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Israel elimina comandante do Hezbollah em ataque aéreo no Líbano

Israel confirmou a morte de Jaafar Khader Faour, comandante da divisão de foguetes do Hezbollah, durante um ataque aéreo no sul do Líbano. O exército israelense o acusou de ter dado a ordem para atacar Israel em outubro de 2023, em apoio ao Hamas na Faixa de Gaza. Faour também foi o responsável pelos foguetes que resultaram na morte de doze crianças israelenses em um campo de futebol em julho. Após sua morte, o Hezbollah lançou 130 foguetes contra o norte de Israel, ferindo onze pessoas em Tira, enquanto a vacinação contra a poliomielite prossegue em Gaza.

Tensão no Líbano: Israel ataca Hezbollah após trégua breve

O Exército israelense iniciou bombardeios contra o Hezbollah no sul do Líbano, apenas três dias após um cessar-fogo. Segundo as forças israelenses, os ataques foram uma resposta a atividades suspeitas que representavam uma ameaça. Entre os incidentes citados, a força aérea israelense bombardeou alvos ligados ao Hezbollah, afirmando ter identificado terroristas se aproximando de estruturas do grupo. O cessar-fogo, mediado internacionalmente, buscava pôr fim a um ano de confrontos, mas rapidamente se deteriorou, com ambos os lados se acusando de violações. A situação continua tensa e sob vigilância internacional.

Cessar-fogo é considerado vitória para o Hezbollah, afirma Naim Qassem

Naim Qassem, o chefe do Hezbollah, declarou que o recente cessar-fogo entre seu grupo e Israel no Líbano é uma vitória significativa para o Hezbollah. Ele elogiou a alegria dos libaneses ao retornarem para casa, contrastando com a suposta desolação do lado israelense. Durante sua primeira manifestação desde o acordo, Qassem assegurou que o Hezbollah continuará suas atividades de apoio à Palestina e irá ajudar na reconstrução das áreas devastadas no sul do Líbano. Apesar da trégua, ele enfatizou que a luta contra Israel não chegará ao fim, prevendo reorganizações e novas ações futuras.

Embaixador israelense fala sobre cessar-fogo e relações com Brasil

Em entrevista ao R7, o embaixador israelense Mattanya Cohen falou sobre o recente acordo de cessar-fogo com o Hezbollah, destacando a importância dessa trégua de 60 dias para os 60 mil israelenses forçados a deixar suas casas na fronteira com o Líbano. Cohen ressaltou a gravidade da guerra contra o Hamas, que já causou 1.200 mortes, e expressou esperança de que a situação melhore, incluindo um possível retorno das relações com o Brasil após um período de tensão, enfatizando que o Brasil continua a ser um país admirado em Israel.

Mandado de prisão contra Netanyahu ativa resposta de sete países europeus

Sete países europeus já manifestaram que prenderão Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, caso ele entre em seus territórios, a partir do mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI). Essa decisão abrange também outras figuras, como o ex-ministro de Defesa Yoav Gallant e o líder do Hamas, Mohammed Deif, devido a crimes de guerra na Faixa de Gaza entre outubro de 2023 e maio de 2024. A Hungria foi o único país a declarar explicitamente que não cumprirá o mandado, desafiando a autoridade do TPI, enquanto os demais países permanecem em posição ambígua.

Argentina defende Israel e rejeita mandado de prisão do TPI contra Netanyahu

Nesta quinta-feira, o governo argentino, liderado pelo presidente Javier Milei, decidiu rejeitar o mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant, afirmando que tal ordem ignora o direito de defesa de Israel. Milei defendeu a posição de seu país, alegando que a criminalização da legítima defesa de uma nação que enfrenta ataques brutais distorce a justiça internacional. A Argentina, que apoia Israel, apelou à comunidade global para condenar as ações do Hamas e do Hezbollah, buscando uma paz justa e duradoura na região.

Fotógrafo captura impacto de bomba em prédio no Líbano

Na última sexta-feira, um fotógrafo da Associated Press, Hassan Ammar, registrou o exato momento em que uma bomba atingiu um prédio em Tayouneh, Beirute. O ataque, realizado pelo exército israelense, visava supostas instalações do Hezbollah localizadas no edifício. Ammar, que cresceu na área e foi previamente alertado sobre o alvo, conseguiu se posicionar a uma distância segura para capturar a cena do impacto. Apesar dos danos significativos à estrutura, que acabou reduzida a escombros, não foram registrados feridos ou vítimas neste incidente que repercute mundialmente.

Netanyahu assume responsabilidade por ataque explosivo contra Hezbollah

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou que autorizou um ataque ao Hezbollah em setembro, usando explosivos em pagers, um fato que não havia sido assumido anteriormente. Essa operação, que se combinou com outro ataque contra walkie-talkies no dia seguinte, resultou na morte de mais de 37 pessoas e deixou cerca de 3 mil feridos. A confissão ocorreu durante uma reunião do Conselho de Ministros, onde ele comunicou a decisão a seu porta-voz, Omer Dostri. O ataque marca uma intensificação no confronto entre Israel e o grupo extremista libanês, gerando crescente tensão na região.