O ministro dos Esportes, André Fufuca, reafirmou seu apoio a Luiz Inácio Lula da Silva durante um evento em Imperatriz, no Maranhão, mesmo enfrentando pressão de seu partido, o Progressistas (PP), para deixar o cargo. Fufuca declarou estar ao lado de Lula, mencionando iniciativas como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida. Ele também reconheceu um erro cometido em 2022 e se comprometeu a ajudar Lula em 2026. Enquanto os Progressistas avaliam sua expulsão, Fufuca demonstra intenção de permanecer no governo e reaproxima-se da base aliada no Congresso.

Celso Sabino, ministro do Turismo, decidiu permanecer no governo Lula, desafiando a cúpula do União Brasil que tenta sua expulsão. A medida indica uma divisão interna no partido entre os líderes que desejam romper com o governo e uma base parlamentar que prefere apoiar Lula, vista como uma estratégia eleitoral mais vantajosa para 2026. Com o apoio de 46 dos 59 deputados da sigla, que assinaram uma carta a favor de sua permanência, Sabino ignora a pressão e o processo disciplinar, enquanto Lula continua a acumular vitórias no Congresso e busca manter ministros do Centrão em sua base.

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) tem respondido veementemente a ataques de bolsonaristas, não deixando passar nenhum deles. Recentemente, ele foi alvo de críticas nas redes sociais por Carla Zambelli (PL-SP), que questionou uma possível nomeação de Boulos para um ministério no governo Lula. Boulos não hesitou em revidar, lembrando que Zambelli teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). Sua postura enérgica, que incluiu desconstruir ataques de Ciro Nogueira e Gustavo Gayer, reforça sua relevância política no cenário atual e suas chances de uma futura nomeação ministerial.

A deputada Gleisi Hoffmann foi indicada para liderar a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) do governo Lula, substituindo Alexandre Padilha, que assume o Ministério da Saúde. Essa mudança ocorre em meio a debates acalorados no Congresso, onde líderes políticos expressaram opiniões divergentes sobre a nomeação. O deputado Sóstenes Cavalcante alertou que a ausência de compartilhamento de ministérios com o centrão pode ser um erro do governo. Marcos Rogério afirmou que, com a nomeação de Gleisi, a oposição se torna desnecessária, sugerindo que é uma escolha ideológica em vez de política, colocando em risco a articulação governamental.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a nomeação de Gleisi Hoffmann para a Secretaria de Relações Institucionais, substituindo Alexandre Padilha, que assume o Ministério da Saúde. A posse de Gleisi está agendada para 10 de março. Apesar de conselhos de aliados para escolher um nome do Centrão, Lula optou por manter um petista na pasta. Gleisi, atual presidente do PT, é vista como uma figura importante dentro do partido, especialmente em tempos difíceis. Ela se comprometeu a dialogar com diversas lideranças políticas em sua nova função no governo federal.

Silvio Costa Filho permanecerá no Ministério de Portos e Aeroportos, apesar de rumores sobre sua possível indicação para a Secretaria de Relações Institucionais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva busca efetuar uma reforma ministerial até sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025, para agregar novos aliados em um cenário de baixa popularidade. Alexandre Padilha pode assumir o Ministério da Saúde, substituindo Nísia Trindade, enquanto Isnaldo Bulhões do MDB é considerado para o cargo de articulação política. Lula expressou insatisfação com ministros que não estão cientes das metas do governo.

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou que o presidente Lula solicitou a inclusão de mais um ministério nas medidas previstas para o corte de gastos essenciais para as metas fiscais do governo. Embora as reuniões entre os ministérios envolvidos tenham avançado, Haddad não revelou qual ministério foi mencionado por Lula. As discussões envolveram áreas como Saúde, Educação, Previdência e Trabalho, com foco em como o pacote será apresentado ao Congresso. Há a previsão de uma reunião com a Defesa, que pode impactar a previdência dos militares, antes da divulgação oficial das medidas.

Macaé Evaristo, deputada estadual pelo PT de Minas Gerais, será a nova ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, cargo que assumirá na próxima semana. Com um orçamento de R$ 529 milhões, a pasta é uma das menos financiadas na Esplanada, mas é de grande interesse para o PT devido aos programas voltados à esquerda. Entre suas prioridades estão o enfrentamento da violência contra crianças, a situação das pessoas em situação de rua e a defesa dos direitos da população idosa. Evaristo planeja avaliar as ações em curso para melhor direcionar recursos e efetivar as demandas sociais.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está buscando uma mulher negra para substituir Silvio Almeida no Ministério dos Direitos Humanos, após a demissão deste último ocasionada por alegações de assédio sexual. Lula visa oferecer uma resposta simbólica ao caso, especialmente considerando que uma das vítimas é Anielle Franco, atual ministra da Igualdade Racial. O Partido dos Trabalhadores (PT) pretende reivindicar a vaga para fortalecer sua posição no governo. A primeira-dama, Janja, está envolvida na decisão sobre a substituição, que deve ser feita com total responsabilidade e sem erros na escolha do novo nome.

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, foi indiciado pela Polícia Federal por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O inquérito investiga desvio de emendas parlamentares destinadas à pavimentação de ruas no Maranhão. O dinheiro foi repassado para uma estatal e utilizado em projetos com empresas de fachada. O ministro, que nega as acusações, é irmão da prefeita da cidade beneficiada. Esta é a primeira vez que um membro do primeiro escalão do governo de Lula atual é indiciado, gerando controvérsia e se transformando em um caso político de destaque.

O ministro de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, planeja nomear o ex-prefeito de Taquari (RS) Emanuel Hassen de Jesus, conhecido como Maneco, como secretário executivo de sua nova pasta. Maneco, atualmente secretário de Comunicação Institucional na Secretaria de Comunicação da Presidência, é visto como favorito para o cargo e pode até mesmo concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados em 2026. A estrutura exata do Ministério da Reconstrução ainda está sendo avaliada, com a previsão de dez cargos, incluindo o secretário executivo e o ministro.