O governo central do Brasil registrou um déficit primário de R$ 11 bilhões em 2024, representando 0,09% do PIB, conforme divulgado pelo Tesouro Nacional. Excluindo despesas relacionadas à calamidade do Rio Grande do Sul, o déficit totalizou R$ 43 bilhões, ou 0,36% do PIB. A meta para o ano era de déficit zero, com um intervalo de tolerância de R$ 28,8 bilhões. Apesar do resultado primário negativo, em dezembro, o governo central apresentou um superávit de R$ 24 bilhões, devido a uma queda significativa nas despesas e um aumento expressivo na receita líquida em comparação com o ano anterior.

A economia brasileira cresceu 1,4% no segundo trimestre de 2024, visando um crescimento acumulado de 2,5% nos últimos doze meses, colocando o país entre os seis mais altos do G20. O crescimento superou as expectativas dos economistas, que projetaram uma alta de 0,9%. Apesar deste resultado encorajador, o desemprego caiu para 6,8%, o menor nível desde 2012, mas a percepção negativa da população persiste. Pesquisas indicam que 47% acreditam que a situação econômica é ruim, um reflexo da inflação e da qualidade precária dos novos empregos gerados na atual recuperação econômica.