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Câmara aprova urgência para cortes de gastos com tensão nas votações

Em uma votação tensa realizada em 4 de dezembro de 2024, a Câmara dos Deputados aprovou a urgência para duas propostas de lei relacionadas aos cortes de gastos do governo Lula. O projeto de lei complementar (PLP) obteve 260 votos favoráveis e a proposta de lei (PL) teve 267, ambos superando por pouco o quórum necessário. A aprovação foi impulsionada pela articulação do presidente da Câmara, Arthur Lira. Apesar da vitória, o governo enfrenta insatisfação entre os parlamentares sobre a liberação de emendas orçamentárias no valor de R$ 7,8 bilhões reservadas para as obras.

Hugo Motta discute PL da anistia com imparcialidade na Câmara

O presidente da Câmara, Hugo Motta, anunciou que o PL da anistia será discutido em uma reunião de líderes nos próximos dias. Ele destacou que esse projeto, que busca o perdão para os presos do 8 de Janeiro, é o tema mais divisivo na Câmara. Motta afirmou que abordará a questão com a maior imparcialidade possível. O ex-presidente Arthur Lira havia retirado a proposta da CCJ, o que gerou descontentamento na oposição. Além disso, Motta não priorizará pautas de costumes, afirmando que há temas mais urgentes a serem tratados no momento.

Hugo Motta exalta legado de Arthur Lira em campanha pela presidência da Câmara

O deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) destaca o legado do presidente Arthur Lira (PP-AL) em seu discurso de candidatura à Presidência da Câmara, enfatizando suas realizações históricas. Motta, que conta com o apoio de Lira, destaca a importância de um equilíbrio na distribuição de relatorias, propondo que mulheres liderem projetos essenciais. Ele reforça a necessidade de garantia das prerrogativas parlamentares, especialmente em relação à imunidade. Além de Motta, concorrem pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) e Marcel Van Hattem (Novo-RS), que expressam suas visões políticas divergentes nos discursos pré-eleição.

Câmara reafirma legalidade das emendas após questionamento de Dino

A Câmara dos Deputados respondeu ao ministro do STF, Flávio Dino, sobre a legalidade das emendas parlamentares. O documento, entregue com pouco tempo de atraso, reafirma que as orientações do Poder Executivo foram seguidas para a inclusão das emendas. Dino questionou a falta de transparência e havia suspendido R$ 4,2 bilhões em repasses relacionados a estas emendas. Ele determinou ainda que a Câmara publicasse as atas das votações para que os pagamentos possam ser efetuados somente após o cumprimento das exigências estabelecidas pelo STF em uma decisão anterior, visando maior clareza nas destinações.

Flávio Dino exige respostas da Câmara sobre emendas de comissão até as 20h

Flávio Dino, ministro do STF, estabeleceu um prazo até as 20h desta sexta-feira para que a Câmara dos Deputados forneça respostas claras sobre quatro questões específicas relacionadas a emendas de comissão que ainda não foram pagas. Após a Câmara enviar informações que não atenderam às suas dúvidas, Dino formulou um questionário em busca de esclarecimentos, incluindo quando as emendas foram aprovadas e as regras que regem o processo. A decisão dele levou à suspensão do pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas, levantando questões sobre a legalidade e a transparência do processo.

Câmara dos Deputados aprova urgência em projetos de corte de gastos

Na quarta-feira, 4 de dezembro de 2024, a Câmara dos Deputados aprovou a urgência de dois projetos do governo Lula para corte de gastos. O Projeto de Lei Complementar (PLP) recebeu 260 votos a favor, superando a quantidade mínima por apenas três votos, enquanto o Projeto de Lei (PL) teve 267 votos favoráveis. A votação contou com a unidade de partidos como Avante e PC do B, enquanto o Novo rejeitou. Os projetos visam limitar o ganho real do salário mínimo e autorizar o governo a restringir créditos tributários diante de déficits, potencializando a análise direta no plenário.

Governo enfrenta dificuldades para aprovar cortes de gastos na Câmara

O presidente da Câmara, Arthur Lira, destacou a falta de votos da base do governo Lula para aprovar a urgência dos projetos de corte de gastos. O governo precisa da aprovação rápida para enviar uma sinalização de responsabilidade fiscal ao mercado ainda neste ano. Apesar das turbulências e insatisfações entre parlamentares, a votação das urgências ocorrerá nesta quarta-feira. Lira reconhece a dificuldade do cenário político, acentuada por novas diretrizes impostas pelo ministro Flávio Dino. A Advocacia-Geral da União busca alinhar a decisão de Dino com os interesses do Congresso sobre as emendas parlamentares.

CCJ aprova PEC que pode abolir o aborto no Brasil

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 164 de 2012, que visa proibir o aborto em todas as circunstâncias no Brasil, alterando o artigo 5º da Constituição para reconhecer o “direito à vida desde a concepção”. A proposta foi aprovada com 35 votos a favor e 15 contra e agora segue para uma comissão especial, que ainda precisa ser criada. Durante a votação, houve protestos intensos contra a PEC, que foram contidos pela polícia legislativa, evidenciando a polarização social em torno do tema.