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Escândalo das Joias: PF diz que investigados combinaram versão para proteger Bolsonaro

A Polícia Federal descobriu que os investigados no caso das joias combinaram uma versão falsa dos fatos para proteger Jair Bolsonaro. Osmar Crivelatti e Marcelo Câmara mentiram sobre a ida das joias aos EUA, tentando desviar a investigação. Crivelatti, afastado do cargo e Câmara, ex-assessor de Bolsonaro, deram depoimentos contraditórios e enganosos, tentando esconder a verdade. A PF aponta que a estratégia era confundir e proteger Bolsonaro, omitindo o envio das joias ao exterior. O relatório da PF ressalta que os investigados se uniram para tentar encobrir a prática de atos ilícitos, revelando um esquema de obstrução

Fachin destaca a força da democracia brasileira durante inquérito sobre tentativa de golpe

Durante um evento em Porto Alegre, o ministro do STF, Luiz Edson Fachin, comentou as sérias conclusões do inquérito da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe após as eleições de 2022. Fachin destacou que, embora os fatos sejam alarmantes, a democracia brasileira se mostra mais forte e sólida. Ele mencionou o indiciamento de 37 indivíduos, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, ressaltando a importância de que as instituições cumpram seu papel legal sem excessos. O ministro expressou confiança nas forças civis para respeitar o processo eleitoral e a soberania popular, prevendo um futuro estável.

Gravação revela que Bolsonaro teria avalizado plano golpista

O general Mário Fernandes, preso na Operação Contragolpe da Polícia Federal, revelou em gravação que o ex-presidente Jair Bolsonaro teria dado a aprovação para um plano de golpe que deveria ser executado até o final de dezembro de 2022. A operação, realizada na terça-feira, visa capturar cinco militares suspeitos de planejar a morte do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes. A conversa comprometedora foi incluída no relatório de inteligência da investigação em andamento sobre as ameaças à democracia brasileira.

Delação de Mauro Cid sob ameaças de anulação após omissões

A Polícia Federal (PF) informou que Mauro Cid, ex-auxiliar de Jair Bolsonaro, pode ver sua delação premiada anulada devido à omissão de informações sobre um plano de assassinato envolvendo Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. Após um depoimento de mais de três horas, ficou claro que Cid apagou dados de seu computador antes de fechar o acordo. Ele foi acusado de descumprir cláusulas do pacto, e documentos revelaram sua conexão com golpistas que elaboraram o complô. A situação pode resultar em severas consequências para Cid, que estava tentando obter benefícios judiciais com a colaboração.

Polícia Federal indicia fuzileiro por ameaçar família de Moraes

A Polícia Federal indiciou o fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira e seu irmão, Oliverino de Oliveira Júnior, por ameaças à filha do ministro Alexandre de Moraes. Acusados de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, ambos estão presos desde maio, após envio de 41 e-mails anônimos com ameaças de morte. Após a prisão, Moraes se declarou impedido de apurar as ameaças contra sua família, transferindo a investigação para a ministra Cármen Lúcia. A defesa dos indiciados alegou surpresa e ausência de provas que os vinculem às ameaças enviadas, buscando arquivar a investigação.

Polícia Federal detém 27 pessoas em votação tranquila das eleições municipais

No segundo turno das eleições municipais, a Polícia Federal deteve 27 pessoas por suposta prática de crimes eleitorais, sendo 22 ligadas especificamente a esses delitos. Apesar dos incidentes, o governo e o Tribunal Superior Eleitoral garantiram que a votação em 51 municípios brasileiros ocorreu com tranquilidade. Um total de R$ 93,6 mil em bens e valores foi apreendido, incluindo um veículo em Campina Grande (PB). O Ministério da Justiça registrou 31 ocorrências relacionadas a crimes eleitorais. A presidente do TSE, Cármen Lúcia, destacou a importância do dia ser de alegria democrática, sem violência.

Deputado bolsonarista protagoniza embate com a Polícia Federal em operação

O deputado bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO) teve um confronto com agentes da Polícia Federal durante uma operação em sua residência em Goiânia na manhã desta sexta-feira, 25 de outubro. Ao serem recebidos, o deputado expressou sua insatisfação, chamando a PF de 'Gestapo' do STF, referindo-se ao ministro Alexandre de Moraes, que autorizou a ação. A operação, envolvendo 60 policiais e 18 mandados, investiga uma suposta associação criminosa para desvio de recursos públicos da cota parlamentar. Durante a ação, a PF encontrou dinheiro em um cofre, mas não o apreendeu.

Desembargador aposentado é investigado após PF apreender R$ 2,7 milhões em casa

Na manhã de 24 de outubro de 2024, a Polícia Federal realizou uma operação que resultou na apreensão de R$ 2,7 milhões em dinheiro vivo na residência do desembargador aposentado Júlio Roberto Siqueira Cardoso, em Mato Grosso do Sul. A ação faz parte de uma investigação sobre desembargadores suspeitos de venda de sentenças. Além do montante em espécie, foram coletados documentos e equipamentos eletrônicos. Júlio Roberto, com 40 anos de carreira no Judiciário, está sob investigação de crimes relacionados à corrupção, incluindo lavagem de dinheiro e organização criminosa.