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Operação da PF desvenda esquema milionário de desvios em fundos partidário e eleitoral

A Polícia Federal realizou uma operação contra desvios nos fundos partidário e eleitoral do partido PROS, que foi incorporado pelo Solidariedade em 2023. Sete mandados de prisão preventiva e 46 de busca e apreensão foram cumpridos em Goiás, São Paulo, Paraná e DF, resultando na prisão de seis pessoas. O grupo criminoso teria desviado R$ 36 milhões destinados ao financiamento eleitoral, e a investigação aponta para crimes diversos, como organização criminosa e lavagem de dinheiro. A operação busca bloquear os recursos desviados e indisponibilizar 33 imóveis do grupo.

Moraes determina transferência de militares envolvidos em plano golpista para Brasília

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a transferência para Brasília de dois militares, Mário Fernandes e Rodrigo Bezerra, acusados de envolvimento em um plano de golpe de Estado. Os militares, que estavam presos no 1º Batalhão de Polícia do Exército no Rio de Janeiro desde 19 de novembro, agora serão levados ao Comando Militar do Planalto. A decisão prevê que os presos possam receber visitas de suas famílias. Os dois estão ligados a um grupo chamado 'Kids Pretos', que tramou ações criminosas visando a prisão e assassinato de importantes autoridades em 2022.

Oposição rebate relatório da PF com 'contra-relatório' sobre golpe

A oposição no Senado apresentou um 'contra-relatório' de 33 páginas para contestar as conclusões da Polícia Federal no inquérito sobre Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto, com foco no que é conhecido como golpe. O documento alega que o relatório da PF, que possui 884 páginas, foi 'encomendado' e apresenta diversas contradições. Além disso, a oposição argumenta que a PF não conseguiu provar a conexão direta de Bolsonaro com o golpe e que suas opiniões sobre urnas eletrônicas são apresentadas como se fossem crimes, ressaltando a falta de evidências e validade dos indiciamentos.

Defesa de Bolsonaro nega envolvimento em plano golpista e aponta traição militar

A defesa de Jair Bolsonaro atribui um suposto plano golpista a militares, insinuando que o ex-presidente poderia ser traído. Embora seu advogado reconheça a existência de propostas golpistas, ele afirma que Bolsonaro não concordou com elas. Segundo a Polícia Federal, a investigação revelou tentativas de manter Bolsonaro no cargo e planejou a formação de um gabinete de crise. O ex-presidente minimiza as acusações, garantindo que as discussões estavam dentro dos limites constitucionais. Especialistas, contudo, criticam a legalidade deste plano, indicando que suas propostas carecem de apoio jurídico adequado.

Governo envia PEC da segurança pública ao Congresso até março

A proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, apresentada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, deve ser enviada ao Congresso até março de 2024. Antes disso, reuniões serão realizadas com governadores para alinhar pontos da proposta e minimizar a resistência no Legislativo. APEC visa ampliar os poderes da Polícia Federal e criar uma nova corporação, a Polícia Ostensiva Federal, que atuará em áreas críticas como ferrovias e hidrovias. O objetivo principal é aumentar a eficiência e a integração das forças de segurança em todo o Brasil, buscando uma estrutura unificada.

Descoberto plano de golpe com documentos comprometedores apreendidos pela PF

A Polícia Federal (PF) encontrou um pendrive com documentos de planejamento para um golpe de Estado no Brasil, apreendido com o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, conhecido como 'Kid Preto'. Os arquivos, parte das investigações da Operação Luneta, descrevem ações para anular as eleições de 2022 e manter Jair Bolsonaro no poder. Além do planejamento, uma carta de um discurso pós-golpe foi encontrada, evidenciando a conexão com o ex-presidente. Esses materiais revelam um esforço articulado para justificar ações autoritárias, reforçando a proposta de intervenção militar contra o Supremo Tribunal Federal.

Jair Bolsonaro se diz perseguido e pondera sobre refúgio em embaixada

O ex-presidente Jair Bolsonaro, indiciado pela Polícia Federal por uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, afirmou se sentir 'perseguido' e não descarta a possibilidade de buscar refúgio em uma embaixada. O comentário vem em meio à crescente pressão sobre ele desde que as investigações começaram. Bolsonaro, que assumiu a presidência de forma controversa e depois enfrentou diversas críticas, está agora enfrentando um cenário legal complicado e possíveis repercussões políticas. O futuro político do ex-presidente permanece incerto, enquanto ele busca alternativas para lidar com as acusações.

Marinha nega participação em plano golpista apesar de relatório da PF

Após a divulgação de um relatório da Polícia Federal que sugere a participação do ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, em um plano golpista envolvendo Jair Bolsonaro, a Marinha fez uma declaração negando mobilizações de tropas ou tanques para qualquer ação contrária à democracia. Em uma nota, a instituição esclareceu que não houve ordens para ações que comprometesse o Estado Democrático de Direito. Apesar disso, a PF registrou mensagens que indicam que Garnier apoiava o plano golpista, revelando a tensão em relação à conduta de figuras militares durante o período político recente.