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Descobertas marinhas surpreendentes iluminam 2024

O ano de 2024 surpreendeu com numerosas descobertas de criaturas fascinantes ao redor do mundo. O Olhar Digital destacou oito das aparições mais impressionantes, que vão desde uma colônia de crustáceos na Austrália, descritos como 'alienígenas', até uma nova espécie de anfisbena na Bahia, Brasil. Entre as novidades estão uma lula chicote na Fossa de Tonga e um raro peixe-remo encontrado na Califórnia, que é considerado um sinal de mau presságio no Japão. A pesquisa sugere que o nosso planeta ainda tem muito a revelar sobre a biodiversidade e a vida marinha desconhecida.

Cientistas alertam para devastação global caso asteroide Bennu colida com a Terra

O asteroide Bennu, com cerca de 500 metros de largura, é classificado como um potencialmente perigoso, pois pode colidir com a Terra em setembro de 2182, com uma probabilidade de 1 em 2.700. Se isso acontecer, uma pesquisa aponta que seriam injetadas entre 100 a 400 milhões de toneladas de poeira na atmosfera, levando a um 'inverno de impacto' global, com uma queda de temperatura de 4°C e uma redução de 32% na camada de ozônio. O impacto teria consequências climáticas severas e a fotossíntese global diminuiria, afetando severamente a vida na Terra.

O que acontece se um asteroide gigante colidir com a Terra?

Cientistas realizam simulações para avaliar os efeitos catastróficos que um asteroide de 500 metros, como Bennu, poderia ter ao colidir com a Terra. Com uma chance de 1 em 2.700 de impacto em 2182, a pesquisa revela que entre 100 e 400 milhões de toneladas de poeira seriam lançadas na atmosfera, alterando o clima do planeta. Esse fenômeno poderia levar a uma queda de temperatura média de 4°C, reduzindo a fotossíntese e afetando severamente os ecossistemas. Apesar da devastação, algumas comunidades marinhas poderiam se recuperar mais rapidamente, impulsionadas pela poeira rica em ferro.

Estudo revela que ação humana causou extinção de cangurus há 40 mil anos

Um estudo recente sugere que a extinção de 27 espécies de cangurus na Austrália, ocorrida entre 65 e 40 mil anos atrás, foi causada pela ação humana, e não apenas por mudanças climáticas. Pesquisadores da Universidade Flinders e do Museu e Galeria de Arte do Território do Norte analisaram mais de 2.650 scans de dentes de fósseis, revelando uma dieta diversificada das espécies extintas. O estudo desafia a ideia de que as extinções estão relacionadas apenas à disponibilidade de alimentos devido ao clima. A chegada do Homo sapiens coincide com esse período de extinção, sugerindo a influência humana.

Morcegos revelam discussões sociais complexas em nova pesquisa

Uma pesquisa da Universidade de Tel Aviv revelou que morcegos-frugívoros egípcios discutem entre si de maneira específica e significativa. Utilizando um algoritmo de aprendizagem de máquina, investigadores analisaram gritos de 22 morcegos durante 75 dias e identificaram quatro categorias de vocalização: discussões sobre comida, conflitos de posição durante o sono, rejeição de avanços indesejados de acasalamento e disputas de espaço. Essa pesquisa não só desmistifica a comunicação desses mamíferos como também sugere que eles ajustam seu tom de voz de acordo com a interação, semelhante aos humanos em suas conversas sociais.

Sapo-d'água-de-capacete sofre ameaça por mudanças climáticas no Chile

O sapo-d'água-de-capacete, uma espécie primitiva que sobreviveu ao lado dos dinossauros, está enfrentando riscos significativos devido às mudanças climáticas e à ação humana em seu habitat no Chile. Medindo mais de 30 cm e pesando até 1 kg, sua população pode ter diminuído em pelo menos 30% desde 1990, o que levou à sua classificação como vulnerável na Lista Vermelha da IUCN. O Projeto Anfíbio alerta sobre a má gestão da água e poluição como fatores que ameaçam essa espécie. Especialistas enfatizam a urgência em preservar essa importante parte da biodiversidade chilena.

Cientistas descobrem novo predador nas profundezas do oceano

Nesta descoberta inovadora, cientistas identificaram a espécie Dulcibella camanchaca, um novo predador que reside a impressionantes 7.902 metros de profundidade na Fossa do Atacama. Este anfípode, que possui características semelhantes a crustáceos e mede quatro centímetros, utiliza garras para capturar pequenas presas em seu ambiente extremo. Esta descoberta é significativa pois representa o primeiro predador conhecido a viver em tais profundidades, revelando a incrível diversidade da vida marinha que ainda permanece desconhecida. O nome da espécie homenageia a cultura andina e a obra literária de Dom Quixote, destacando sua importância.

Jane Goodall alerta sobre a sexta grande extinção e a urgência de agir

Jane Goodall, primatologista e conservacionista de 90 anos, alertou sobre a sexta grande extinção e a urgência de ações para proteger o meio ambiente. Durante uma entrevista, ela destacou os perigos da destruição das florestas e a necessidade de restaurar ecossistemas. Goodall viaja pela Europa promovendo projetos de plantio de árvores em Uganda, onde duas organizações já plantaram dois milhões de árvores. Ela enfatizou a relação intrínseca entre a destruição ambiental e as mudanças climáticas, clamando por regulamentações rigorosas para salvar a biodiversidade e garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.