Luis Roberto Barroso, presidente do STF, classificou como 'tempestades fictícias' as notícias sobre Alexandre de Moraes ter solicitado informações para inquéritos sem seguir o rito oficial. Barroso esclareceu que as informações pedidos estavam relacionadas a investigações já existentes e eram informações públicas. Ele ressaltou que, na qualidade de presidente do TSE, era natural que Moraes buscasse essas informações. Destacou ainda que a informalidade das solicitações não prejudicou a formalização das informações recebidas. Gilmar Mendes, decano do STF, também elogiou a validade das ações de Moraes, desqualificando comparações com episódios da Lava Jato.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu cinco dias para o X (antigo Twitter) explicar irregularidades apontadas pela Polícia Federal em relação ao cumprimento de decisões judiciais. A PF afirmou que uma milícia digital investigada se reorganizou para driblar bloqueios nas redes e que o X permitiu que contas bloqueadas continuassem transmitindo ao vivo. A investigação apontou uma reorganização da milícia para atuar internacionalmente e evitar a Justiça brasileira. Moraes afirmou que a justiça combaterá a aliança entre abuso de poder econômico e políticos extremistas.

A Comissão de Assuntos Judiciários dos EUA acusou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, de censurar a oposição ao governo de Lula, forçando o ex-Twitter a derrubar críticas. O relatório aponta que Moraes ordenou a suspensão de quase 150 contas de críticos do governo brasileiro. O embate entre Moraes e Elon Musk escalou, com Musk chamando o ministro de ditador e draconiano. O documento lista os principais afetados pela censura, incluindo Bolsonaro e outros políticos. A comparação com as medidas de censura nos EUA é mencionada, alertando para possíveis impactos na liberdade de expressão no mundo.