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Os tardígrados, pequenos organismos também conhecidos como ursos-d'água, são famosos por sua resistência a ambientes extremos e situações adversas, como o espaço. Com habilidades extraordinárias, eles conseguem sobreviver a temperaturas extremas, radiação intensa e até durante a desidratação severa, entrando em estado de animação suspensa. Cientistas estão agora estudando esses 'superpoderes' para potencialmente proteger pacientes de câncer durante a radioterapia e conservar medicamentos. Além disso, a pesquisa sobre a proteína Dsup encontrada nos tardígrados pode abrir novas possibilidades para melhorar a resistência celular humana a danos causados por radiação e outros estresses ambientais.

A engenheira agrônoma Mariangela Hungria foi agraciada com o Prêmio Mundial da Alimentação, considerado o 'Nobel da Agricultura', por suas inovações em insumos biológicos. Seu trabalho revolucionou a agricultura no Brasil, possibilitando um aumento significativo na produtividade das culturas enquanto reduz a necessidade de fertilizantes químicos. Estima-se que seus produtos tenham economizado bilhões a agricultores brasileiros, ao mesmo tempo em que evitaram a emissão de milhões de toneladas de CO₂. Hungria, reconhecida como a 'mãe da microbiologia' no Brasil, é uma inspiração para mulheres na pesquisa agrícola, apesar dos desafios enfrentados na carreira.

Uma startup chamada Colossal Biosciences anunciou a recriação do lobo-terrível, um animal extinto há mais de 10 mil anos. Os três novos lobos, Remus, Romulus e Khaleesi, foram criados a partir de DNA extraído de fósseis e estão sendo cuidados em um centro secreto de preservação nos EUA. Apesar de serem jovens, os animais demonstram comportamento selvagem e não interagem com humanos. A empresa também está explorando a clonagem de outras espécies extintas, como o mamute e o dodô, ressaltando que seus esforços visam preservar a biodiversidade, mesmo enfrentando dilemas éticos significativos.

A Colossal Biosciences, uma empresa americana, anunciou a criação de camundongos geneticamente modificados com características semelhantes às dos mamutes-lanosos, marcando um avanço significativo na pesquisa de 'de-extinção'. Os pesquisadores identificaram e alteraram genes para replicar a textura dos pelos e velocidade do metabolismo. O resultado foi um 'camundongo-lanoso' com pelagem dourada e um metabolismo acelerado. Embora o projeto tenha como meta reviver o mamute até 2028, especialistas destacam que a modificação genética em camundongos não é verdadeiramente ressuscitar um mamute lanoso, mas sim adaptar espécies vivas para condições específicas.

Pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) anunciaram a descoberta de uma 'super enzima' denominada CelOCE, isolada de bactérias do solo brasileiro, em estudo publicado na revista Nature. Essa enzima, que pode revolucionar a produção de biocombustíveis e produtos petroquímicos, mostrou-se eficiente em quebrar a celulose, aumentando em até 21% a liberação de glicose a partir de resíduos vegetais. Em fase de licenciamento industrial, o uso da CelOCE pode iniciar entre um e quatro anos, dependendo da tecnologia aplicada, prometendo transformar a bioeconomia e a reciclagem de plásticos.

Bryan Johnson, um bilionário norte-americano de 47 anos, está passando por sérias complicações após tentar parecer mais jovem. Conhecido por sua busca incessante pela juventude, ele gastou mais de 2 milhões de dólares em intervenções estéticas e médicos. Recentemente, ele se submeteu a um procedimento que injetou gordura de doadores em seu rosto, resultando em uma grave reação alérgica que causou inchaço e perda parcial da visão. Apesar dos desafios e da crítica, Johnson continua focado em sua missão de descobrir métodos eficazes para preservar a aparência juvenil e melhorar a saúde através de seu projeto Blueprint.

Cientistas estão investigando a possibilidade de reprodução humana no espaço através de experimentos com esperma de camundongos armazenado na Estação Espacial Internacional (ISS). Este material é protegido da radiação cósmica, que é significativamente mais intensa do que na Terra. Em 2025, o esperma será analisado para avaliar os efeitos do ambiente espacial e seu potencial para gerar descendentes saudáveis. O professor Teruhiko Wakayama lidera a pesquisa, que inclui planos para fertilização in vitro em roedores na ISS, visando preservar a diversidade genética da Terra em cenários de catástrofes planetárias.