A Anvisa proibiu temporariamente a venda e o uso de produtos à base de fenol em procedimentos de saúde e estéticos no Brasil. A medida foi tomada após a morte do empresário Henrique Silva Chagas durante um peeling de fenol em São Paulo. A decisão fica vigente enquanto são realizadas investigações sobre os potenciais danos associados ao fenol. A substância é considerada invasiva e pode trazer riscos à saúde, como queimaduras permanentes na pele e complicações cardíacas, podendo levar à arritmia e até uma parada cardíaca se não for monitorada corretamente.

Marcelo Camargo, namorado de Henrique Chagas, narra os últimos momentos da vida do empresário após realizar um peeling de fenol em uma clínica em São Paulo. Durante o procedimento, Henrique reclamou de dor intensa e, subitamente, apagou. Com a chegada do SAMU, ele já estava sem batimentos cardíacos, enquanto a esteticista e a clínica não tinham suporte para emergências. A perícia não encontrou o frasco de fenol utilizado. A história chocante revela a falta de preparo e negligência em um procedimento que deveria ser simples.

A Polícia de São Paulo procura a dona de uma clínica de estética após a morte de um empresário que fez um peeling de fenol no local. O paciente morreu depois de receber o tratamento de Natalia Becker, que aplicou um produto ácido em seu rosto, anestésico tópico e remédio contra dor. A polícia investiga se houve uma reação alérgica. A clínica foi fechada pela Vigilância Sanitária e a esteticista está sendo procurada para prestar depoimento. O caso é investigado como homicídio.