Após dois meses das enchentes no Rio Grande do Sul, a situação ainda é crítica, com 179 mortes, mais de 800 feridos e 34 desaparecidos. Mais de 2,3 milhões de pessoas foram afetadas, com escolas fechadas e estradas bloqueadas. O lixo nas ruas ainda é recolhido, com Porto Alegre já retirando 87 mil toneladas de resíduos. Desabrigados continuam sendo assistidos, com mais de 6.900 pessoas em abrigos e cidades provisórias. As buscas pelos desaparecidos continuam, com destaque para as ações do Corpo de Bombeiros em 17 cidades. A população gaúcha lida com impactos visíveis da tragédia.

O estado de Santa Catarina enfrenta uma situação grave devido às fortes chuvas, com quase mil pessoas desalojadas ou desabrigadas. Segundo a Defesa Civil, são 271 desalojados e 716 desabrigados em 8 cidades em estado de emergência. Rio do Sul, no Vale do Itajaí, foi a cidade mais afetada, com 483 moradores obrigados a deixar suas casas. Outras cidades, como São João do Sul, também sofrem com os impactos das enchentes. A previsão é de mais chuvas a partir de quinta-feira, agravando ainda mais a situação atual.

Um dos ônibus incendiados em Porto Alegre, cedido pela empresa VTC, do consórcio Viva Sul, para transporte de desabrigados, desalojados e doações, desperta preocupações sobre a segurança dos serviços de assistência. O veículo, que desempenhava importante papel na comunidade, foi vítima de um ato criminoso, gerando impactos negativos para os necessitados e para a empresa responsável pela sua disponibilização. A situação levanta questões sobre a eficácia das medidas de prevenção e proteção dos serviços de ajuda humanitária, requerendo ação imediata e garantias de segurança para evitar futuros incidentes.

As fortes chuvas que atingiram Santa Catarina deixaram mais de 650 desabrigados, com estragos e destruição em 24 municípios do estado. A cidade mais afetada foi Rio do Sul, com 483 moradores sendo obrigados a deixar suas residências e irem para abrigos públicos. Em São João do Sul, a enchente vem causando estragos desde o início do mês, com vários bairros ilhados. Até o momento, 8 cidades de Santa Catarina declararam situação de emergência, enquanto uma pessoa estava desaparecida. A Defesa Civil catarinense está monitorando a situação e prestando assistência aos afetados.

As enchentes atingem o Estado de Santa Catarina, levando 20 municípios ao estado de alerta devido às inundações. Mais de 800 pessoas estão desabrigadas ou desalojadas. O relatório da Defesa Civil aponta 614 moradores desabrigados em Rio do Sul e outras cidades. A prefeitura declarou situação de emergência devido ao alto nível do Rio Itajaí-Açu. As chuvas intensas causaram alagamentos em diversas regiões do Estado, resultando em evacuações e interdições de rodovias. A situação ainda é de risco para deslizamentos e inundações devido aos volumes de chuva elevados registrados.

O nível do lago Guaíba em Porto Alegre recuou para 4,55 metros, o menor desde o ápice da inundações, aumentando a cheia na lagoa dos Patos. A água continua fluindo em direção ao sul do Rio Grande do Sul e previsões indicam que os níveis permanecerão acima de 4 metros até a próxima semana. As fortes chuvas no estado causaram ao menos 154 mortes e milhares de desabrigados e desalojados. A população local enfrenta dificuldades e danos significativos devido às inundações.

O governo do Estado está desenvolvendo um projeto para a construção de 'cidades provisórias' em quatro municípios que concentram mais de 65% da população desabrigada pelas enchentes. As cidades de Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Guaíba receberão essas estruturas temporárias, destinadas a acolher os desabrigados com toda a infraestrutura mínima necessária, até que as políticas de habitação definitiva sejam implementadas. Essas cidades provisórias oferecerão acomodações para as famílias, além de espaços de uso comum, terão banheiro com chuveiro, cozinha, lavanderia, áreas kids e pets.

O nível da Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul, começou a subir causando enchentes em cidades como Rio Grande e São José do Norte. Mais de 600 pessoas foram resgatadas, com a água ultrapassando a cota de inundação em 66 centímetros. As chuvas intensas afetaram diversas regiões do estado, levando a alagamentos e desabrigando milhares de pessoas. A situação é de emergência, com serviços essenciais comprometidos e vias bloqueadas. A previsão é de que o nível do lago diminua lentamente nos próximos dias, mas os danos e vítimas já são expressivos.

Porto Alegre enfrenta uma grave tragédia de enchentes, com cerca de 15 mil desabrigados na cidade e previsão de 30 mil. O prefeito Sebastião Melo destaca a urgência em encontrar moradia para essas pessoas e pede a liderança do governo federal em um plano habitacional. Enquanto enfrenta críticas sobre a negligência na manutenção do sistema antienchente da cidade, Melo reconhece a necessidade de revisitar todo o sistema. Além disso, ele destaca a importância da governança metropolitana e da reconstrução da cidade, priorizando salvar vidas e resolver o problema sem politizar o debate.

A tragédia provocada por temporais no Rio Grande do Sul deixou mais de 80 mil pessoas desabrigadas, sendo que mais de meio milhão está desalojado. Cerca de 90% do estado foi afetado, com mais de 2,11 milhões de pessoas impactadas. Além disso, 147 mortes foram confirmadas, 127 pessoas ainda estão desaparecidas e 806 feridos foram registrados. As operações de resgate contaram com mais de 76,4 mil pessoas e 10.814 animais foram salvos. A situação continua sendo monitorada de perto pelas autoridades, com a atuação de mais de 27 mil agentes públicos.

As águas estão baixando no Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, revelando um cenário de devastação após as enchentes. População relata que não pretende voltar a morar nas cidades atingidas pelos temporais. O Rio Taquari ultrapassou 30 metros, recorde histórico, resultando em destruição na cidade de Cruzeiro do Sul. Chuvas intensas desde 29 de abril deixaram 90 mortos, mais de 130 desaparecidos e mais de 360 feridos. Cerca de 203,8 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas, com 388 municípios relatando problemas. A região enfrenta problemas de abastecimento de água, energia elétrica, telefonia e locomoção, com estradas e aeroportos afetados.

Após as enchentes que atingiram São Sebastião do Caí, no Rio Grande do Sul, pela segunda vez em seis meses, moradores como Zoraia Câmara estão decidindo deixar a região. Com 64 anos, a corretora de imóveis já havia perdido tudo na enchente de novembro de 2023. Agora, após novamente perder seus pertences, incluindo os recentemente comprados, ela planeja se mudar para Porto Alegre em busca de uma nova oportunidade. A situação é crítica, com relatos de desabrigados e dificuldade de acesso a recursos básicos, ressaltando a vulnerabilidade da população, especialmente dos idosos.

A Defesa Civil emitiu um alerta para inundação extrema no Guaíba e o prefeito de Porto Alegre informou sobre o rompimento do portão 14 do sistema contra inundações. A população está sendo orientada a evitar regiões próximas ao rio e locais de risco, devido ao possível aumento do nível da água. O alerta vale para 24 horas e os centros de treinamento do Internacional e do Grêmio já foram afetados, causando alagamentos. Além disso, há quase 500 desabrigados na capital e diversos pontos de bloqueio devido às enchentes.

Os temporais que atingem o Rio Grande do Sul desde a segunda-feira já deixaram 24 mortos e 21 desaparecidos no estado. Inundações, quedas de barreiras e deslizamentos de terra afetaram 147 cidades, com 67,8 mil pessoas impactadas. Mais de 14 mil moradores estão fora de casa, sendo 4.599 em abrigos e 9.993 desalojados. O presidente Lula visitou o estado, que decretou estado de calamidade pública. O governador Eduardo Leite afirmou que o evento climático será o maior desastre do estado, com dificuldades para realizar resgates devido às chuvas incessantes e difícil acesso às localidades.