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Tudo sobre Biodiversidade

Vespa da era dos dinossauros é descoberta em âmbar com características únicas

Uma vespa parasita fossilizada, que viveu há 99 milhões de anos, foi descoberta em âmbar em Mianmar. Essa espécie, chamada Sirenobethylus charybdis, possui uma estrutura abdominal diferenciada com uma 'aba' móvel que pode ter sido usada para capturar e imobilizar outros insetos durante a reprodução. Essa adaptação, descrita como única, não tem paralelo nas vespas modernas e foi considerada por especialistas como uma revelação da complexidade evolutiva. A preservação em âmbar permitiu análises detalhadas das características do inseto, oferecendo um vislumbre das inovações biológicas desenvolvidas pela natureza ao longo do tempo.

Cientistas alertam para devastação global caso asteroide Bennu colida com a Terra

O asteroide Bennu, com cerca de 500 metros de largura, é classificado como um potencialmente perigoso, pois pode colidir com a Terra em setembro de 2182, com uma probabilidade de 1 em 2.700. Se isso acontecer, uma pesquisa aponta que seriam injetadas entre 100 a 400 milhões de toneladas de poeira na atmosfera, levando a um 'inverno de impacto' global, com uma queda de temperatura de 4°C e uma redução de 32% na camada de ozônio. O impacto teria consequências climáticas severas e a fotossíntese global diminuiria, afetando severamente a vida na Terra.

O que acontece se um asteroide gigante colidir com a Terra?

Cientistas realizam simulações para avaliar os efeitos catastróficos que um asteroide de 500 metros, como Bennu, poderia ter ao colidir com a Terra. Com uma chance de 1 em 2.700 de impacto em 2182, a pesquisa revela que entre 100 e 400 milhões de toneladas de poeira seriam lançadas na atmosfera, alterando o clima do planeta. Esse fenômeno poderia levar a uma queda de temperatura média de 4°C, reduzindo a fotossíntese e afetando severamente os ecossistemas. Apesar da devastação, algumas comunidades marinhas poderiam se recuperar mais rapidamente, impulsionadas pela poeira rica em ferro.

Estudo revela que ação humana causou extinção de cangurus há 40 mil anos

Um estudo recente sugere que a extinção de 27 espécies de cangurus na Austrália, ocorrida entre 65 e 40 mil anos atrás, foi causada pela ação humana, e não apenas por mudanças climáticas. Pesquisadores da Universidade Flinders e do Museu e Galeria de Arte do Território do Norte analisaram mais de 2.650 scans de dentes de fósseis, revelando uma dieta diversificada das espécies extintas. O estudo desafia a ideia de que as extinções estão relacionadas apenas à disponibilidade de alimentos devido ao clima. A chegada do Homo sapiens coincide com esse período de extinção, sugerindo a influência humana.

Morcegos revelam discussões sociais complexas em nova pesquisa

Uma pesquisa da Universidade de Tel Aviv revelou que morcegos-frugívoros egípcios discutem entre si de maneira específica e significativa. Utilizando um algoritmo de aprendizagem de máquina, investigadores analisaram gritos de 22 morcegos durante 75 dias e identificaram quatro categorias de vocalização: discussões sobre comida, conflitos de posição durante o sono, rejeição de avanços indesejados de acasalamento e disputas de espaço. Essa pesquisa não só desmistifica a comunicação desses mamíferos como também sugere que eles ajustam seu tom de voz de acordo com a interação, semelhante aos humanos em suas conversas sociais.

Descobertas marinhas surpreendentes iluminam 2024

O ano de 2024 surpreendeu com numerosas descobertas de criaturas fascinantes ao redor do mundo. O Olhar Digital destacou oito das aparições mais impressionantes, que vão desde uma colônia de crustáceos na Austrália, descritos como 'alienígenas', até uma nova espécie de anfisbena na Bahia, Brasil. Entre as novidades estão uma lula chicote na Fossa de Tonga e um raro peixe-remo encontrado na Califórnia, que é considerado um sinal de mau presságio no Japão. A pesquisa sugere que o nosso planeta ainda tem muito a revelar sobre a biodiversidade e a vida marinha desconhecida.

Sapo-d'água-de-capacete sofre ameaça por mudanças climáticas no Chile

O sapo-d'água-de-capacete, uma espécie primitiva que sobreviveu ao lado dos dinossauros, está enfrentando riscos significativos devido às mudanças climáticas e à ação humana em seu habitat no Chile. Medindo mais de 30 cm e pesando até 1 kg, sua população pode ter diminuído em pelo menos 30% desde 1990, o que levou à sua classificação como vulnerável na Lista Vermelha da IUCN. O Projeto Anfíbio alerta sobre a má gestão da água e poluição como fatores que ameaçam essa espécie. Especialistas enfatizam a urgência em preservar essa importante parte da biodiversidade chilena.

Cientistas descobrem novo predador nas profundezas do oceano

Nesta descoberta inovadora, cientistas identificaram a espécie Dulcibella camanchaca, um novo predador que reside a impressionantes 7.902 metros de profundidade na Fossa do Atacama. Este anfípode, que possui características semelhantes a crustáceos e mede quatro centímetros, utiliza garras para capturar pequenas presas em seu ambiente extremo. Esta descoberta é significativa pois representa o primeiro predador conhecido a viver em tais profundidades, revelando a incrível diversidade da vida marinha que ainda permanece desconhecida. O nome da espécie homenageia a cultura andina e a obra literária de Dom Quixote, destacando sua importância.

Jane Goodall alerta sobre a sexta grande extinção e a urgência de agir

Jane Goodall, primatologista e conservacionista de 90 anos, alertou sobre a sexta grande extinção e a urgência de ações para proteger o meio ambiente. Durante uma entrevista, ela destacou os perigos da destruição das florestas e a necessidade de restaurar ecossistemas. Goodall viaja pela Europa promovendo projetos de plantio de árvores em Uganda, onde duas organizações já plantaram dois milhões de árvores. Ela enfatizou a relação intrínseca entre a destruição ambiental e as mudanças climáticas, clamando por regulamentações rigorosas para salvar a biodiversidade e garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.

Estudo revela diversidade surpreendente de tardígrados no Brasil

Um estudo da Unicamp revela que tardígrados, pequenos animais microscópicos, são menos cosmopolitas e muito mais diversos do que se pensava. A pesquisa, publicada no Zoological Journal of the Linnean Society, sugere que muitas espécies anteriormente categorizadas como cosmopolitas, baseadas em características morfológicas limitadas, foram identificadas incorretamente. Com o uso de técnicas moleculares, os pesquisadores defendem a necessidade de desconsiderar registros históricos, o que, segundo eles, poderá revelar uma riqueza de espécies desconhecidas na região Neotropical. As novas descobertas ressaltam a importância da amostragem detalhada em habitats com potencial biodiverso.

Terra já superou sete limites planetários e pode enfrentar catástrofes ambientais

Um estudo do Instituto Potsdam para Pesquisa sobre o Impacto Climático revela que a Terra já ultrapassou sete dos nove limites planetários, o que pode causar catástrofes ambientais irreversíveis. Os pesquisadores alertam que, diante do aquecimento global, eventos como colapso de ecossistemas e desastres climáticos se tornarão mais frequentes. As áreas afetadas incluem mudanças no uso da terra, clima, biodiversidade, ciclos de nitrogênio e fósforo, uso de água doce e poluição química. Essa pesquisa reafirma a urgência de ações imediatas contra a crise climática para evitar consequências devastadoras para o planeta.

Antártida se torna verde: um sinal preocupante das mudanças climáticas

Um estudo revela que a Antártida está se tornando mais verde em decorrência das mudanças climáticas, com a vegetação aumentando mais de dez vezes nos últimos quarenta anos. A pesquisa, conduzida por universidades britânicas, destaca que a área coberta por vegetação na Península Antártica cresceu para quase 13 km² em 2021, comparada a apenas 1 km² em 1986. As ondas de calor extremos e o recuo das geleiras estão acelerando essa mudança. Os cientistas alertam que a expansão da vegatação pode atrair espécies invasoras, ameaçando a fauna nativa do continente. Mais estudos serão realizados para entender essa rápida adaptação.

Fungo que inspirou The Last of Us infecta tarântula na Amazônia

Um tipo raro de fungo, que foi a inspiração para a famosa série The Last of Us, foi recentemente registrado infectando uma tarântula na região amazônica. O biólogo Chris Ketola, que fez a descoberta, alertou que o fungo altera o comportamento do hospedeiro de maneira impressionante, levando à infecção e subsequente morte da aranha. Esse fenômeno, que já foi exemplificado na série de videogames e na adaptação da HBO, revela a interconexão entre biodiversidade e cultura pop, além de destacar a importância de pesquisas sobre organismos tão únicos que habitam o nosso planeta, especialmente na Amazônia.

Descoberta de monte submarino revela novas espécies marinhas incríveis

Uma equipe de oceanógrafos do Schmidt Ocean Institute fez uma descoberta impressionante ao explorar a Dorsal de Nazca, a cerca de 1.400 km da costa do Chile. Utilizando robôs submarinos, eles encontraram um monte submarino com mais de 3 mil metros de altura, onde filmaram e mapearam a vida marinha, incluindo pelo menos 20 novas espécies. Entre as descobertas, estão uma rara lula Promachoteuthis viva e um polvo Casper. Além disso, foi identificada uma área de corais intocados, que serve de abrigo para diversas espécies de organismos, ampliando assim o conhecimento sobre a biodiversidade marinha.

Explorando os universos paralelos dos animais em um novo livro

O livro 'Um Mundo Imenso', do jornalista britânico Ed Yong, explora as diversas percepções que diferentes animais têm da realidade ao redor. Yong utiliza o conceito de 'Umwelt', proposto pelo zoólogo Jakob von Uexküll, para descrever como cada espécie vive em uma bolha sensorial única, moldada por suas próprias capacidades e limitações. O autor argumenta que entender essas diferentes percepções não apenas enriquece nosso conhecimento, mas também nos liberta. Enfatizando a importância da biodiversidade, ele adverte sobre os impactos da poluição sensorial humana, que ameaça os mundos sensoriais de inúmeras espécies ao longo do tempo.

Chimpanzés selvagens utilizam plantas medicinais para se curarem, revela pesquisa

Chimpanzés selvagens foram observados comendo plantas com propriedades analgésicas e antibacterianas para se curarem, de acordo com uma pesquisa realizada nas florestas de Uganda. Os cientistas coletaram amostras das plantas consumidas pelos animais feridos ou doentes e descobriram que a maioria delas tinha propriedades antibacterianas. A pesquisa, publicada na revista PLOS One, sugere que os chimpanzés poderiam ajudar na descoberta de novos medicamentos. A cientista líder do estudo, Elodie Freymann, passou meses observando o comportamento dos primatas e coletando amostras de fezes e urina para investigar possíveis tratamentos medicinais naturais.

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