A escolha de Paulo Pimenta, ex-chefe da Secom (Secretaria de Comunicação Social), para o cargo de ministro da Reconstrução do Rio Grande do Sul resultará em um conflito entre o governo do Estado, chefiado por Eduardo Leite (PSDB), e o novo órgão. A nomeação representa uma politização da situação no Estado e uma intervenção do governo federal no Rio Grande do Sul, segundo o deputado Aécio Neves. Ele critica a atitude de Lula em abdicar do papel de estadista ao nomear Pimenta, prejudicando o processo de salvar vidas e reconstruir o Estado. Tudo poderia ter sido construído com generosidade, harmonia e desprendimento.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), não fez agradecimento direto ao presidente Lula (PT) durante anúncio de medidas federais para enfrentar a crise no estado. A nomeação de Paulo Pimenta (PT) para uma secretaria causou desconforto no governador, temendo a criação de um governo paralelo. A ausência de agradecimento a Lula foi interpretada como contrariedade. Aliados falam em incomodo e temor de interferência nos recursos do estado. Leite nega incômodos, reforça prioridade no atendimento à população e enfatiza superação de divisões políticas.

A tragédia que devastou o Rio Grande do Sul pode gerar um conflito político entre PT e PSDB no Estado. A nomeação de Paulo Pimenta como ministro de reconstrução do RS desagradou o governador Eduardo Leite. Pimenta, pré-candidato ao governo, se vê pressionado e em uma situação delicada. A fala de Pimenta, ao mencionar guerra, é vista como um erro e sinal de fraqueza diante da gravidade da situação. O PSDB considera José Luiz Datena como possível alternativa para eleições em São Paulo. Aécio Neves destaca a importância do apresentador e afirma que o partido está preparado para um plano B, caso Datena desista.

O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, explicou que a nomeação de Paulo Pimenta como ministro extraordinário no Rio Grande do Sul não tem intenção política. Segundo Costa, Pimenta irá dinamizar e articular as ações do governo federal no Estado, sem executar obras ou ações concretas. A ideia é agilizar as medidas necessárias para atender à população de forma eficiente. Pimenta, gaúcho, tem sido o principal interlocutor do Executivo federal com o governo estadual desde o início da tragédia, coordenando a articulação entre as partes. A nomeação é vista como estratégia para melhorar a atuação do governo na região.

O governador Tarcísio de Freitas assinou a nomeação do procurador Paulo Sérgio de Oliveira e Costa como novo chefe do Ministério Público Estadual de São Paulo. Costa foi o terceiro colocado na lista tríplice votada pela categoria e escolhido por Tarcísio. Com mais tempo de experiência no MP, ele assume o cargo após o favoritismo dentro do grupo ligado a Mario Sarrubbo. A nomeação será publicada no Diário Oficial do Estado. Esta decisão veio após Costa ter liderado a Escola do MP e impactado outras áreas desde 1986.