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A Nasa informou que os astronautas Barry Butch Wilmore e Suni Williams, que estão a bordo da espaçonave Starliner, permanecerão no espaço até o final de março ou abril, um atraso significativo em relação ao retorno inicialmente programado para fevereiro. Os dois astronautas estão 'presos' na Estação Espacial Internacional há mais de seis meses, após o primeiro voo tripulado da Boeing, que deveria durar apenas uma semana. O adiamento se deve a uma série de problemas com a cápsula Starliner e a necessidade de lançar uma nova tripulação antes que eles possam voltar para casa.

Em 2024, a Nasa apresentou suas dez melhores imagens capturadas da Estação Espacial, destacando a pesquisa e inovação em condições espaciais. Entre elas estão as incríveis fotografias do astronauta Don Pettit, além de experimentos voltados para a produção de células-tronco e o cultivo de tomates em microgravidade realizados por Suni Williams e Jasmin Moghbeli. Jeanette Epps mostrou resultados da impressão 3D de aço inoxidável no espaço. A missão da SpaceX Dragon, que completou sua trigésima operação de reabastecimento, também foi um marco significativo, refletindo os avanços contínuos da exploração espacial.

A Nasa revelou a causa da queda do helicóptero Ingenuity em Marte após quase três anos de operação. Durante o último voo, realizado em janeiro, o equipamento não conseguiu identificar a textura da superfície marciana, o que causou um erro de navegação. O helicóptero, que completou 72 voos e superou as expectativas iniciais, não rastreou características suficientes no solo e, como resultado, perdeu comunicação logo após a descida. A investigação sugere que esse erro levou a danos severos, incluindo a quebra de suas pás do rotor, encerrando sua histórica missão interplanetária.

A Nasa adiou suas missões Artemis para a Lua, agora programadas para 2027, devido a problemas no escudo térmico da nave. O retorno de Donald Trump à presidência gera incertezas sobre o futuro do programa, que possa mudar seu foco para Marte. Apesar dos desafios, a Nasa trabalha para manter sua meta de pousar no polo sul lunar, superando os planos chineses. Os engenheiros resolveram alguns problemas técnicos, mas o escudo já instalado na cápsula Orion pode atrasar ainda mais a missão. A nova administração é vista com otimismo pelos lideres da Nasa e seus parceiros internacionais.

Dirk Schulze-Makuch, astrobiólogo da Technische Universität Berlin, sugere que a missão Viking 1 da Nasa, realizada na década de 1970, pode ter encontrado vida em Marte, mas a água adicionada durante os experimentos a teria exterminado. Na época, as condições ambientais do planeta vermelho eram pouco conhecidas, e os experimentos de detecção de vida foram feitos com base em técnicas da Terra. Schulze-Makuch propõe que, em vez de focar em buscar água, a Nasa deve seguir compostos hidratados e higroscópicos para encontrar vida que possa ter se adaptado às condições áridas de Marte.

A Nasa lançou o LunaRecycle Challenge, um concurso que visa encontrar soluções inovadoras para a reciclagem de lixo na Lua, um desafio crescente com o aumento das missões lunares. Com prêmios de até US$ 3 milhões, o desafio busca tecnologias que diminuam o impacto do lixo, permitindo a fabricação de produtos úteis para a exploração científica. O programa se divide em duas categorias: Prototype Build Track, que foca no desenvolvimento de sistemas para reciclar resíduos sólidos, e Digital Twin Track, que cria réplicas virtuais desses sistemas. O registro requer um formulário específico para participação.

A Nasa, em colaboração com a grife italiana Prada, apresentou o novo uniforme dos astronautas para a missão Artemis III, prevista para 2026. Embora o traje não tenha logotipos da marca, possui detalhes vermelhos inspirados na linha de óculos 'Linea Rossa'. O traje, predominantemente branco, foi projetado para proteger os astronautas das condições adversas do espaço, permitindo a exploração do polo sul lunar. O anúncio foi feito durante o 75º Congresso Internacional de Astronáutica, realizado em Milão. O Artemis III marcará o retorno humano à Lua após cinco décadas, uma etapa significativa na exploração espacial.