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Revelações genéticas: ancestralidade da população brasileira em foco

Um estudo genético realizado por pesquisadores da USP, publicado na revista Science, revelou que cerca de 60% da população brasileira possui ancestralidade europeia, 27% africana e 13% indígena. As porcentagens variam regionalmente, com a maior ancestralidade africana encontrada no Nordeste, e a indígena no Norte. A pesquisa analisou diversas amostras de DNA e revelou, entre outros achados, a origem europeia predominante nos cromossomos Y, enquanto a ancestralidade africana é visível nas linhagens mitocondriais. Este estudo amplia a compreensão sobre a diversidade genética brasileira e suas influências históricas e culturais.

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A cultura supera a genética na evolução humana, indica estudo inovador

Um estudo da Universidade do Maine propõe que a evolução humana passou por uma transformação significativa, na qual as práticas culturais superam a genética. Publicado na revista BioScience, os pesquisadores Timothy M. Waring e Zachary T. Wood afirmam que a complexidade e rapidez dos desafios enfrentados pelos humanos não podem ser explicados apenas por mutações genéticas, destacando que a cultura, como medicina e organização social, agora desempenha um papel central na adaptação. Isso sugere uma transição evolutiva, onde a saúde coletiva e infrastructura cultural são mais determinantes do que a genética na sobrevivência e reprodução.

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Um estudo liderado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) revelou o mais completo mapa genético dos brasileiros, destacando a alta miscigenação entre ancestrais europeus, africanos e indígenas americanos. Publicado na revista Science, o estudo analisou 2.723 genomas, identificando mais de oito milhões de variantes genéticas inéditas, fundamentais para diagnosticar doenças e criar tratamentos personalizados. A pesquisa também mostrou que, apesar de 90% dos povos indígenas terem desaparecido, fragmentos de seu DNA persistem na população atual. Essas descobertas oferecem novas perspectivas para a saúde pública, revelando a complexidade genética e histórica do Brasil.

A controvérsia dos filhotes de lobo-terrível: real desextinção ou apenas modificação genética?

A empresa Colossal Biosciences anunciou a criação de filhotes que supostamente representam o lobo-terrível extinto, mas especialistas questionam essa afirmação. Os filhotes, Rômulo, Remo e Khaleesi, foram gerados através de edição genética, utilizando DNA extraído de fósseis antigos. Embora se pareçam com a espécie extinta, cientistas renomados alertam que são, na verdade, lobos-cinzentos geneticamente modificados. O debate a respeito da validade dessa 'desextinção' levanta questões sobre a técnica, a perda genética e a ética relacionada a esses experimentos, além de discutir o impacto no meio ambiente e na conservação de espécies.

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Descoberta de doença rara transforma vidas no sertão do Brasil

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