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Rússia transforma Brasil em linha de montagem para suas operações de espionagem

A Rússia transformou o Brasil em uma linha de montagem para seus espiões, com agentes infiltrados utilizando identidades brasileiras autênticas. Um exemplo é Artem Shmyrev, que viveu em um luxuoso apartamento no Rio de Janeiro sob um nome falso. Ao contrário de operações anteriores, o intuito não era espionar o Brasil, mas se tornar brasileiro. Os espiões apagaram seus passados, abriram empresas e estabeleceram relações sociais. Contudo, as investigações brasileiras, conhecidas como Operação Leste, levaram à desarticulação dessa rede, resultando na prisão de supostos espiões e evidenciando a vulnerabilidade dos registros de identidade no país.

Brasil como plataforma de espionagem: como a Rússia infiltrou seus agentes no país

Durante anos, a Rússia utilizou o Brasil como um ponto estratégico para infiltrar seus agentes de inteligência, conhecidos como 'ilegais', que elaboraram identidades falsas para operarem no país. Esses espiões abriram negócios, estabeleceram relacionamentos e lentamente integraram-se na sociedade brasileira. Contudo, a operação começou a decair após uma intensa investigação da Polícia Federal, que expôs pelo menos nove agentes russos com documentos de identidade brasileiros. Essa caça aos espiões foi impulsionada pelo agravamento das tensões globais, especialmente após a invasão da Ucrânia, resultando em prisões e retorno forçado dos agentes à Rússia.

Polícia Federal desmantela rede de espiões russos no Brasil

A Polícia Federal do Brasil desmantelou uma rede de espionagem russa, conforme reportado pelo New York Times. A operação, chamada “Operação Leste”, revelou que agentes secretos utilizavam identidades forjadas no país. Pelo menos nove espiões obtinham certidões de nascimento para gerar documentos oficiais, como passaportes, aproveitando-se de falhas no registro civil. A investigação começou em abril de 2022, após um alerta da CIA sobre Sergey Cherkasov, que foi barrado na Holanda. A maioria dos espiões fugiu para a Rússia, enquanto Cherkasov permanece no Brasil, condenado por falsificações.

Lula cobra explicações sobre espionagem em reunião tensa com Abin e PF

O presidente Lula convocou os diretores da Abin e da Polícia Federal para uma reunião tensa no Palácio do Planalto. Ele buscava explicações sobre uma operação de espionagem contra o Paraguai, revelando supostos hackers que monitoraram autoridades paraguaias. A Audiência, já muito aguardada, surgiu após um depoimento que implicou a continuidade da operação, mesmo durante a atual gestão. Enquanto a Abin sustentava ter interrompido as atividades, evidências mostravam que essa ação poderia ter ocorrido com conivência de altos cargos. A PF desencadeou investigações sobre o vazamento de informações reservadas a respeito da operação.

Agentes da Abin reagem a vazamentos de informações com descontentamento

Agentes da Abin expressaram forte desapreço pelos recentes vazamentos de informações que indicam um suposto interesse político na investigação da Polícia Federal, a qual investiga possíveis atos de espionagem indevidos pela agência. A Intelis, representando os profissionais da Abin, destacou que esses vazamentos prejudicaram as relações internacionais do Brasil. Revelações incluem uma ação hacker contra o governo paraguaio sob a atual administração. A Intelis está buscando intervention da Justiça para investigar os vazamentos e criticou a ampliação da investigação, que diz parecer atender a interesses políticos, comprometendo a credibilidade da instituição.

Polícia Federal investiga possível destruição de provas pela Abin

A Polícia Federal investiga a possibilidade de que o diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Corrêa, tenha ordenado a formatação de notebooks para eliminar provas de irregularidades na agência. Essa ação é investigada em um inquérito que busca esclarecer a suspeita de que houve manipulação de dados e destruição de evidências em um caso de espionagem contra o Paraguai. Servidores comunicaram que a formatação dos computadores foi determinada após um notebook da Abin ser encontrado em posse do ex-diretor Alexandre Ramagem. A investigação está em fase final, com depoimentos programados para serem colhidos em breve.

Paraguai exige explicações sobre suposto monitoramento da Abin

O Paraguai convocou o embaixador do Brasil para explicar um suposto monitoramento realizado pela Abin, que teria invadido computadores de autoridades paraguaias durante o governo de Jair Bolsonaro. O chanceler paraguaio, Ramírez Lezcano, destacou a preocupação com as relações bilaterais. O Brasil, por meio de seu embaixador, teria esclarecido que o episódio ocorreu na administração passada. A Abin teria utilizado um software de espionagem para coletar informações sobre a negociação de energia da usina de Itaipu. O Itamaraty negou a continuidade das ações no atual governo, vigente desde março de 2023.

Novos arquivos revelam espionagem dos EUA e mistérios em torno da morte de Kennedy

A recente liberação de mais de 2 mil arquivos sobre a morte de John F. Kennedy trouxe à luz operações de espionagem dos Estados Unidos na América Latina, com o Brasil sendo mencionado. Embora a documentação forneça muitos detalhes sobre as disposições da inteligência americana durante a Guerra Fria, as informações sobre o assassinato em si permaneceram limitadas. Apesar das conclusões oficiais que atribuem o crime a Lee Harvey Oswald, muitos americanos ainda acreditam em teorias de conspiração. Pesquisas revelaram mais evidências sobre espionagem do que sobre o próprio assassinato de Kennedy.