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Revolução Genética: Estudo revela mapa genético inédito dos brasileiros

Um estudo liderado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) revelou o mais completo mapa genético dos brasileiros, destacando a alta miscigenação entre ancestrais europeus, africanos e indígenas americanos. Publicado na revista Science, o estudo analisou 2.723 genomas, identificando mais de oito milhões de variantes genéticas inéditas, fundamentais para diagnosticar doenças e criar tratamentos personalizados. A pesquisa também mostrou que, apesar de 90% dos povos indígenas terem desaparecido, fragmentos de seu DNA persistem na população atual. Essas descobertas oferecem novas perspectivas para a saúde pública, revelando a complexidade genética e histórica do Brasil.

A controvérsia dos filhotes de lobo-terrível: real desextinção ou apenas modificação genética?

A empresa Colossal Biosciences anunciou a criação de filhotes que supostamente representam o lobo-terrível extinto, mas especialistas questionam essa afirmação. Os filhotes, Rômulo, Remo e Khaleesi, foram gerados através de edição genética, utilizando DNA extraído de fósseis antigos. Embora se pareçam com a espécie extinta, cientistas renomados alertam que são, na verdade, lobos-cinzentos geneticamente modificados. O debate a respeito da validade dessa 'desextinção' levanta questões sobre a técnica, a perda genética e a ética relacionada a esses experimentos, além de discutir o impacto no meio ambiente e na conservação de espécies.

Cientistas criam rato peludo para ressuscitar o mamute lanoso

Cientistas de uma empresa nos EUA desenvolveram um rato geneticamente modificado com pelo longo e encaracolado, como parte de um projeto para ressuscitar o mamute lanoso, extinto há mais de quatro mil anos. O rato, que apresenta características semelhantes aos mamutes, é essencial para testar como alterações genéticas podem trazer de volta traços que ajudaram essas criaturas a sobreviver em climas frios. A empresa arrecadou US$ 435 milhões para o projeto, envolvendo a modificação de elefantes asiáticos para adaptá-los ao frio, gerando debates sobre a viabilidade e ética desse empreendimento.

Descoberta de doença rara transforma vidas no sertão do Brasil

Em Serrinha dos Pintos, uma pequena cidade do sertão potiguar, a bióloga Silvana Santos identificou a síndrome Spoan, uma doença genética rara que causa dificuldades motoras em seus afetados. Com menos de 5 mil habitantes, a cidade possui uma alta taxa de casamentos consanguíneos, aumentando o risco de transmissão de mutações genéticas. Esta síndrome, descoberta após anos de pesquisa, levou ao alívio de muitos moradores que viviam sem diagnóstico. Silvana trouxe conhecimento e recursos para as famílias, transformando a compreensão da genética na região e destacando a importância de diagnósticos precisos para orientações futuras.

Cientistas criam camundongos filhos de dois pais que vivem até a idade adulta

Cientistas chineses, após várias tentativas, conseguiram criar camundongos viáveis 'filhos de dois pais', que atingiram a vida adulta. O processo, considerado complexo e arriscado, envolveu engenharia genética e manipulação celular, tendo como resultado filhotes que carregam o DNA de dois machos, sem a contribuição de fêmeas. No entanto, esses roedores têm expectativa de vida reduzida e são estéreis. Essa pesquisa, publicada na revista científica 'Cell Stem Cell', traz importantes informações sobre a herança genética e pode ter implicações em terapias com células-tronco e no entendimento de deficiências congênitas em mamíferos.

Estudos revelam que humanos e neandertais tiveram filhos juntos há 47 mil anos

Dois novos estudos revelam que humanos modernos e neandertais se reproduziram há aproximadamente 47 mil anos. Essa mistura deixou vestígios genéticos nas pessoas atuais, conforme confirmado por análises de DNA de 275 humanos modernos e 59 pré-históricos. As pesquisas, publicadas nas revistas Science e Nature, indicam que esses cruzamentos duraram cerca de 7 mil anos, mostrando que encontros entre as duas espécies eram comuns e que a descendência ocorreu repetidamente. Portanto, um em cada 20 ancestrais das populações que saíram da África seria um neandertal, evidenciando a complexidade da história humana.

Estudo revela cruzamento entre humanos e neandertais há 47 mil anos

Dois novos estudos revelaram que humanos modernos e neandertais cruzaram-se por aproximadamente sete mil anos, entre 50,5 mil e 47 mil anos atrás. Esses cruzamentos deixaram vestígios no DNA de muitos indivíduos atuais, que carregam entre 1% e 3% de ancestralidade neandertal. Pesquisadores analisaram o DNA de 275 humanos modernos e 59 pré-históricos, descobrindo que encontros entre as espécies ocorreram continuamente ao longo do tempo. Os resultados enfatizam a complexidade das interações entre humanos e neandertais, além de destacar que características presentes em humanos modernos são influenciadas pelo legado genético deixado pelos neandertais.

Cientistas revelam mistério do pelo laranja em gatos após 60 anos de pesquisa

Após mais de 60 anos de investigação, cientistas finalmente identificar o gene responsável pela cor laranja dos pelos em gatos. Dois grupos de pesquisa independentes descobriram que a mutação está atrelada ao gene Arhgap36, localizado no cromossomo X, influenciando a produção de pigmentos. As pesquisas foram baseadas em amostras genéticas de 188 gatos, sendo ampliadas para mais de 250 felinos ao redor do mundo. A mutação afeta apenas gatos com pelos laranja, calicos e tortoiseshells, e ocorre devido à inativação aleatória de um cromossomo X nas fêmeas. Esta descoberta revolucionou o entendimento sobre a coloração felina.