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Tudo sobre Diplomacia

Zelensky solicita cessar-fogo à Rússia e se oferece para negociações diretas

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, solicitou à Rússia, neste domingo (11), a confirmação de um cessar-fogo começando em 12 de maio, expressando a disposição da Ucrânia para iniciar negociações diretas. A conversa ocorre após Zelensky receber apoio de potências europeias e do presidente Donald Trump para uma trégua de 30 dias. Em resposta, Vladimir Putin sugeriu diálogos diretos com Kiev a partir de quinta-feira (15), na Turquia. Zelensky enfatizou que é necessário um cessar-fogo duradouro antes de prosseguir com quaisquer outras discussões, alertando sobre a continuidade da guerra e suas consequências.

China se posiciona como aliado preferencial na América Latina

A poucos dias do 4º Fórum China-Celac, o ministro assistente do Ministério de Relações Exteriores da China, Miao Deyu, enfatizou que a cooperação com a China é mais benéfica para os países do Sul Global do que a influência dos EUA. Em uma coletiva, Miao destacou que as relações com a China são sinceras e que não há interesses ocultos. Ele criticou a postura dos EUA sobre a presença chinesa na América Latina, reafirmando a relevância da região na defesa da paz global. O evento marcará os 10 anos do Fórum, com a presença de líderes sul-americanos como Lula.

Lula se une a autocratas em Moscou durante celebração do Dia da Vitória

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva participou das comemorações dos 80 anos da vitória soviética na 2ª Guerra Mundial, em Moscou, ao lado de 19 líderes autocratas. Ele esteve presente em um desfile militar que destacou equipamentos usados na invasão da Ucrânia. A presença de Lula gerou críticas sobre a política externa do Brasil, sendo vista como um apoio simbólico a Vladimir Putin, acusado de violar direitos humanos. Lula também foi acompanhado pela primeira-dama, Janja, e pela ex-presidente Dilma Rousseff, participando de uma cerimônia no Túmulo do Soldado Desconhecido.

O dilema do Brasil: escolher entre China ou Estados Unidos?

Durante a visita do presidente Lula à China, a questão da influência crescente de Pequim na América Latina é debatida, especialmente em relação às declarações de Donald Trump, que sugeriu que países da região poderiam ter que escolher entre Estados Unidos ou China. Embora a relação do Brasil com esses dois gigantes seja complexa, especialistas afirmam que o cenário de seleção é remoto, dada a tradição diplomática brasileira e a relevância dos dois países em diferentes setores econômicos. A relação comercial com a China, que é vantajosa para o Brasil, contrasta com a pressão norte-americana.

Lula chega à China em meio a tensões globais e sua busca por novos acordos comerciais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a Pequim, China, para sua segunda visita em seis meses, marcada por uma reunião com o presidente Xi Jinping. Este encontro, agendado para terça-feira, busca fortalecer acordos comerciais e relações diplomáticas em um clima de tensões comerciais entre EUA e China. Lula pretende diversificar as exportações brasileiras, que se concentram em poucos produtos, como soja e petróleo. Durante a visita, Lula e Xi podem assinar até 16 acordos, enquanto o presidente brasileiro enfrenta críticas em casa relacionadas a fraudes no INSS, ofuscando sua agenda internacional.

Trump surpreende com possível corte de tarifas sobre produtos chineses

Donald Trump surpreendeu ao anunciar a possibilidade de reduzir tarifas sobre produtos chineses de 145% para 80% antes de reuniões cruciais em Genebra. Embora a proposta tenha pego de surpresa, os assessores chineses já estavam cientes das discussões. A ideia é parte de uma estratégia para restabelecer um diálogo econômico mais sólido entre os dois países. Autoridades americanas reconhecem que qualquer acordo principal dependerá da negociação entre Trump e Xi Jinping. Além disso, as autoridades pretendem abordar questões urgentes como a produção de fentanil e reativar acordos comerciais anteriores.

Lula visita Rússia e evita falar sobre guerra na Ucrânia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não abordou publicamente a guerra na Ucrânia durante sua visita à Rússia, onde buscou se posicionar como mediador do conflito. Embora tenha celebrado acordos comerciais e cooperativos com Vladimir Putin, Lula não conseguiu avançar em sua intenção de interromper a guerra. Conversas sobre o conflito ocorreram privadamente, mas não houve avanço visível em sua mediadora abordagem. Enquanto Lula procura consolidar seu papel na paz mundial, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky afirmou que ele não tem impacto na mediação do conflito com a Rússia, limitando sua relevância internacional.

Conflito entre Índia e Paquistão atinge nova escalada iminente de guerra

O conflito entre Índia e Paquistão intensificou-se após ataques aéreos mútuos, com Islamabad iniciando uma operação militar em resposta a ataques com mísseis indianos. Nova Délhi relataram explosões na fronteira, sugerindo um 'ataque massivo' de drones. Ambos os países, potências nucleares, apresentam novas acusações, sendo este o agravamento mais significativo na disputa pela Caxemira em quase trinta anos. O G7 pediu diálogo e contenção, enquanto os cidadãos na região buscam abrigo. Tragicamente, já foram registradas 48 mortes devido aos confrontos, representando um sério aumento de tensões entre os rivais históricos.

Lula em Moscou: Tentativa de mediar paz entre Rússia e Ucrânia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa, em Moscou, das comemorações do 'Dia da Vitória' ao lado de Vladimir Putin e Xi Jinping. O evento, que celebra os 80 anos da vitória soviética sobre a Alemanha nazista, serve para demonstrar a união do Sul Global representada pelo Brics. Enquanto isso, líderes europeus se ausentaram, refletindo a contrariedade com Putin. Lula busca estabelecer o Brasil como mediador no conflito entre Rússia e Ucrânia, apesar de críticas sobre sua imparcialidade. Sua recente conversa com Putin foi uma tentativa de incentivar o retorno ao diálogo político e o fim da guerra.

Lula chega a Moscou para celebrar 80 anos do Dia da Vitória

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a Moscou na quarta-feira (7), às 19h30, para participar das celebrações dos 80 anos do Dia da Vitória, que marca a queda do nazismo e o fim da Segunda Guerra Mundial. Lula expressou que essa visita reafirma o compromisso do Brasil com o multilateralismo e a busca por acordos de cooperação nas áreas de ciência e tecnologia. Durante a estadia, há previsão de uma reunião com o presidente russo Vladimir Putin. Após Moscou, Lula seguirá para Pequim para um Fórum com a CELAC nos dias 12 e 13 de maio.

Lula e Putin: O que a visita revela sobre a política brasileira?

A recente presença do presidente Lula em Moscou, ao lado de Vladimir Putin, levanta preocupações sobre a coerência do Brasil na política internacional. Embora o país afirme sua neutralidade na guerra entre Rússia e Ucrânia, os sinais que emite contradizem essa posição. O governo brasileiro se destacou por evitar alinhamentos formais e defender o diálogo. Contudo, o Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado contra Putin por crimes de guerra, e Lula, ao contestar a legitimidade do tribunal, distancia o Brasil de seus valores históricos, comprometendo sua imagem como defensor da justiça internacional.

Atraso do voo de Janja para a Rússia gera reviravoltas na diplomacia brasileira

A primeira-dama Rosângela Lula da Silva enfrentou um atraso na decolagem do voo para Moscou devido à recusa de Letônia e Estônia em permitir o uso de seu espaço aéreo. Enquanto a Lituânia não respondeu ao pedido, o governo brasileiro se viu forçado a alterar a rota, passando pela Finlândia, onde conseguiu a autorização necessária. A Presidência confirmou que a situação não afetou a viagem de Lula, programada para esta terça-feira. Funcionários da diplomacia mencionam que essas restrições têm um caráter político, dadas as relações delicadas com a Rússia, especialmente em tempos de conflito na Ucrânia.

Trump humilha primeiro-ministro canadense em cena constrangedora

Em um episódio incomum de consagração diplomática, o primeiro-ministro canadense Mark Carney foi humilhado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, durante uma conferência na Casa Branca. Carney afirmou claramente que 'o Canadá não está, e nunca estará, à venda' em resposta a Trump, que frequentemente menciona a ideia de tornar o Canadá o 51º estado dos EUA. Trump reagiu com desdém, sugerindo que a anexação poderia ser uma possibilidade futura, provocando risos entre os presentes. Apesar do tratamento desrespeitoso, Carney manteve a postura digna, reafirmando a soberania canadense e a importância das relações bilaterais.

Pietro Parolin se destaca como favorito no conclave do Vaticano

Com a morte do Papa Francisco em 21 de abril, o Vaticano se prepara para o conclave que escolherá um novo líder. Entre os favoritos, destaca-se Pietro Parolin, atual secretário de Estado, de 70 anos. Ele tem uma longa trajetória diplomática, atuando em diversas regiões do mundo e mantendo relações com países historicamente difíceis. Parolin, embora siga alguns ideais de Francisco, é considerado mais moderado e atrai votos conservadores. Seu potencial retorno de um papa italiano, após 47 anos, é um aspecto notável, junto a seu apoio à comunhão de divorciados e à sua posição desfavorável em relação a mulheres diaconisas.

China resiste aos EUA: 'não se ajoelharão' em resposta ao tarifaço

O Ministério das Relações Exteriores da China divulgou um vídeo afirmando que o país 'não se ajoelhará' aos Estados Unidos em resposta à guerra comercial iniciada pelas tarifas impostas pela Casa Branca. A publicação, feita no Wechat, vem com legendas em inglês e mandarim, destacando que os EUA estão armando uma cilada ao convidar a China para negociações. O vídeo compara ceder aos interesses norte-americanos a 'beber veneno' e afirma que acordos com os EUA apenas resultam em mais bullying. O porta-voz Guo Jiakun expressou esperança de que a mensagem ajude a esclarecer a posição chinesa.

Lavrov reafirma condições russas para a paz na Ucrânia em entrevista

Em uma entrevista à CBS, o chanceler russo Sergey Lavrov garantiu que a Rússia busca um 'equilíbrio de interesses' ao negociar com Estados Unidos e Ucrânia, rebatendo a ideia de que Moscou não aceita concessões. Ele elogiou o reconhecimento do presidente Trump sobre os erros da OTAN e as violações russas na Ucrânia. Lavrov afirmou que a Crimeia é um 'fato consumado' e que a Rússia não negociará seu território. Além disso, ele minimizou preocupações sobre novas sanções americanas, ressaltando que está disposto ao diálogo e à busca por um verdadeiro equilíbrio nas relações bilaterais.

Líderes mundiais se unem pela paz durante funeral do papa Francisco

Em Roma, durante o funeral do papa Francisco, o presidente francês Emmanuel Macron se reuniu com líderes mundiais, incluindo Donald Trump, Volodymir Zelensky e Keir Starmer. O encontro, que foi considerado 'positivo', aconteceu na Basílica de São Pedro e marcou a primeira conversa entre Trump e Zelensky desde um tenso encontro na Casa Branca, onde Trump exigiu um cessar-fogo com a Rússia. Na ocasião, Trump também expressou sua intenção de se encontrar com Vladimir Putin após uma viagem ao Oriente Médio, programada para meados de maio de 2025.

Trump critica Putin em encontro com Zelensky no funeral do Papa

Durante o funeral do Papa Francisco, Donald Trump se encontrou com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em Roma. Trump criticou Vladimir Putin, afirmando que o russo pode não estar interessado em paz, apesar de seu anúncio de negociações sem condições. O diálogo entre os líderes foi descrito como positivo, abordando uma possível trégua total e incondicional. Zelensky reiterou a posição da Ucrânia sobre a Crimeia, enfatizando que todos os territórios ocupados devem ser recuperados. Trump defendeu negociações de alto nível, enquanto Moscou destacou que Putin está aberto a conversas sobre o conflito, mas desmentiu alegações ucranianas sobre a retomada de Kursk.

Líderes globais se unem para o funeral do papa Francisco no Vaticano

Líderes mundiais, incluindo Luiz Inácio Lula da Silva, Donald Trump e Javier Milei, confirmarão presença no funeral do papa Francisco, marcado para o próximo sábado no Vaticano. O corpo do pontífice será trasladado à Basílica de São Pedro na quarta-feira, 23. Apesar de críticas passadas, Trump e Milei expressaram respeito ao falecido, com Milei minimizando suas diferenças. Outros dignitários de destaque que estarão presentes incluem a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. A família real britânica também enviará representantes para honrar o pontífice em sua despedida.

Uso de avião da FAB para trazer ex-primeira-dama gera polêmica

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que o uso do avião da Força Aérea Brasileira foi a única forma eficaz para trazer Nadine Heredia ao Brasil. Ela, que é ex-primeira-dama do Peru e foi condenada por corrupção, recebeu asilo diplomático por motivos humanitários. Vieira ressaltou que a ex-primeira-dama, acompanhada de seu filho menor, estava em tratamento médico e precisava de apoio. A decisão gerou críticas da oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva, mas o chanceler defendeu que o asilo estava em conformidade com a legislação internacional.

EUA prontos para abandonar negociação de paz na Ucrânia

Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, anunciou que o governo Trump abandonará a mediação do cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia se as negociações não progredirem rapidamente. Após uma reunião em Paris com líderes europeus e ucranianos, Rubio destacou a urgência de decidir sobre a viabilidade das conversas. Enquanto isso, o Kremlin refutou essa afirmação, declarando que houve avanços nas negociações, apesar das acusações de violação de cessar-fogo. O governo dos EUA tem pressionado por um acordo de paz, especialmente com o retorno de Trump ao cargo, marcando um novo capítulo nas relações bilaterais.

EUA ameaçam sair de negociações de paz entre Rússia e Ucrânia

O governo dos EUA, liderado por Marco Rubio, ameaçou interromper negociações para um cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia se não houver sinais claros de progresso. As conversas, que já se arrastam desde o início da guerra em fevereiro de 2022, precisam mostrar viabilidade rapidamente, com Rubio enfatizando que o foco será alterado se não houver avanços. O Kremlin, em resposta, afirmou que já foram feitos alguns progressos nas negociações. Enquanto isso, a Ucrânia exige garantias para evitar novos ataques, enquanto a Rússia teme que um cessar-fogo beneficie os armamentos ucranianos.

EUA ameaçam deixar acordo de paz e Rússia reage com críticas

O Kremlin acusou o governo Trump de dificultar o diálogo para um acordo de paz na Ucrânia, após declarações do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que afirmaram que a mediação seria abandonada se não houvesse progresso. Peskov, porta-voz do Kremlin, disse que os contatos com Washington são complicados. No entanto, ele destacou que já houve algum progresso nas negociações e reiterou a disposição da Rússia para dialogar, enfatizando que está trabalhando para resolver o conflito e defender seus interesses. A situação geopolítica continua tensa e sem resolução clara.

Moraes gera polêmica ao negar extradição e convocar embaixadora da Espanha

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, negou a extradição do búlgaro Vasil Georgiev Vasilev à Espanha, mencionando a necessidade de reciprocidade, o que gerou reações entre deputados do Novo, que pediram informações ao Itamaraty sobre a repercussão. Esse ato complica a diplomacia brasileira, especialmente após Moraes convocar a embaixadora espanhola no Brasil. O contexto envolve a negativa de extradição do bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que está na Espanha desde 2023. Ele é alvo de pedidos de prisão no Brasil, relacionado a atos que questionam a ordem democrática do país, conforme a decisão da Justiça espanhola.

Embate diplomático entre Brasil e Espanha expõe fragilidade do Itamaraty

Filipe Barros, presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, criticou o Itamaraty após o ministro Alexandre de Moraes barrar a extradição de Vasil Georgiev Vasilev para a Espanha, alegando que a decisão expõe o 'nanismo diplomático' do Brasil. Barros, aliado de Bolsonaro, afirmou que a questão prejudica as relações diplomáticas com a Espanha, pois demonstra a politização do Judiciário. Ele mencionou que a Justiça espanhola negou a entrega do jornalista Oswaldo Eustáquio, implicado em investigações de intimidação, e o Brasil planeja recorrer. Moraes também ressaltou a importância da reciprocidade na política internacional.

Duda Salabert denuncia visto dos EUA com gênero masculino apesar de ser mulher trans

A deputada federal Duda Salabert, mulher trans, revelou que seu visto para os Estados Unidos foi emitido com o gênero masculino. Ela expressou sua revolta, afirmando que o governo Trump ignora sua identidade, reconhecida legalmente no Brasil. Em uma postagem nas redes sociais, Duda compartilhou que recebeu a justificativa de que todos no Brasil conhecem sua identidade de gênero. Com isso, ela busca resolver a situação por vias diplomáticas, enquanto se prepara para um curso na Universidade Harvard sobre desenvolvimento na primeira infância. A parlamentar destaca a importância do respeito às identidades de gênero.

Transfobia de Estado: Governo Trump altera gênero de deputada brasileira em visto

O governo dos Estados Unidos alterou o gênero da deputada brasileira Erika Hilton, reconhecendo-a como homem em seu visto, o que gerou indignação. Essa decisão ocorreu apesar do reconhecimento anterior de sua identidade de gênero como mulher em 2023. Hilton, que é uma das primeiras parlamentares trans do Brasil, teve sua participação na conferência Brazil Conference at Harvard & MIT 2025 negada devido a essa mudança. Ela denunciou o ato como uma expressão de 'transfobia de Estado' do governo Trump, evidenciando um desrespeito às suas qualificações e identidade.

Trump e a recuperação da influência americana na América Latina

O Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, criticou a influência crescente da China na América do Sul e Central, durante uma entrevista à Fox News. Ele afirmou que os EUA visam o Canal do Panamá para retomar sua presença na região, que chamou de ‘quintal’. Hegseth mencionou que o governo de Barack Obama havia negligenciado a área, permitindo que a China solidificasse sua influência. O secretário também se reuniu com o presidente do Panamá, onde discutiram segurança e possíveis custos para a passagem de navios de guerra americanos pelo canal, buscando restaurar antigas bases militares.

Os danos irreparáveis do tarifaço de Donald Trump, segundo Roberto Abdenur

Roberto Abdenur, ex-embaixador do Brasil nos EUA, destaca os danos irreversíveis causados pelo tarifaço de Donald Trump, que comprometeu a credibilidade americana como parceiro confiável. Em entrevista, Abdenur alerta que mesmo um possível recuo de Trump não reverterá os prejuízos. Com tarifas elevadas, a guerra comercial com a China traz incertezas e afeta o mercado financeiro americano. Ele ressalta a importância de uma postura cautelosa e moderada do governo Lula diante das medidas de Trump, que têm um impacto significativo na economia interna e nas relações diplomáticas do país, especialmente no setor agrícola.

Celac em crise: Argentina, Nicarágua e Paraguai não assinam declaração

Na 9ª Cúpula da Celac, realizada em Honduras, o comunicado foi divulgado sem a assinatura da Argentina, Nicarágua e Paraguai. Essas nações discordaram de diferentes trechos da declaração. A Argentina contestou uma frase sobre medidas coercitivas unilaterais que não mencionava os EUA. Paraguai e Argentina também apresentaram objeções sobre a inclusão de pontos que criticam a falta de representatividade feminina na liderança da ONU e a palavra 'gênero' foi alterada para 'igualdade entre mulheres e homens'. Embora respeitadas, as discordâncias evidenciam tensões políticas entre os países membros da comunidade.

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