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Hezbollah promete vingança após explosões atribuídas a Israel

Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, declarou que explosões de pagers e walkie-talkies do grupo são uma declaração de guerra de Israel. Ele culpou o governo israelense pelo ataque, que resultou em 37 mortes e mais de 3.000 feridos, considerando a ação um golpe sem precedentes. O Hezbollah possuía 4.000 pagers para evitar rastreamento por celulares. Nasrallah prometeu vingança e afirmou que o grupo está preparado para uma ofensiva israelense no sul do Líbano, considerando isso uma oportunidade histórica. O ataque intensificou as tensões já elevadas entre Israel e o Hezbollah na região.

Fotógrafo captura impacto de bomba em prédio no Líbano

Na última sexta-feira, um fotógrafo da Associated Press, Hassan Ammar, registrou o exato momento em que uma bomba atingiu um prédio em Tayouneh, Beirute. O ataque, realizado pelo exército israelense, visava supostas instalações do Hezbollah localizadas no edifício. Ammar, que cresceu na área e foi previamente alertado sobre o alvo, conseguiu se posicionar a uma distância segura para capturar a cena do impacto. Apesar dos danos significativos à estrutura, que acabou reduzida a escombros, não foram registrados feridos ou vítimas neste incidente que repercute mundialmente.

Netanyahu assume responsabilidade por ataque explosivo contra Hezbollah

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou que autorizou um ataque ao Hezbollah em setembro, usando explosivos em pagers, um fato que não havia sido assumido anteriormente. Essa operação, que se combinou com outro ataque contra walkie-talkies no dia seguinte, resultou na morte de mais de 37 pessoas e deixou cerca de 3 mil feridos. A confissão ocorreu durante uma reunião do Conselho de Ministros, onde ele comunicou a decisão a seu porta-voz, Omer Dostri. O ataque marca uma intensificação no confronto entre Israel e o grupo extremista libanês, gerando crescente tensão na região.

Israel ataca e mata dois comandantes do Hezbollah no Líbano

As Forças de Defesa de Israel anunciaram, neste domingo, a morte de dois comandantes do Hezbollah em ataques na região de Khiam, no sul do Líbano. Um dos mortos é Youssef Ahmad Nun, membro da Força Radwan, grupo de elite responsável por ataques a Israel. O outro, Farouk Amin Alasi, também foi assassinado pela Força Aérea de Israel, e é conhecido por suas operações na área. As IDF continuam com ataques aéreos e operações terrestres, localizando armamentos do Hezbollah. A situação na região é tensa, com força total das operações israelenses contra ameaças terroristas persistentes.

Israel elimina comandante do Hezbollah em ataque aéreo no Líbano

Israel confirmou a morte de Jaafar Khader Faour, comandante da divisão de foguetes do Hezbollah, durante um ataque aéreo no sul do Líbano. O exército israelense o acusou de ter dado a ordem para atacar Israel em outubro de 2023, em apoio ao Hamas na Faixa de Gaza. Faour também foi o responsável pelos foguetes que resultaram na morte de doze crianças israelenses em um campo de futebol em julho. Após sua morte, o Hezbollah lançou 130 foguetes contra o norte de Israel, ferindo onze pessoas em Tira, enquanto a vacinação contra a poliomielite prossegue em Gaza.

Naim Qassem é o novo líder do Hezbollah após morte de Nasrallah

Naim Qassem foi nomeado como novo líder do Hezbollah, substituindo Hassan Nasrallah, que morreu em um ataque israelense recente em Beirute. Com uma carreira de mais de trinta anos no grupo extremista, Qassem era anteriormente o número dois da organização e foi escolhido pelo conselho da Shura para ocupar a posição máxima na terça-feira (29). A figura sênior, que tem uma história rica na política libanesa e no ativismo xiita, está comprometida em continuar lutando contra Israel. Ele também pediu um cessar-fogo, mas afirmou que o grupo não desistirá de suas armas.

Argentina identifica líder do Hezbollah na América Latina

A ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, revelou a identidade de Hussein Ahmad Karaki, chefe de operações do Hezbollah na América Latina, durante uma coletiva de imprensa. Karaki, que vive no Líbano, é acusado de ser responsável pelos atentados terroristas na Argentina na década de 1990, incluindo o ataque à Embaixada de Israel e à AMIA. Bullrich expôs que Karaki recrutou terroristas e organizou logística para os ataques. O governo argentino busca sua prisão internacional, destacando seu envolvimento com o crime organizado e o aumento das atividades do Hezbollah na região.

Eua não encontram provas de bunker do Hezbollah em hospital de Beirute

O governo dos Estados Unidos questionou as alegações de Israel sobre a suposta utilização de um hospital em Beirute pelo Hezbollah como um bunker para esconder 500 milhões de dólares. O secretário de Defesa, Lloyd Austin, afirmou que não foram encontradas evidências concretas da exata localização do esconderijo. Por sua vez, Israel defende que o bunker é fruto de atividades terroristas e apresenta detalhes a respeito de construções vizinhas que serviriam como entradas. O hospital mencionado, Al-Sahel, categoricamente rejeitou as acusações, e pedidos de verificação por parte do Exército libanês foram realizados.