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Gisele Bündchen adotou um estilo de vida saudável, fundamentado em uma dieta equilibrada e consciente, que inclui produtos orgânicos e práticas de desintoxicação regulares. Em entrevista à Vogue Paris, a modelo compartilhou seis regras alimentares, começando com um café da manhã nutritivo que envolve água morna e suco de limão. As refeições de sua família priorizam frutas e vegetais frescos, evitando açúcar refinado. Além disso, Gisele reduz o consumo de carne e janta cedo para facilitar a digestão. Ela também realiza detox semestrais, associando isso a retiros que cuidam do bem-estar físico e emocional.

O hábito de comer rápido pode levar a sérios problemas de saúde, como ganho de peso e má digestão, segundo especialistas, incluindo José Viña, professor de Fisiologia. Este comportamento aumenta a ingestão calórica e dificulta a absorção de nutrientes, afetando a microbiota intestinal. Comer lentamente, por outro lado, possibilita uma melhor apreciação da refeição, melhora os níveis de glicose no sangue e ajuda a prevenir doenças como o diabetes tipo 2. Uma alimentação saudável envolve não apenas os alimentos escolhidos, mas também o tempo dedicado e a forma de consumir os pratos para garantir bem-estar.

Pesquisadores descobriram um sítio arqueológico na Alemanha, onde neandertais, que viveram há cerca de 125 mil anos, operavam uma 'fábrica de gordura' para processar sistematicamente carcaças de animais. Análises de 120.000 fragmentos de ossos e 16.000 ferramentas de sílex revelaram que esses humanos antigos ferviam ossos em busca de gordura, essencial para sua dieta. Além disso, evidências de planejamento complexo evidenciam suas habilidades de sobrevivência. Os neandertais demonstraram maior inteligência e sofisticação do que se pensava, organizando caçadas e otimizando o consumo de nutrientes, essencial para a saúde em um ambiente desafiador.

Marion Nestle, nutricionista e autora de 'Food Politics', critica a indústria de alimentos por adotar práticas similares às da indústria tabagista. Ela denuncia o marketing direcionado a crianças e a forte influência do lobby alimentar nas políticas de saúde pública.Segundo Nestle, a responsabilidade por escolhas alimentares não deve recair apenas nas famílias, dado o sistema que prioriza lucros à saúde. Apesar das mudanças na percepção pública sobre nutrição, as recomendações de uma alimentação saudável permanecem as mesmas, enfatizando frutas, verduras e grãos, e sugerindo cautela com alimentos ultraprocessados.

Um estudo analisou 640 biscoitos e concluiu que apenas 4 deles podem ser considerados saudáveis, apresentando quantidades baixas de açúcar, gordura e sal. Apesar de muitos produtos serem rotulados como 'sem açúcar' ou 'ricos em fibras', a maioria não atende aos critérios nutricionais. O projeto BADALI, que visa avaliar alimentos do ponto de vista nutricional, revela a necessidade de escolhas informadas e alerta sobre alegações enganosas nos rótulos. É essencial prestar atenção aos ingredientes e selecionar produtos que realmente ofereçam benefícios à saúde, pois biscoitos muitas vezes são mais prejudiciais do que aparentam.

O governo Lula, por meio do vice-presidente Geraldo Alckmin, anunciou um pacote de medidas para reduzir os preços dos alimentos, incluindo a isenção do imposto de importação de diversos produtos, como carne, café e açúcar. As ações visam facilitar a fiscalização e aumentar a competitividade no setor de proteína animal. Além disso, a proposta inclui o fortalecimento dos estoques reguladores da Conab e um foco na produção de itens da cesta básica, visando a estabilização dos preços. As medidas esperam ser aprovadas em breve e prometem impactar significativamente a economia do país.

Uma pesquisa realizada por Jennifer Di Noia e sua equipe da William Paterson University revelou os alimentos com maior densidade nutricional, fundamentais para a saúde pública. O estudo analisou 47 alimentos, dos quais 41 se destacaram por fornecerem, em média, 10% ou mais do valor diário recomendado de 17 nutrientes essenciais a cada 100 kcal. Os vegetais folhosos, como agrião e espinafre, e crucíferos, como brócolis, lideraram a lista. O estudo enfatiza a importância de uma dieta rica em frutas e vegetais variados, essencial para a prevenção de doenças crônicas e promoção da saúde.