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O governo federal anunciou a segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU), programado para 2025 e com previsão de edital em julho. Serão 3.352 vagas distribuídas em 35 órgãos públicos, com salários de até R$ 16,4 mil. As provas ocorrerão em duas fases: a objetiva no dia 5 de outubro e a discursiva em 7 de dezembro. A ministra Esther Dweck comentou sobre inovações na identificação dos candidatos, visando maior segurança. Além disso, haverá políticas afirmativas para aumentar a participação feminina, refletindo dados da edição anterior, onde muitas mulheres foram aprovadas apesar da maior inscrição.

O Congresso Nacional está focado em discutir a anistia relacionada aos eventos de 8 de janeiro, enquanto a corrupção se torna um tema recorrente nas manchetes. Recentemente, o Supremo Tribunal Federal confirmou a prisão do ex-presidente Fernando Collor, que, após mais de 30 anos, foi detido por corrupção ocorrida durante sua passagem como senador. O ministro da Previdência, Carlos Lupi, enfrenta pressão por denúncias relacionadas ao INSS. Além disso, Lula está sob fogo cruzado por aumentar os salários de 323 aliados em estatais, exacerbando tensões políticas, especialmente diante da investigação sobre respiradores na pandemia.

O governo Lula admite que a repercussão sobre a fraude no INSS desgastou sua imagem, embora acredite que é possível reverter a situação. A estratégia envolve apontar que o problema começou na gestão do ex-presidente Bolsonaro. O ministro da Previdência, Carlos Lupi, irá defender essa posição em audiência na Comissão de Previdência. Até agora, 211 mandados de busca foram cumpridos e seis pessoas afastadas. Lupi, apesar de estar sob investigação por demora em agir, não deve ser demitido, pois a saída dele geraria novos desafios políticos para o presidente, que enfrenta baixa popularidade.

Uma pesquisa da AtlasIntel, divulgada em 28 de abril de 2025, revela que a desaprovação do governo Lula caiu para 50,1%, uma diminuição de 3,5% em relação ao levantamento anterior. A aprovação do presidente aumentou para 46,1%. O estudo realizou entrevistas com 5.419 pessoas entre os dias 20 e 24 de abril. Enquanto 47,7% avaliaram o governo como ruim ou péssimo, 40,2% o consideraram ótimo ou bom. A pesquisa ebobocou também a percepção de que 9,6% consideram o governo regular e 3,8% não souberam opinar sobre a administração atual do presidente.

O Ministério da Gestão anunciou que o Concurso Nacional Unificado (CNU) de 2025 oferecerá 3.352 vagas em 35 órgãos e institutos federais. Os candidatos poderão se inscrever para múltiplos cargos, priorizando suas opções. O edital será publicado em julho, com provas divididas em duas etapas: a objetiva em 5 de outubro e a dissertativa em 7 de dezembro. Das vagas disponíveis, 2.844 são para nível superior e 508 para nível médio, com muitas oportunidades em Brasília e outras regiões. Os resultados devem ser divulgados em fevereiro de 2026, conforme cronograma do concurso.

Uma pesquisa da AtlasIntel, divulgada em 28 de abril de 2025, revela que a desaprovação ao governo de Lula caiu para 50,1%, enquanto sua aprovação subiu para 46,1%. Esses números representam uma melhora em comparação a março, quando 53,6% desaprovavam e 44,9% aprovavam. A avaliação do governo também melhorou, com 40,2% considerando-o bom ou ótimo. Além disso, pela primeira vez desde dezembro, a imagem pessoal de Lula é majoritariamente positiva, alcançando 53%. As expectativas econômicas também refletem otimismo, com 41% acreditando em uma melhoria na situação familiar nos próximos seis meses.

Quatro deputados do Podemos retiraram apoio à urgência do projeto de anistia a golpistas do 8 de janeiro após o presidente da Câmara, Hugo Motta, resistir à pressão bolsonarista. A proposta, vista como uma alternativa para reabilitar politicamente Jair Bolsonaro, ganhou inicialmente suporte de nove parlamentares. A presidenta do partido, Renata Abreu, e outros representantes expressaram preocupação com a proposta atual, defendendo uma modulação nas penas. Embora a retirada de apoio seja simbólica, o governo enfrenta uma ofensiva de oposição e busca prioridades em emprego, saúde e educação, em detrimento da anistia.