A troca de comando na Petrobras, que surpreendeu o mercado na noite de terça-feira, com a demissão de Jean Paul Prates e a indicação de Magda de Regina Chambriard para a presidência da companhia, não deve significar uma mudança total de rota na empresa, mas definitivamente aumentará sua interlocução com o governo federal e, principalmente, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo a analista política da XP, Júnia Gama, a troca foi feita para tornar a Petrobras uma empresa mais sensível aos interesses do governo, buscando uma relação transparente e direta com o presidente Lula.