que os dois estavam sob efeito de drogas e que, após ser agredido por terceiros, decidiu se entregar à polícia. O crime foi cometido em Vicente Pires e Wederson foi localizado no Hospital de Base, onde estava internado.

A influenciadora de viagens Janaína Prazeres, conhecida como a 'mulher perfeita' da Playboy da Noruega, foi vítima de tentativa de feminicídio pelo namorado, Kalel dos Santos Dias, em um hotel em Paris. Após agressões que resultaram em fraturas e risco de perder a visão, Janaína fingiu estar desacordada, conseguiu escapar nua e foi amparada por seguranças do hotel. O agressor foi contido e preso. Janaína, criada em uma família conservadora evangélica, enfrentou um relacionamento marcado por violência, ciúmes e surtos do agressor, chegando ao extremo do feminicídio em Paris.

A influenciadora brasileira Janaína Prazeres denunciou seu namorado por agressões na França, relatando horas de tortura e ameaças de morte. Após ser agredida e quase morta, ela conseguiu fugir sem roupas pelo hotel, sendo socorrida por um funcionário. Com fraturas na órbita ocular, nariz e maxilar, Janaína precisou retornar ao Brasil às pressas devido a perda de visão. O namorado, viciado em drogas, fugiu ao perceber que ela escapou. A polícia francesa investiga o caso de agressão e ameaça de morte.

Um homem suspeito de matar a ex-namorada e o pai dela em Miracatu, interior de São Paulo, alegou à Polícia Civil que atirou no ex-sogro porque ele atrapalhava o relacionamento dos dois. O crime foi capturado por câmeras de monitoramento da casa, mostrando o suspeito ameaçando a jovem e dizendo que ela seria a próxima a morrer. Após efetuar os disparos, o homem fugiu, mas foi preso temporariamente. Além disso, a polícia espera o depoimento da mãe da vítima e analisa imagens das câmeras que revelaram a invasão na residência.