A China alcançou um marco ao trazer amostras do lado oculto da Lua. A missão Chang’e 6, concluída na terça-feira 25, trouxe rochas lunares inéditas. O pouso ocorreu às 3h07 (horário de Brasília) na Mongólia e foi transmitido ao vivo pela internet, em mandarim e inglês. Astrônomos amadores monitoraram a missão e pesquisadores brasileiros participaram do monitoramento. As amostras do lado oculto da Lua serão catalogadas e analisadas em laboratório para elucidar as diferenças entre o lado visível e o lado oculto da Lua, sendo predominantes as rochas vulcânicas.

A sonda chinesa Chang'e-6 retornou à Terra com as primeiras amostras coletadas do lado oculto e inexplorado da Lua, após uma missão de quase dois meses repleta de riscos. O módulo pousou no deserto da Mongólia Interior, região autônoma da China, trazendo consigo vestígios raríssimos da Lua que podem responder a questões importantes sobre a formação de planetas. Os cientistas estão ansiosos para analisar as amostras, uma vez que o lado oculto da Lua é tecnicamente difícil de alcançar devido à sua distância e terreno acidentado, contendo crateras gigantes e poucas superfícies planas.

A sonda lunar chinesa Chang'e-6 decolou do 'lado oculto' da Lua com amostras de rocha e solo, antes de retornar à Terra, marcando um feito inédito na exploração espacial. A pequena bandeira do país foi desfraldada no módulo lunar, que pousou na cratera Aitken, no Polo Sul lunar. As amostras coletadas poderão fornecer informações sobre as origens do sistema solar. A missão para o lado oculto da Lua é desafiadora devido à necessidade de um satélite retransmissor e ao terreno acidentado. Este é o sexto programa de exploração lunar da China, representando um avanço significativo na exploração espacial.