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Aquecimento dos oceanos quadruplica em quatro décadas

Um estudo recente revelou que a taxa de aquecimento dos oceanos quadruplicou nos últimos 40 anos, levando a temperaturas oceânicas recordes em 2023 e início de 2024. As temperaturas estavam aumentando apenas 0,06 graus Celsius por década no final dos anos 1980, mas agora o aumento é de 0,27 graus por década. Essa aceleração é atribuída ao desequilíbrio energético da Terra, que absorve mais energia do Sol. Para mitigar esse aquecimento, é fundamental reduzir as emissões de carbono e estabilizar o clima, evitando aumentos ainda mais alarmantes de temperatura no futuro.

2024 marca temperatura recorde e alerta sobre aquecimento global

Dados do Met Office revelam que 2024 foi o ano mais quente da era moderna, com temperaturas 1,53°C acima dos níveis pré-industriais, superando pela primeira vez a meta de 1,5°C do Acordo de Paris. Este é o décimo primeiro ano consecutivo com aumento de 1,0°C na temperatura média global. Especialistas destacam que este aumento extremo está relacionado à intensificação de gases de efeito estufa. Eventos climáticos como El Niño contribuíram para esses recordes. Os cientistas alertam que a janela para evitar consequências severas está se fechando rapidamente, com riscos crescentes análogos ao colapso de ecossistemas cruciais.

Antártida apresenta 'verdejamento' alarmante: entenda o problema

Pesquisadores revelaram que a Antártida está passando por um acelerado processo de 'verdejamento', com um aumento significativo na cobertura vegetal. Através de dados obtidos por satélites da NASA, constatou-se que de 1986 a 2021 a área vegetativa cresceu de 0,863 km² para 11,947 km², impulsionada pelo aquecimento global na região. As temperaturas na Península Antártica subiram a uma taxa alarmante de 0,34°C por década desde os anos 50. Essa mudança, embora pareça positiva, pode ter consequências devastadoras para o ecossistema local e exige atenção e ações imediatas para mitigar seus efeitos.

Antártida pode ficar sem gelo novamente, alerta estudo ambiental

Um novo estudo revela que a Antártida, atualmente afetada pelo aquecimento global, pode ficar sem gelo novamente nas próximas décadas, possivelmente até 2100. A região não era completamente gelada há mais de 30 milhões de anos, quando era coberta por tundras e florestas de coníferas. O paleoclimatologista Eric Wolff destaca que as altas temperaturas e mudanças nos níveis de dióxido de carbono provocaram esse congelamento. A separação dos continentes, incluindo a abertura da Passagem de Drake, também contribuiu para este fenômeno, tornando a Antártida mais fria e isolada de massas de ar quente.

Geleira Thwaites em derretimento acelerado pode elevar o nível do mar em 3 metros

Cientistas alertam que a geleira Thwaites, localizada na Antártica, está derretendo em um ritmo alarmante, o que pode provocar um aumento significativo no nível do mar global. Estudos realizados desde 2018 pela Colaboração Internacional da Geleira Thwaites indicam que a geleira pode colapsar dentro de 200 anos, resultando em uma elevação do nível do mar de até 3 metros, o que impactaria comunidades costeiras de diversas partes do mundo. A pesquisa revelou que água quente está infiltrando-se por fendas profundas, acelerando o derretimento e expondo mais gelo ao ambiente externo.

Urgente alerta da ONU sobre elevação recorde do nível do mar

A ONU emitiu um alerta sobre a elevação recorde do nível do mar, de acordo com um relatório da OMM divulgado recentemente. O estudo revela que áreas do Pacífico sofreram um aumento de 15 cm nos últimos 30 anos, em contraste com a média global de 9,4 cm. Durante visita a Tonga, o secretário-geral da ONU, António Guterres, enfatizou a urgência da situação, destacando que a poluição e o aquecimento global estão devastando os oceanos. Os impactos já afetam comunidades costeiras, sendo a adaptação e investimento em resiliência essenciais para mitigar os danos futuros.

Naufrágio de iate de luxo provoca discussão sobre fenômenos meteorológicos

Um iate de luxo com 22 pessoas afundou na costa da Sicília, na Itália, devido a um fenômeno meteorológico, que pode ter sido causado pelo aquecimento global. Inicialmente considerado tornado ou tromba d'água, especialistas agora sugerem que o evento pode ter sido uma rajada descendente, um fenômeno que tem se tornado mais frequente devido às mudanças climáticas. O climatologista Luca Mercalli explica que é essencial observar visualmente as condições para determinar o evento exato. As rajadas descendentes podem gerar ventos de até 150 km/h, apresentando riscos significativos em regiões afetadas por tempestades intensas.

Recorde de Calor: Mundo Atinge Dia Mais Quente da História

O mundo registrou no dia 21 de julho de 2024 a temperatura média global mais alta já registrada, atingindo 17,09°C. Este fenômeno reportado pelo observatório Copernicus revela um aumento significativo nas temperaturas, superando o registro anterior de 17,08°C, estabelecido em julho de 2023. Junho de 2024 marca o décimo terceiro mês consecutivo de calor extremo, refletindo uma tendência alarmante de aquecimento global que escalonou desde junho de 2023. Cientistas e autoridades estão preocupados, uma vez que a situação indica uma emergência climática, com temperaturas atingindo 2°C acima dos níveis pré-industriais.