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Acordo na COP29: Muitas promessas, pouco efeito real para o clima

Na COP29, quase 200 países acordaram em triplicar o financiamento para ajudar as nações em desenvolvimento a combater mudanças climáticas, totalizando US$ 300 bilhões anuais até 2035. Contudo, o acordo resultante de discussões intensas gerou críticas, pois muitos consideraram suas promessas insuficientes, indicando que o compromisso não abrange a extensão necessária. O aumento da temperatura global se aproxima de 1,5°C, um limite crítico. O financiamento prometido está longe dos trilhões que países vulneráveis alegam precisar, tornando a implementação de metas ambiciosas ainda mais difícil diante da pressão fiscal enfrentada pelos países desenvolvidos.

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COP30: Conferência do clima em Belém enfrenta problemas e frustrações globais

A COP30, realizada em Belém, foi marcada por ausências significativas de líderes globais e vários problemas logísticos, como altas tarifas de hospedagem e infraestrutura inadequada. A conferência teve um incêndio e uma tentativa de invasão no 2º dia, além de filas longas nos poucos restaurantes disponíveis, que cobravam preços exorbitantes. A mensagem final aprovada, “Mutirão Global”, decepcionou muitos, pois não estipulou prazos concretos para cortar o uso de combustíveis fósseis. O evento, que buscava ser um marco na luta contra as mudanças climáticas, deixou um sentimento de frustração entre os participantes e especialistas presentes.

COP30: Países produtores de petróleo bloqueiam compromissos climáticos importantes

Na COP30, realizada em Belém, a ministra da Transição Ecológica da França, Monique Barbut, denunciou que países produtores de petróleo como Rússia, Índia e Arábia Saudita estão bloqueando menções à redução do uso de combustíveis fósseis no documento final da conferência. Barbut expressou sua decepção com a proposta atual, que não aborda a mitigação das mudanças climáticas. Além disso, afirmou que muitos países emergentes têm acompanhado essa posição, mostrando que o financiamento para adaptação climática está influenciando decisões que anteriormente apoiavam a redução do uso de petróleo, ignorando até o desmatamento na Amazônia.

ONU cobra segurança e infraestrutura adequada na COP30

Simon Stiell, secretário-executivo da ONU, enviou uma carta ao governo de Lula, pedindo melhorias na segurança da COP30. O documento, endereçado a Rui Costa e André Corrêa do Lago, critica a falha de segurança que permitiu a invasão de 150 ativistas no evento, onde a polícia não interveio. A carta cita condições precárias, como altas temperaturas, alagamentos e infraestrutura inadequada. Além disso, o secretário manifestou preocupação com problemas técnicos, como falta de ar-condicionado, que podem afetar a saúde dos delegados e a segurança do local devido à exposição a eletricidade nas instalações danificadas.

Líderes indígenas se distanciam de tumulto na COP30

Os líderes indígenas do baixo Tapajós, que participaram de uma marcha na COP30, afirmaram não ter apoiado um tumulto que ocorreu quando manifestantes tentaram invadir a área restrita da conferência. Durante o confronto com a segurança, dois seguranças sofreram ferimentos leves. Auricélia Arapium, líder indígena, criticou a reação branda da segurança, sugerindo que foi motivada pelo temor de repercussões negativas. Os manifestantes, que buscavam a demarcação de terras indígenas, desejam diálogo com o presidente Lula, rejeitando receber representantes do governo que não conhecem seus territórios, alegando não serem adequadamente representados.

Desmatamento extremo em Rio Bonito do Iguaçu expõe cidade a tornados devastadores

Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, sofreu severa destruição após um tornado no dia 7 de novembro, resultando em seis mortes e mais de 800 feridos. A devastação é agravada pela perda de 60% da Mata Atlântica na região nos últimos 30 anos, conforme dados do MapBiomas. Em 1985, 56,8% do território era coberto por florestas, mas essa área agora é dominada pela agropecuária, representando 67,9% em 2024. O aumento do desmatamento e a falta de proteção vegetal contribuem para a vulnerabilidade a eventos climáticos extremos, como o tornado recente, colocando a cidade em risco.

Trump critica rodovia em Belém e chama de escândalo ambiental

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou a construção da Avenida Liberdade, uma nova rodovia em Belém, Pará, planejada para facilitar o acesso à COP30, afirmando que a obra resultou na destruição de florestas amazônicas. Ele expressou a opinião de que essa situação se transformou em um 'grande escândalo'. A rodovia, reivindicada como 'sustentável' pelo governo do Pará, enfrenta oposição de ambientalistas locais. O governador Helder Barbalho rebateu as críticas de Trump, sugerindo que ele deveria focar em soluções para as mudanças climáticas e convidou-o a visitar a cúpula com um tacacá, prato típico da região.

Pavilhões inacabados marcam a véspera da COP30 em Belém

A poucos dias do início da COP30, programada para 10 a 21 de novembro, os pavilhões dos países ainda não estavam prontos na Blue Zone, local de reuniões essenciais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou o espaço, que enfrentou sérios problemas estruturais, como falta de água em banheiros e serviço inadequado em restaurantes durante a pré-Cúpula de Líderes. A participação foi inferior em relação às edições anteriores, com apenas 31 chefes de Estado presentes. As falhas foram atribuídas à falta de autorização para a preparação adequada das instalações necessárias para o evento.