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Polícia Federal infla diretoria com inquéritos sobre Bolsonaro e esvazia setor de investigação

A Polícia Federal tem concentrado inquéritos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro na DIP (Diretoria de Inteligência Policial) e esvaziado o setor responsável por conduzir investigações que correm em tribunais superiores. A mudança desvirtuou a missão principal da diretoria de inteligência e aproximou as investigações sensíveis ao diretor-geral da corporação, delegado Andrei Rodrigues. A DIP é o setor da Polícia Federal responsável por definir a política de inteligência e realizar ações de contrainteligência e investigações sobre terrorismo.

Militar preso é ouvido pela PF em plano para assassinar Lula e Moraes

Nesta semana, a Polícia Federal começará a ouvir o tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo, preso desde 19 de novembro, a respeito de seu suposto envolvimento em um plano que visava assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Moraes. Azevedo é o único não indiciado na operação Contragolpe e supostamente fazia parte de um grupo clandestino no Exército conhecido como 'Kids pretos'. As investigações indicam que ele utilizava um chat secreto para monitorar Moraes, com planos de executar um golpe de Estado.

Fachin destaca a força da democracia brasileira durante inquérito sobre tentativa de golpe

Durante um evento em Porto Alegre, o ministro do STF, Luiz Edson Fachin, comentou as sérias conclusões do inquérito da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe após as eleições de 2022. Fachin destacou que, embora os fatos sejam alarmantes, a democracia brasileira se mostra mais forte e sólida. Ele mencionou o indiciamento de 37 indivíduos, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, ressaltando a importância de que as instituições cumpram seu papel legal sem excessos. O ministro expressou confiança nas forças civis para respeitar o processo eleitoral e a soberania popular, prevendo um futuro estável.

Gravação revela que Bolsonaro teria avalizado plano golpista

O general Mário Fernandes, preso na Operação Contragolpe da Polícia Federal, revelou em gravação que o ex-presidente Jair Bolsonaro teria dado a aprovação para um plano de golpe que deveria ser executado até o final de dezembro de 2022. A operação, realizada na terça-feira, visa capturar cinco militares suspeitos de planejar a morte do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes. A conversa comprometedora foi incluída no relatório de inteligência da investigação em andamento sobre as ameaças à democracia brasileira.

Delação de Mauro Cid sob ameaças de anulação após omissões

A Polícia Federal (PF) informou que Mauro Cid, ex-auxiliar de Jair Bolsonaro, pode ver sua delação premiada anulada devido à omissão de informações sobre um plano de assassinato envolvendo Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. Após um depoimento de mais de três horas, ficou claro que Cid apagou dados de seu computador antes de fechar o acordo. Ele foi acusado de descumprir cláusulas do pacto, e documentos revelaram sua conexão com golpistas que elaboraram o complô. A situação pode resultar em severas consequências para Cid, que estava tentando obter benefícios judiciais com a colaboração.

Polícia Federal indicia fuzileiro por ameaçar família de Moraes

A Polícia Federal indiciou o fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira e seu irmão, Oliverino de Oliveira Júnior, por ameaças à filha do ministro Alexandre de Moraes. Acusados de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, ambos estão presos desde maio, após envio de 41 e-mails anônimos com ameaças de morte. Após a prisão, Moraes se declarou impedido de apurar as ameaças contra sua família, transferindo a investigação para a ministra Cármen Lúcia. A defesa dos indiciados alegou surpresa e ausência de provas que os vinculem às ameaças enviadas, buscando arquivar a investigação.

Polícia Federal detém 27 pessoas em votação tranquila das eleições municipais

No segundo turno das eleições municipais, a Polícia Federal deteve 27 pessoas por suposta prática de crimes eleitorais, sendo 22 ligadas especificamente a esses delitos. Apesar dos incidentes, o governo e o Tribunal Superior Eleitoral garantiram que a votação em 51 municípios brasileiros ocorreu com tranquilidade. Um total de R$ 93,6 mil em bens e valores foi apreendido, incluindo um veículo em Campina Grande (PB). O Ministério da Justiça registrou 31 ocorrências relacionadas a crimes eleitorais. A presidente do TSE, Cármen Lúcia, destacou a importância do dia ser de alegria democrática, sem violência.

Deputado bolsonarista protagoniza embate com a Polícia Federal em operação

O deputado bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO) teve um confronto com agentes da Polícia Federal durante uma operação em sua residência em Goiânia na manhã desta sexta-feira, 25 de outubro. Ao serem recebidos, o deputado expressou sua insatisfação, chamando a PF de 'Gestapo' do STF, referindo-se ao ministro Alexandre de Moraes, que autorizou a ação. A operação, envolvendo 60 policiais e 18 mandados, investiga uma suposta associação criminosa para desvio de recursos públicos da cota parlamentar. Durante a ação, a PF encontrou dinheiro em um cofre, mas não o apreendeu.