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Rede de espiões russos operava disfarçada no Brasil

Recente investigação da Polícia Federal do Brasil revelou uma rede de espiões russos que operava no país, utilizando documentos brasileiros como parte de suas identidades falsas. O caso, que voltou a ganhar destaque após uma reportagem do The New York Times, identificou nove suspeitos, entre eles Sergey Cherkasov, que se apresentava como Victor Muller Ferreira. A investigação revelou que esses espiões usavam disfarces variados, como empresário, estudante e modelo. Apesar de a maioria ter deixado o Brasil, Cherkasov continua detido, enfrentando uma disputa de extradição entre os EUA e a Rússia por sua suposta espionagem.

Ditadura militar vigiou Sebastião Salgado: o fotógrafo e sua militância

Em junho de 1974, o Destacamento de Operações de Informações do 2º Exército monitorou o fotógrafo Sebastião Salgado após apreender uma agenda de um militante, revelando sua associação com a Aliança Libertadora Nacional, liderada por Carlos Marighella. No entanto, Salgado e sua esposa já haviam fugido para a França, escapando da vigilância militar. O casal apoiou exilados brasileiros, ajudando com atendimentos médicos e coleta de fundos para suas causas. Documentos do serviço de inteligência indicam que a ditadura ficou atenta aos seus movimentos, demonstrando que a militância de Salgado e sua esposa requer mais pesquisa.

Kim Jong-un e seu passaporte brasileiro: a espionagem que choca

Recentemente, a história do ditador norte-coreano Kim Jong-un, que teve um passaporte brasileiro, voltou a ser noticia. O assunto ganhou notoriedade após a revelação de uma rede de espionagem russa em solo brasileiro pelo The New York Times. O repórter Álvaro Pereira Júnior relatou que o passaporte foi emitido pela Embaixada do Brasil em Praga na década de 1990, utilizando identidades falsas, o que permitiu a Kim e seu pai, Kim Jong-il, viajar para o Ocidente. O passaporte brasileiro era considerado mais fácil de falsificar, fato que gerou preocupações sobre sua autenticidade.

Brasil como plataforma de espionagem: como a Rússia infiltrou seus agentes no país

Durante anos, a Rússia utilizou o Brasil como um ponto estratégico para infiltrar seus agentes de inteligência, conhecidos como 'ilegais', que elaboraram identidades falsas para operarem no país. Esses espiões abriram negócios, estabeleceram relacionamentos e lentamente integraram-se na sociedade brasileira. Contudo, a operação começou a decair após uma intensa investigação da Polícia Federal, que expôs pelo menos nove agentes russos com documentos de identidade brasileiros. Essa caça aos espiões foi impulsionada pelo agravamento das tensões globais, especialmente após a invasão da Ucrânia, resultando em prisões e retorno forçado dos agentes à Rússia.

Polícia Federal desmantela rede de espiões russos no Brasil

A Polícia Federal do Brasil desmantelou uma rede de espionagem russa, conforme reportado pelo New York Times. A operação, chamada “Operação Leste”, revelou que agentes secretos utilizavam identidades forjadas no país. Pelo menos nove espiões obtinham certidões de nascimento para gerar documentos oficiais, como passaportes, aproveitando-se de falhas no registro civil. A investigação começou em abril de 2022, após um alerta da CIA sobre Sergey Cherkasov, que foi barrado na Holanda. A maioria dos espiões fugiu para a Rússia, enquanto Cherkasov permanece no Brasil, condenado por falsificações.

Rússia transforma Brasil em linha de montagem para suas operações de espionagem

A Rússia transformou o Brasil em uma linha de montagem para seus espiões, com agentes infiltrados utilizando identidades brasileiras autênticas. Um exemplo é Artem Shmyrev, que viveu em um luxuoso apartamento no Rio de Janeiro sob um nome falso. Ao contrário de operações anteriores, o intuito não era espionar o Brasil, mas se tornar brasileiro. Os espiões apagaram seus passados, abriram empresas e estabeleceram relações sociais. Contudo, as investigações brasileiras, conhecidas como Operação Leste, levaram à desarticulação dessa rede, resultando na prisão de supostos espiões e evidenciando a vulnerabilidade dos registros de identidade no país.

Lula cobra explicações sobre espionagem em reunião tensa com Abin e PF

O presidente Lula convocou os diretores da Abin e da Polícia Federal para uma reunião tensa no Palácio do Planalto. Ele buscava explicações sobre uma operação de espionagem contra o Paraguai, revelando supostos hackers que monitoraram autoridades paraguaias. A Audiência, já muito aguardada, surgiu após um depoimento que implicou a continuidade da operação, mesmo durante a atual gestão. Enquanto a Abin sustentava ter interrompido as atividades, evidências mostravam que essa ação poderia ter ocorrido com conivência de altos cargos. A PF desencadeou investigações sobre o vazamento de informações reservadas a respeito da operação.

Agentes da Abin reagem a vazamentos de informações com descontentamento

Agentes da Abin expressaram forte desapreço pelos recentes vazamentos de informações que indicam um suposto interesse político na investigação da Polícia Federal, a qual investiga possíveis atos de espionagem indevidos pela agência. A Intelis, representando os profissionais da Abin, destacou que esses vazamentos prejudicaram as relações internacionais do Brasil. Revelações incluem uma ação hacker contra o governo paraguaio sob a atual administração. A Intelis está buscando intervention da Justiça para investigar os vazamentos e criticou a ampliação da investigação, que diz parecer atender a interesses políticos, comprometendo a credibilidade da instituição.